Maria, Princesa Real e Condessa de Harewood






























































Maria

Princesa Real e Condessa de Harewood


Marido

Henrique Lascelles, 6.º Conde de Harewood
Descendência

Jorge Lascelles, 7.º Conde de Harewood
Geraldo Lascelles

Casa

Saxe-Coburgo-Gota (1897–1917)
Windsor (1917–1965)
Nome completo


em português: Vitória Alexandra Alice Maria
em inglês: Victoria Alexandra Alice Mary

Nascimento

25 de abril de 1897
 
Chalé Iorque, Sandringham, Norfolk, Reino Unido
Morte

28 de março de 1965 (67 anos)
 

Casa Harewood, Harewood, Yorkshire, Reino Unido
Enterro
Igreja de Todos os Santos, Harewood, Yorkshire, Reino Unido

1 de abril de 1965
Pai

Jorge V do Reino Unido
Mãe

Maria de Teck
Religião

Anglicanismo
Brasão



Vitória Alexandra Alice Maria do Reino Unido ou ainda Maria, Princesa Real e Condessa de Harewood (Chalé Iorque, 25 de abril de 1897 – Casa Harewood, 28 de março de 1965) foi um membro da família real britânica. Foi a sexta usuária do título de Princesa Real. Depois de seu casamento com Henrique Lascelles, 6.º Conde de Harewood, passou a usar o título de Condessa de Harewood.




Índice






  • 1 Família


  • 2 Nascimento


  • 3 Educação


  • 4 Deveres reais


  • 5 Casamento


  • 6 Princesa real


  • 7 Referências





Família |


Seu pai era o príncipe Jorge, Duque de Iorque (depois Jorge V), o segundo filho de Alberto Eduardo, Príncipe de Gales (depois Eduardo VII) e Alexandra da Dinamarca. Sua mãe era a Maria de Teck, a filha mais velha do Francisco, Duque de Teck e Maria Adelaide de Cambridge.



Nascimento |


A princesa Maria nasceu na York Cottage na propriedade de Sandringham em Norfolk, Inglaterra. O seu pai era o príncipe Jorge, Duque de York (depois rei Jorge V do Reino Unido), o segundo filho do príncipe de Gales (depois Eduardo VII) e da princesa de Gales (depois rainha Alexandra). A sua mãe era a duquesa de York (depois rainha Maria), filha mais velha do príncipe Francisco, Duque de Teck e de Maria Adelaide de Cambridge.


Vitória Alexandra Alice Maria recebeu os seus nomes em honra da sua bisavó paterna Vitória , da sua avó paterna, Alexandra da Dinamarca, Princesa de Gales e da sua avó materna, Maria Adelaide. Como nasceu no mesmo dia da sua falecida tia-avó, a princesa Alice do Reino Unido, este nome também foi acrescentado, mas foi sempre conhecida apenas pelo seu último nome próprio, Maria. Sendo bisneta de um monarca britânico (a rainha Vitória), recebeu a forma de tratamento de Sua Alteza, a princesa Maria de York. Em 1898, a rainha Vitória elevou esta forma a Alteza Real. Quando nasceu, Maria estava no quinto lugar da sucessão ao trono britânico.


O seu baptismo realizou-se na Igreja de Santa Madalena, perto de Sandringham, no dia 7 de junho de 1897 e foi celebrado por William Dalrymple Maclagan, Arcebispo de York. Os seus padrinhos foram a rainha Vitória, sua bisavó, o rei Jorge I da Grécia, seu tio-avô, a imperatriz Maria Feodorovna da Rússia, sua tia-avó, o príncipe de Gales Eduardo e a princesa de Gales Alexandra, seus avós paternos, a duquesa de Teck, sua avó materna, a princesa Vitória Alexandra, sua tia paterna, e o príncipe Francisco de Teck, seu tio materno.[1]



Educação |


A princesa Maria foi educada por governantas, mas tinha algumas lições com os seus irmãos, o príncipe Eduardo (depois Eduardo VIII), o príncipe Alberto (depois Jorge VI) e o príncipe Henrique, depois duque de Gloucester. O nascimento deste foi o primeiro de muitos que a foram deixando para trás na linha de sucessão.


A sua educação centrou-se principalmente em línguas, o que a tornou fluente em alemão e francês além do seu inglês nativo. Também tinha um grande interesse por cavalos e corridas. A sua primeira aparição oficial em público aconteceu no dia 11 de junho de 1911 quando esteve presente na coroação dos pais na Abadia de Westminster.



Deveres reais |


Durante a Primeira Guerra Mundial, Maria visitou hospitais e organizações caritativas na companhia da sua mãe, reconfortando soldados britânicos e dando apoio às suas famílias. Um dos projectos no qual fez parte foi o Princess Mary's Christmas Gift Fund, através do qual foram enviados presentes aos soldados e marinheiros britânicos no Natal de 1914, uma iniciativa que custou £ 100 000. Também teve um papel activo na divulgação do movimento de guias britânicas, o VAD. Em 1918, tirou um curso de enfermagem e foi trabalhar para o hospital de Great Ormond Street.


Tornou-se também presidente honorária da Associação de Guias Britânicas em 1920, uma posição que ocupou até à sua morte. Em 1926, tornou-se comandante-em-chefe dos destacamentos da Cruz Vermelha britânica.



Casamento |




Maria com o marido


No dia 28 de fevereiro de 1922, a princesa Maria casou-se com Henry Charles George, Visconde Lascelles, filho mais velho de Henry Lascelles, 5.º Conde de Harewood e da sua esposa, lady Florence Bridgeman of Weston Park. O seu casamento foi a primeira cerimónia real onde esteve presente lady Isabel Bowes-Lyon (depois rainha Isabel), uma amiga da princesa Maria e uma das damas de honra.


A princesa tinha 24 anos e lord Lascelles 39. O casal teve casas em Londres, a Chesterfield House em Yorkshire, a Goldsborough Hall e Harewood House. Enquanto vivia em Goldsborough Hall, a princesa Maria redecorou os seus interiores com a ajuda do arquitecto Sydney Kitson para que esta se tornasse mais apropriada à educação dos seus dois filhos e apoiou o desenvolvimento de uma plantação formal de faias alinhadas ao longo dos muros do terraço sul em frente de uma área de dois quilómetros de tílias. As tílias foram plantadas pelos seus parentes quando estes visitavam a sua casa ao longo da década de 1920, incluindo o seu pai, o rei Jorge V, e a sua mãe, a rainha Maria. A estação de comboio de Goldsborough (agora abandonada) foi construída na aldeia vizinha de Flaxby, assim como as linhas de York e Harrogate para que os convidados da realeza podessem chegar mais facilmente a Goldsborough.


O seu primeiro filho, Jorge, foi baptizado na Igreja de Santa Maria que junta Goldsborough a Cosmo Gordon Lang, no dia 25 de março de 1923 pelo Arcebispo de York. Na missa participaram o rei Jorge V e a rainha Maria.


Depois de se tornar condessa de Harewood após a morte do seu sogro, a princesa Maria mudou-se para Harewood House e também renovou os interiores desta, interessando-se também pela agricultura da casa onde se tornou especialista na criação de cavalos.


Foi dito que Maria não se queria casar com Lascelles, que foram os seus pais que arranjaram o casamento e que ele se declarou a ela depois de perder uma aposta no seu clube. O seu irmão, o príncipe de Gales, a quem era muito chegada, foi contra a ideia de ver a irmã casar com alguém que não amava. Contudo, o filho mais velho de Maria escreveu sobre o casamento dos pais nas suas memórias intituladas "The Tongs and the Bones" e negou estes rumores. Disse que eles se "davam bem juntos e tinham muitos amigos e interesses em comum".


Maria e Lascelles tiveram dois filhos:




  • Jorge Lascelles, 7.º Conde de Harewood (7 de fevereiro de 1923 – 11 de julho de 2011); casado em 1949 com Marion Stein; divorciaram-se em 1967; casou-se novamente em 1967 com Patricia Elizabeth Tuckwell; com descendência.

  • Gerald Lascelles (21 de agosto de 1924 – 27 de fevereiro de 1998); casado em 1952 com Angela Dowding; com descendência; divorciaram-se em 1978; casou-se novamente com Elizabeth Collingwood; com descendência.



Princesa real |


No dia 6 de outubro de 1929, o marido de Maria, que tinha sido elevado a cavaleiro da Ordem da Jarreteira na altura do seu casamento, sucedeu ao seu pai como o 6.º conde de Harewood, visconde Lascelles e barão Harewood. O filho mais velho do casal recebeu o título de cortesia de visconde Lascelles. No dia 1 de janeiro de 1932, Jorge V declarou que a sua única filha deveria ter o título de princesa real.


Maria era muito chegada ao seu irmão velho, o príncipe de Gales, que se tornaria no rei Eduardo VIII e era conhecido por David na família. Após a crise da abdicação, ela e o marido foram visitá-lo ao Castelo de Enzenfeld, perto de Viena. Depois, em novembro de 1947, Maria terá recusado estar presente no casamento da sua sobrinha, a princesa Isabel, com o tenente Philip Mountbatten como forma de protesto pelo facto de o seu irmão David não ter sido convidado, mas disse oficialmente que não esteve na cerimónia por motivos de saúde.[2]


O duque de Windsor seria depois convidado para os casamentos da princesa Margarida e da princesa Alexandra, suas sobrinhas, mas recusou-se a estar presente.


Com o rebentar da Segunda Guerra Mundial, Maria tornou-se controladora-chefe e depois controladora-comandante do Serviço Territorial Auxiliar (rebaptizado de Women's Royal Army Corps em 1949). Nessa função viajou por todo o Reino Unido para visitar as suas unidades, bem como cantinas e outras organizações caritativas. Após a morte do seu irmão mais novo, o duque de Kent, tornou-se presidente da Papworth. Também se tornou chefe e comandante aérea da Princess Mary's Royal Air Force Nursing Service em 1950 e recebeu a posição honorária de general do exército britânico em 1956. Em 1949, os 10th Gurkha Rifles foram rebaptizados de 10th Princess Mary's Own Gurkha Rifles em sua honra.


Após a morte do seu marido em 1947, a princesa real viveu em Harewood House com o seu filho mais velho e a família dele. Tornou-se reitora da Universidade de Leeds em 1951 e continuou com os seus deveres no país e no estrangeiro. Esteve presente na coroação da rainha Isabel II em junho de 1953 e depois representou a sua sobrinha nas comemorações da independência da Trindade e Tobago em 1962 e na Zâmbia em 1964. Uma das suas últimas aparições públicas foi como representante da rainha no funeral da rainha Luísa da Suécia no inicio de março de 1965.


A princesa real também fez história nesse mesmo mês de março de 1965 quando visitou o seu irmão David na London Clinic onde este se encontrava a recuperar de uma cirurgia ocular. A princesa também se encontrou com a sua cunhada, a duquesa de Windsor num dos poucos encontros que as duas tiveram nesta altura. Alguns dias depois também a rainha foi visitar o seu tio e aceitou a presença de Wallis Simpson que lhe fez uma vénia quando entrou. Foi a primeira vez que um membro da família real recebeu oficialmente a esposa do duque.


No dia 28 de março de 1965, a princesa real sofreu um ataque cardíaco fatal durante uma caminhada com o seu filho nos jardins de Harewood House. Tinha 67 anos de idade e foi enterrada em Harewood depois de um funeral privado em York Minster.[3]


Seis monarcas britânicos governaram durante a vida de Maria: a sua bisavó Vitória, o seu avô Eduardo VII, o seu pai Jorge V, os seus irmãos Eduardo VIII e Jorge VI e a sua sobrinha Isabel.



Referências




  1. http://users.uniserve.com/~canyon/christenings.htm#Christenings


  2. Bradford, Sarah (1989). King George VI. London: Weidenfeld and Nicolson. pp. 424. ISBN 0297796674.


  3. Maria, Princesa Real e Condessa de Harewood (em inglês) no Find a Grave




O Commons possui uma categoria contendo imagens e outros ficheiros sobre Maria, Princesa Real e Condessa de Harewood






































































Popular posts from this blog

Angular Downloading a file using contenturl with Basic Authentication

Olmecas

Can't read property showImagePicker of undefined in react native iOS