René Arnoux
René Arnoux | |
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Informações pessoais | |
Nome completo | René Alexandre Arnoux |
Nacionalidade | francês |
Nascimento | 4 de julho de 1948 (70 anos) Grenoble |
Registros na Fórmula 1 | |
Temporadas | 1978-1989 |
Equipes | 5 (Martini, Surtees, Renault, Ferrari e Ligier) |
GPs disputados | 165 (149 largadas) |
Títulos | 0 (3º em 1983) |
Vitórias | 7 |
Pódios | 22 |
Pontos | 181 |
Pole positions | 18 |
Voltas mais rápidas | 12 |
Primeiro GP | ![]() |
Primeira vitória | ![]() |
Última vitória | ![]() |
Último GP | ![]() |
René Alexandre Arnoux (Grenoble, 4 de julho de 1948) é um automobilista francês.
Índice
1 Biografia
1.1 Antes da Fórmula 1
1.2 Martini e Surtees (1978)
1.3 Renault (1979–1982)
1.4 Ferrari (1983–1985)
1.5 Ligier (1986–1989)
1.6 Após a Fórmula 1
2 Estatísticas
3 Todos os resultados de René Arnoux na Fórmula 1
4 Ver também
5 Referências
6 Ligações externas
Biografia |
Arnoux competiu na Fórmula Um de 1978 a 1989, obtendo 7 vitórias, 18 pole positions, 22 podiums e 181 pontos em toda a sua carreira. Competiu na GP Masters, ao lado de outros veteranos da Fórmula 1.
Antes da Fórmula 1 |
Entusiasmou-se cedo pelo automobilismo, e em 1976 disputava a Fórmula 2, onde foi vice-campeão, com um ponto a menos que o vencedor e futuro companheiro de equipe, Jean-Pierre Jabouille. Em 1977 volta à carga e ganha o Europeu de Formula 2 com autoridade.[carece de fontes]
Martini e Surtees (1978) |
Em 1978, começa a sua carreira na Formula 1. Contudo, a pequena equipe Martini não tinha condições para mais altos voos, e antes que a época acabe, esta retira-se. Depois vai substituir o acidentado italiano Vittorio Brambilla na Surtees, mas esta equipe está nas suas horas finais, e pouco havia a fazer. Nenhum ponto.[carece de fontes]
Renault (1979–1982) |
Para o ano de 1979, a Renault escolhe-o para que ele seja o seu segundo piloto, e a primeira oportunidade que ele têm para brilhar é… no Grande Prêmio da França em Dijon-Prenois, onde a batalha final pelo segundo lugar, com o Ferrari do canadense Gilles Villeneuve é hoje em dia considerada como uma das mais brilhantes batalhas da história do automobilismo. Ele pode não ter vencido a batalha contra Villeneuve, mas deixou seu nome estampado na Fórmula 1. O 3º lugar final dá-lhe o seu primeiro podium de sempre, fato que repete no GP da Grã-Bretanha em Silverstone, acaba em 2º, atrás do Williams do suíço Clay Regazzoni. Na Áustria, consegue a sua primeira pole-position, fato que repete na Holanda. Em Watkins Glen, o GP dos Estados Unidos, a última prova do campeonato, termina em 2º. Termina o campeonato em 8º lugar com 17 pontos, conseguindo: duas poles, três podiuns e duas voltas mais rápidas.
Em 1980, tem um início de temporada fabuloso: ganha em Interlagos, o GP do Brasil, sua primeira vitória na carreira, e no GP da África do Sul em Kyalami, colocando-se na frente do campeonato do Mundo. Mas esta euforia dura até a 5ª etapa, o GP da Bélgica, e depois disso, o melhor que consegue é um 2º na Holanda. Termina o campeonato em 6º lugar com 29 pontos: duas vitórias, três podiuns, duas poles e quatro voltas mais rápidas.
Para o campeonato 1981, Arnoux conta com um novo companheiro de equipe e compatriota: Alain Prost. O jovem francês do carro número 15 mostra do que é feito, e rapidamente consegue ser melhor do que ele. O melhor que Arnoux consegue é ser 2º na Áustria. Finaliza o campeonato em 9º lugar com 11 pontos. Para além disso, obteve: quatro pole-positions e uma volta mais rápida.
Na temporada de 1982, Arnoux vê a ascensão de Prost a primeiro piloto, depois de este ter ganho as duas primeiras provas do campeonato: África do Sul e Brasil, (em função das desclassificações dos carros de: Nelson Piquet (vencedor) e Keke Rosberg (2º colocado)). Para piorar as coisas, nessa altura, o francês do carro número 16 não consegue mais do que um 3º lugar. Essa tensão chega ao auge no Grande Prêmio da França desse ano: a equipe tinha combinado que Arnoux deveria deixá-lo passar em melhor situação no campeonato. Ora, Arnoux, que tinha feito a pole-position, achou que tal ideia era ultrajante e não acatou a ordem. Resultado: Arnoux venceu a prova, mas à frente dele, o caldo ficou entornado e começou a procurar equipe para o próximo ano.
Arnoux ainda foi 2º na Alemanha em Hockenheim e venceu na Itália em Monza. Ficou em 6º lugar na classificação geral com 28 pontos. Para além disso, fez: cinco pole-positions, quatro podiuns e uma volta mais rápida. Após a última prova, deixava o time e foi procurar outro no próximo ano.[carece de fontes]
Ferrari (1983–1985) |
O seu novo time para 1983 chamava-se… Ferrari! A sua rapidez não tinha passado despercebido ao “Comendatore” Enzo Ferrari e foi correr numa dupla totalmente francesa ao lado de Patrick Tambay. Domina rapidamente seu colega de equipe vencendo três Grandes Prêmios: Canadá, Alemanha e Holanda. Foi a sua melhor temporada no ano de estreia da sua nova equipe, pois após o 2º no GP da Itália, o piloto do carro vermelho número 28 estava 2 pontos atrás do seu compatriota Alain Prost da Renault. A grande chance de Arnoux ser o primeiro piloto francês a conquistar o título era excepcional, mas na penúltima etapa, no GP da Europa em Brands Hatch, ela se diluiu com a rodada na subida da curva Surtees, assim que abriu a 19ª volta. Perdendo muitas posições, fez uma enorme corrida de recuperação e não pontuou com o 9º lugar obtido, descendo para a 3ª posição no campeonato. Necessitava de uma vitória na última etapa, o GP da África do Sul, e torcer para que Prost termine em 6º e Piquet em 4º. Na corrida, a chance de ser campeão durou apenas 9 voltas, quando o motor italiano estourou e deixando seus rivais na luta disputando-o. O 3º lugar no campeonato com 49 pontos foi o melhor em toda a sua carreira com: três vitórias, sete podiuns, quatro pole-positions e duas voltas mais rápidas. Embora não tenha ficado com a taça, pelo menos fez a sua equipe junto com seu colega compatriota com os pontos marcados a conquistar o título de construtores, algo que só conquistaria novamente 16 anos mais tarde…
O campeonato de 1984, o carro perde alguma competitividade em favor da McLaren e da Lotus. Arnoux não ganha, não faz poles, não lidera nenhuma volta e o melhor que obteve são dois 2º lugares em: San Marino e Dallas. O seu novo companheiro de equipe, Michele Alboreto, ainda ganha uma corrida. Classificou-se em 6º no Mundial com 27 pontos: quatro podiuns e duas voltas mais rápidas.
Para a temporada de 1985, na corrida de abertura, o Grande Prêmio do Brasil, Arnoux começava com um bom 4º lugar. Mas mal ele sabia que isso seria a sua última prova com a Ferrari… antes do GP de Portugal, misteriosamente, a cúpula ferrarista dispensa os seus serviços, substituindo-o pelo sueco Stefan Johansson. Fica o resto do ano sem competir com apenas 3 pontos na etapa brasileira e o 18º lugar no Mundial de Pilotos.[carece de fontes]
Ligier (1986–1989) |
Regressa à competição pelas mãos da Ligier e o potente motor Renault Turbo no campeonato de 1986. Tem 37 anos e a sua rapidez continua intacta. Coloca o seu carro regularmente nos pontos, mas não alcança nenhum podium. Termina o ano com 17 pontos, dando-lhe um 10º lugar.
Continua na equipe em 1987, mas ela está em declínio, porque não podia contar com o propulsor francês, que se retirou da categoria. Em princípo, a equipe contaria com o motor Alfa Romeo, mas o próprio piloto recusou que o time utilizasse-o no Mundial, pois nos testes se mostrou muito fraco. Rapidamente, o time de Guy Ligier fechou com a Megatron, a preparadora dos BMW Turbo. Com isso, a equipe não esteve presente na corrida de abertura, o Grande Prêmio do Brasil. A participação dela começou na segunda etapa em San Marino. Na troca de motores, o piloto conseguiu terminar apenas cinco provas, mas uma concluiu nos pontos com o 6º na Bélgica, acabando o campeonato em 17º lugar com 1 ponto.
Na temporada de 1988, a equipe troca novamente de motor e parte para o aspirado Judd V8, (a estreia do propulsor na categoria). Seu companheiro de equipe foi aquele que o substituiu definitivamente três anos atrás a partir da corrida de Portugal: o sueco Stefan Johansson. Com o novo motor, Arnoux termina cinco provas, mas nenhum ponto conquistado.
O turbo foi banido no campeonato de 1989, e todas as equipes tinha que usar motor aspirado. A equipe troca mais uma vez o motor; agora era o Ford Cosworth V8. No terceiro ano de Ligier, o piloto encontrou muitas dificuldades para classificar o carro no grid, pois era nas últimas filas chegando a ter a companhia de pilotos como Nelson Piquet…. O francês do carro número 25 não se alinhou por sete etapas e apenas nove obteve êxito; concluiu seis corridas, mas apenas uma foi nos pontos com o honrável 5º lugar no Grande Prêmio do Canadá, debaixo de chuva. Encerra o campeonato em 22º lugar com 2 pontos e também é o final de sua carreira na Formula 1 com 41 anos.
Após a Fórmula 1 |
Arnoux montou um negócio bem sucedido de pistas de karting indoor um pouco por toda a França. Neste momento têm quatro pistas a funcionar, duas na região parisiense, uma em Lyon e outra em Marselha. No final de 2006, decidiu voltar a colocar o capacete ao participar no Grand Prix Masters, a Formula 1 com mais de 45 anos.[carece de fontes]
Estatísticas |
- Largadas na Formula 1: 149
- Todos os GPs: 164
- Vitórias na Fórmula 1
- Grande Prêmio do Brasil de 1980
- Grande Prêmio da África do Sul de 1980
- Grande Prêmio da França de 1982
- Grande Prêmio da Itália de 1982
- Grande Prêmio do Canadá de 1983
- Grande Prêmio da Alemanha de 1983
- Grande Prêmio dos Países Baixos de 1983
- Primeiro GP: Zolder'78 (Grande Prémio da Bélgica de 1978).
- Último GP: Adelaide'89 (Grande Prémio da Austrália de 1989).
- Primeira Poleposition: Österreichring'79 (Grande Prêmio da Áustria de 1979).
- Ultima Poleposition: Silverstone'83 (Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1983).
Todos os resultados de René Arnoux na Fórmula 1 |
(legenda) (Corrida em negrito indica pole position, corridas em itálico indica volta mais rápida)
Ano | Nome Oficial da Equipe | Chassis | Motor | Pneus | 1 | 2 | 3 | 4 | 5 | 6 | 7 | 8 | 9 | 10 | 11 | 12 | 13 | 14 | 15 | 16 | Pontos | Posição |
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1989 | Ligier Loto | Ligier JS33 | Ford Cosworth DFR V8 | G | BRA NQ | SMR NQ | MON 12º | MEX 14º | EUA NQ | CAN 5º | FRA Ret | GBR NQ | ALE 11º | HUN NQ | BEL Ret | ITA 9º | POR 13º | ESP NQ | JAP NQ | AUS Ret | 2 | 24º |
1988 | Ligier Loto | Ligier JS31 | Judd CV V8 | G | BRA Ret | SMR NQ | MON Ret | MEX Ret | CAN Ret | EUA Ret | FRA NQ | GBR 18º | ALE 17º | HUN Ret | BEL Ret | ITA 13º | POR 10º | ESP Ret | JAP 17º | AUS Ret | 0 | NC (28º) |
1987 | Ligier Loto | Ligier JS29B | Megatron M12/13 L4 Turbo | G | SMR DNS | BEL 6º | MON 11º | EUA 10º | 1 | 20º | ||||||||||||
Ligier JS29C | FRA Ret | GBR Ret | ALE Ret | HUN Ret | AUT 10º | ITA 10º | POR Ret | ESP Ret | MEX Ret | JAP Ret | AUS Ret | |||||||||||
1986 | Equipe Ligier | Ligier JS27 | Renault EF15 V6 Turbo | P | BRA 4º | ESP Ret | SMR Ret | MON 5º | BEL Ret | CAN 6º | EUA Ret | FRA 5º | GBR 4º | ALE 4º | HUN Ret | AUT 10º | ITA Ret | POR 7º | MEX 15º | AUS 7º | 14 | 8º |
1985 | Scuderia Ferrari SpA SEFAC | Ferrari 156/85 | Ferrari 031 V6 Turbo | G | BRA 4º | 3 | 18º | |||||||||||||||
1984 | Scuderia Ferrari SpA SEFAC | Ferrari 126 C4 | Ferrari 031 V6 Turbo | G | BRA Ret | AFS Ret | BEL 3º | SMR 2º | FRA 4º | MON 31 | CAN 5º | USE Ret | EUA 2º | GBR 6º | ALE 6º | AUT 7º | HOL 11º | ITA Ret | EUR 5º | POR 9º | 27 | 6º |
1983 | Scuderia Ferrari SpA SEFAC | Ferrari 126 C2B | Ferrari 021 V6 Turbo | G | BRA 10º | USW 3º | FRA 7º | SMR 3º | MON Ret | BEL Ret | USE Ret | CAN 1º | 49 | 3º | ||||||||
Ferrari 126 C3 | GBR 5º | ALE 1º | AUT 2º | HOL 1º | ITA 2º | EUR 9º | AFS Ret | |||||||||||||||
1982 | Equipe Renault Elf | Renault RE30B | Renault-Gordini EF1 V6 Turbo | M | AFS 3º | BRA Ret | USW Ret | SMR Ret | BEL Ret | MON Ret | USE 10º | CAN Ret | HOL Ret | GBR Ret | FRA 1º | ALE 2º | AUT Ret | SUI 16º | ITA 1º | LVG Ret | 28 | 6º |
1981 | Equipe Renault Elf | Renault RE20B | Renault-Gordini EF1 V6 Turbo | M | USW 8º | BRA Ret | ARG 5º | SMR 8º | MON Ret | 11 | 9º | |||||||||||
Renault RE30 | BEL NQ | ESP 9º | FRA 4º | GBR 9º | ALE 13º | AUT 2º | HOL Ret | ITA Ret | CAN Ret | LVG Ret | ||||||||||||
1980 | Equipe Renault Elf | Renault RE20 | Renault-Gordini EF1 V6 Turbo | M | ARG Ret | BRA 1º | AFS 1º | USW 9º | BEL 4º | MON Ret | FRA 5º | GBR NC | ALE Ret | AUT 9º | HOL 2º | ITA 10º | CAN Ret | USE 7º | 29 | 6º | ||
1979 | Equipe Renault Elf | Renault RS01 | Renault-Gordini EF1 V6 Turbo | M | ARG Ret | BRA Ret | AFS Ret | USW NP | ESP 9º | BEL Ret | 17 | 8º | ||||||||||
Renault RS10 | MON Ret | FRA 3º | GBR 2º | ALE Ret | AUT 6º | HOL Ret | ITA Ret | CAN Ret | USA 2º | |||||||||||||
1978 | Martini Racing | Martini MK23 | Ford Cosworth DFV V8 | G | AFS NQ | MON NPQ | BEL 9º | FRA 14º | ALE NPQ | AUT 9º | HOL Ret | 0 | NC (26º) | |||||||||
Team Surtees | Surtees TS20 | USA 9º | CAN Ret |
↑1 Como a corrida não teve 75% da distância percorrida, foi atribuído metade dos pontos aos pilotos. Arnoux marcou 2 pontos com o 3º lugar.
Ver também |
- F1
- GP Masters
Referências
Ligações externas |
F1 Legend - René Arnoux (em inglês)
GP Encyclopedia - René Arnoux (em inglês)
F1 Facts - René Arnoux (em inglês)