Alfa Romeo na Fórmula 1
Nome completo | Alfa Romeo S.p.A (1950-1951) Autodelta (1979) Marlboro Team Alfa Romeo (1980-1983) Benetton Alfa Romeo (1984-1985) |
Sede | Milão, Itália |
Pilotos | 17
|
Pilotos de teste | ... |
Chassis | 15
|
Motor | L8c, F12, V12, V8 turbo |
Pneus | Pirelli, Goodyear, Michelin |
Histórico na Fórmula 1 | |
Estreia | ![]() |
Último GP | ![]() |
Grandes Prêmios | 110 |
Campeã de construtores | 0 (6º em 1983) |
Campeã de pilotos | 2 (1950, 1951) |
Vitórias | 10 |
Pole Position | 12 |
Voltas rápidas | 14 |
Pontos | 50 |
Posição no último campeonato (1985) | NC (13°) - nenhum ponto |
A Alfa Romeo participou da Fórmula 1 entre 1950 e 1988, como construtor e fornecedora de motores. A marca Alfa Romeo retornou na temporada de 2018 como parceira da Sauber F1 Team.
Índice
1 História
1.1 1950-1951: títulos
1.2 1961-1979, 1983-1988: fornecedora de motor
1.3 1979-1985: retorno como equipe
1.4 2018: retorno como parceira da Sauber
2 Títulos Mundiais de Pilotos
3 Ver também
4 Referências
História |
1950-1951: títulos |

O carro de Fórmula 1 Alfa Romeo 159.
Em 1950, Giuseppe Farina foi campeão da Fórmula 1 no 158 com compressor, em 1951 Juan Manuel Fangio foi campeão com um Alfetta 159 (uma evolução do 158 com duas etapas de compressor). Na temporada de 1952, a equipe se retira da Fórmula 1 por um tempo.
1961-1979, 1983-1988: fornecedora de motor |


Brabham BT46B-Alfa Romeo de 1978.
Em 1961 forneceu motores para a equipe De Tomaso, porém não obteve sucesso e a equipe não marcou um ponto sequer. Entre 1962 e 1972, foi fornecedora de motores para equipes: Cooper, LDS, McLaren e March. Durante esses anos o motor Alfa Romeo não se mostrava competitivo, e só voltou a fornecer motores em 1976, desta vez para a equipe Brabham.
Em 1978, na Brabham conseguiu desenvolver um bom motor, o que levou a equipe para um belo 3.º lugar no campeonato de construtores e o 4.º no de pilotos com Niki Lauda (as melhores colocações como fornecedora). Em 1979 resolve voltar à Fórmula 1 como equipe, mas fornece apenas para a Brabham, encerrando esse ciclo. Voltou a fornecer de 1983 a 1987 e a escolhida é a pequena equipe Osella. No GP de Dallas de 1984, Piercarlo Ghinzani termina em 5.º lugar marcando 2 pontos e no GP da Itália, em Monza, marcaria novamente 2 pontos se o austríaco Jo Gartner estivesse elegível para a temporada na Osella.[1] Na temporada de 1988, os motores Alfa Romeo foram rebatizados com o nome da própria Osella, que os desenvolve sozinha. Apenas três provas terminadas, sete abandonos, quatro não qualificações para o grid de largada e também nenhum ponto marcado como nas temporadas anteriores: 1985, 1986 e 1987. Um grande fracasso nessa tentativa de desenvolvimento da própria Osella, que fez a Alfa Romeo deixar a categoria máxima da velocidade.[2]
1979-1985: retorno como equipe |

Um Alfa Romeo 179 de 1980.
A temporada de 1979 marca o retorno da Alfa Romeo como equipe, mas não consegue pontuar. Passou mais seis temporadas não conseguindo repetir o sucesso do início da década de 1950, quando conseguiu dois títulos mundiais. O melhor resultado em sua volta, foi um 6º lugar na temporada de 1983 com 18 pontos e dois pódios: 2.º lugar nos GPs: Alemanha e África do Sul conseguidos por Andrea de Cesaris. Em 1984 obteve o único (último) pódio com o 3.º lugar no GP da Itália, Monza, conduzido por Ricardo Patrese. Essa temporada, assim como a de 1985, ela teve o patrocínio da marca Benetton, que viria a ser uma equipe em 1986.
A temporada de 1985 foi um desastre, porque com o chassi 185T, os carros não terminaram as quatro provas inicias no campeonato. No meio da temporada, "desenterraram" o modelo 184T modificando para 184TB, mas os resultados foram péssimos: não pontuaram e raramente acabavam corridas, devido à pobre fiabilidade do motor e as restrições de gasolina ao qual os motores Turbo estavam sujeitos. No final da época, dadas as dificuldades que a marca passava, a retirada da Formula 1 foi inevitável.[3]
2018: retorno como parceira da Sauber |
Para a temporada de 2018, a Alfa Romeo firmou uma parceria técnica com a equipe Sauber, que utiliza motores Ferrari, e
Em 29 de novembro de 2017, foi anunciado que a Alfa Romeo seria o patrocinador título da equipe Sauber de Fórmula 1 a partir da temporada de 2018, em um "contrato de parceria técnica e comercial de vários anos",[4] com a equipe suíça passando a se denominar Alfa Romeo Sauber F1 Team.[5] No dia 2 de dezembro de 2017, uma conferência de imprensa foi realizada no Museu Alfa Romeo em Arese (Milão), ilustrando os termos do acordo entre o Grupo FCA e a equipe Sauber, seguida de uma cerimônia de apresentação da pintura e da dupla de pilotos composta por Charles Leclerc e Marcus Ericsson.[6]
Títulos Mundiais de Pilotos |
Campeonatos | Pilotos | Temporadas |
---|---|---|
2 | ![]() | 1950 |
![]() | 1951 |
Ver também |
- Alfa Romeo no automobilismo
- Resultados da Alfa Romeo na F1
- Motores Alfa Romeo na Fórmula 1
Referências
↑ «1984 FIA Formula One World Championship» (em inglês). Formula 1
↑ «Osella Squadra Corse: Allegro ma non troppo». AutoSport
↑ «Os Gloriosos Fracassos - Alfa Romeo 1979-1985 (2ª parte)». AutoSport
↑ «The Sauber F1 Team enters a multi-year partnership agreement with Alfa Romeo». Sauber F1 Team. Consultado em 29 de novembro de 2017
↑ FAZIO, VITOR. «Alfa Romeo fecha parceria técnica com Sauber, rebatiza motores e volta ao grid da F1 após 33 anos». Grande Prêmio. Consultado em 29 de novembro de 2017
↑ «Sauber confirm Leclerc & Ericsson, as Alfa Romeo livery revealed». Formula 1® - The Official F1® Website (em inglês). Consultado em 2 de dezembro de 2017