Pedro Lombardo





































Pedro Lombardo


Nascimento

Década de 1100
Novara
Morte

1160 (60 anos)
Paris
Cidadania

Reino da França

Alma mater

Universidade de Paris
Ocupação

filósofo, padre católico, teólogo

Magnum opus

Sentenças
Religião

cristianismo

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Pedro Lombardo (aportuguesamento de Petrus Lombardus) foi um filósofo escolástico do século XII nascido por volta de 1100 em Lumellogno, perto de Novara, no norte da Itália, e falecido em 20 de Julho de 1160, ainda que haja algumas dúvidas sobre o ano exato do seu falecimento.



Vida |


De origem humilde, Pedro provavelmente começou seus estudos nas escolas catedralícias de Novara e Lucca, onde manteve contato com Otão, bispo de Lucca, que por sua vez recomendou-o a Bernardo de Claraval. Com o patrocínio de Bernardo, Pedro Lombardo foi estudar em Paris com os canônicos da Abadia de São Vítor, onde conviveu com Pedro Abelardo e Hugo de São Vitor, dois dos maiores teólogos da época. Sabe-se também que, antes de vir para Paris, tinha estudado em Reims. Cerca de 1145, dez anos após chegar à cidade, Pedro tornou-se magister (professor) da escola catedralícia de Notre Dame em Paris. Em 1159 foi eleito bispo de Paris. Exerceu o cargo por pouco tempo, falecendo logo em 1160 e sendo sucedido por Maurício de Sully, o construtor da Catedral de Notre-Dame da cidade.



Obra |


Pedro Lombardo escreveu comentários sobre os Salmos e sobre as cartas de São Paulo, mas sua obra mais célebre é o Libri quatuor sententiarum, os Quatro Livros das Sentenças, derivados dos textos de suas aulas na escola catedralícia. As Sentenças são uma cuidadosa compilação de textos bíblicos e frases (sentenças) de Padres da Igreja e outros pensadores medievais que juntos compõem uma detalhada exposição da teologia cristã da época. Para a redação da sua obra, Pedro utilizou tanto os escritos da escola como a Summa Sententiarum de Otão de Lucca e a obra de pensadores como Ivo de Chartres, Graciano, Hugo de São Vitor e Pedro Abelardo. A importância das Sentenças na filosofia escolástica medieval é evidenciada pelo fato de que, nos séculos seguintes, a obra foi comentada por pensadores como Alberto Magno, Boaventura, Tomás de Aquino e Duns Escoto.



Referências |


  • Petrus Lombardus no Kirchenlexikon (em alemão)[1]



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