Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Pontifícia Universidade Católica de São Paulo | |
---|---|
PUC-SP | |
Lema | Sapientia et Avgebitur Scientia "Sabedoria e Conhecimento Aprimorado" |
Fundação | 1908 (111 anos) (como Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento). 22 de agosto de 1946 (72 anos) (como Universidade Católica) 20 de janeiro de 1947 (título de Pontifícia, pelo papa Pio XII). |
Tipo de instituição | Privada, filantrópica e confessional |
Mantenedora | Fundação São Paulo |
Localização | São Paulo, Brasil (reitoria) |
Reitor(a) | Dra. Maria Amalia Pie Abib Andery |
Vice-reitor(a) | Dr. Fernando Antonio Almeida |
Docentes | 1.700 |
Total de estudantes | 25,9 mil |
Graduação | 14,7 mil |
Pós-graduação | 3,6 mil (Stricto Sensu) 7,6 mil (Lato Sensu) |
Campus | São Paulo e Sorocaba (vide abaixo) |
Afiliações | CRUB e Igreja Católica |
Página oficial | www.pucsp.br |
A Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) é uma instituição de ensino superior privada e católica brasileira. É mantida pela Fundação São Paulo (FUNDASP), presidida pelo Grão-Chanceler da Universidade e vinculada à Mitra Arquidiocesana da cidade de São Paulo.[1] Suas unidades de ensino estão distribuídas em cinco campi universitários, sendo quatro localizados na capital do Estado de São Paulo: Monte Alegre, Marquês de Paranaguá, Ipiranga e Santana, e um em Sorocaba, no interior do estado.
A PUC-SP constitui uma instituição privada, filantrópica e confessional, mantida pelas mensalidades pagas pelos alunos, cujo ingresso é dado por meio do vestibular, que é de responsabilidade da Coordenadoria de Vestibulares e Concursos da PUC-SP, que também seleciona alunos para outras instituições além da PUC-SP, entre elas a FDSBC - Faculdade de Direito de São Bernardo do Campo, a FMABC - Faculdade de Medicina do ABC, a Faculdade de Direito de Franca e a Faculdade Israelita de Ciência da Saúde Albert Einstein.
Possui reconhecimento nacional e internacional pelo seu ensino e tradição, destacando-se em rankings brasileiros e mundiais de universidades (com as devidas observações aos critérios e metodologias empregadas), figurando na conceituada classificação "QS World University Rankings" de 2018 como sendo a 21ª melhor universidade da América Latina,[2] a 52° melhor universidade dos BRICS[3] (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) e, segundo o mesmo ranking, considerada a 5° melhor universidade de todo Brasil,[4] apresentando-se como 1° colocada entre as universidades privadas brasileiras[5][6][7] - seguida pela PUC-Rio e a PUC-RS. Além disso, a consultoria britânica também coloca a PUC-SP na posição de 4° melhor universidade brasileira no critério de empregabilidade, expondo-a com a classificação de 19° se observada a América Latina como um todo.[8] Tal qualificação se repete no Ranking de Universidades do MEC, que também coloca a instituição, entre as privadas, em primeiro lugar no Estado de São Paulo e em segundo lugar em todo território nacional.[9] No Ranking Universitário Folha 2017, que é realizado pelo Jornal Folha de S.Paulo, figura na primeira posição entre as universidades privadas do Brasil no que se refere à qualidade de ensino[10] e coloca-se na sétima posição entre as universidades brasileiras com relação à visibilidade no mercado de trabalho,[11] sendo a 4° entre as privadas neste mesmo quesito. Ademais, 15 cursos da PUC-SP são os melhores do país entre as universidades privadas e outros oito estão entre os cinco melhores.[12][13][14] Na avaliação do Guia do Estudante, publicação da Editora Abril voltada à referenciar o ensino superior, a PUC-SP possuía, em 2015, dez cursos qualificados com 5 estrelas,[15] a maior nota possível, indicando excelência no ensino principalmente na área de humanidades, tais como: direito, ciências econômicas, administração, ciências contábeis, ciências sociais, pedagogia, história e filosofia. No ano de 2016, a PUC de São Paulo se destacou novamente, possuindo desta vez diversos cursos com 5 estrelas e catorze com 4, fora os que conquistaram três, obtendo 106 estrelas no total.[16][17]
A maior parte da produção científica da PUC-SP está voltada para as ciências humanas, em especial as áreas de direito, economia, sociologia, educação e comunicação. Em 2013, a universidade tinha 243 grupos de pesquisa certificados no CNPq.[18] Possui 21 cursos de residência médica, 28 cursos de mestrado acadêmico, 4 cursos de mestrado profissional e 21 cursos de doutorado.[19] Mais de 20 mil dissertações e teses foram defendidas desde 1969.[20] Entre os docentes, quase 90% são mestres ou doutores: 56% são doutores, 29% são mestres, 6% livre-docentes e 9% especialistas.[21] Tal qualificação superior é maior não só em relação ao quadro de docentes das instituições privadas, mas também das universidades públicas do país, com exceção da Universidade Federal do ABC (UFABC).[22] Em 2016, a Universidade foi premiada com sua colocação no Ranking de Empresas Mais, o ranking das maiores companhias do Brasil, em sua segunda edição, realizado pelo Jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA), a Agência Broadcast e a Boa Vista Serviços.[23] Segundo o levantamento, que considera desempenho econômico e as melhores práticas de gestão (eficiência administrativa), a PUC-SP ocupa a 14ª posição na lista das maiores empresas do setor de Educação do país.[24][25]
Índice
1 História
1.1 Fundação e primeiras décadas
1.2 Ditadura militar e redemocratização
1.3 Crise da PUC-SP
2 Estrutura Orgânica
2.1 Administração
2.2 Faculdades
2.3 Coordenadorias
2.4 Órgãos Suplementares
3 Atividades Acadêmicas
3.1 Atividades de Ensino
3.2 Atividades de Extensão
4 Campi
4.1 Perdizes
4.2 Consolação
4.3 Santana
4.4 Sorocaba
4.5 Ipiranga
4.6 Barueri (extinto)
5 Personalidades notáveis
5.1 Grão-chanceler
5.2 Reitores
5.3 Corpo Docente
5.4 Corpo Discente
6 Referências
7 Ligações externas
História |
Fundação e primeiras décadas |
Fundada no dia 13 de agosto de 1946[26] pelo Cardeal-Arcebispo da Cúria Metropolitana de São Paulo, Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Motta, nasceu a partir da fusão da Faculdade Paulista de Direito com a Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de São Bento, esta fundada em 1908. Foi reconhecida pelo Decreto-Lei nº 9.632, de 22 de agosto de 1946 – recebendo o título de Pontifícia em 20 janeiro de 1947 pelo Papa Pio XII,[27] que nomeou Dom Vasconcelos Motta como primeiro Grão-Chanceler da Instituição.[28]
Nas décadas de 50 e 60 do século XX, a instituição aproveitou-se da infraestrutura recebida das faculdades incorporadas, caso do acervo de bibliotecas e a admissão irrestrita de professores renomados. O maior exemplo foram os professores de filosofia advindos da Faculdade de São Bento, instituição que havia recebido o que foi chamado na época de Missão Belga.[29] Isto é, devido há um convênio com Institut Supérieur de Philosophie da tradicional Universidade de Louvain, a instituição herdou professores como Charles Sentroul, Michel Schooyans, Joseph Comblin, Leonardo Van Acker, entre outros.[30][31] A Faculdade Paulista de Direito teve nessa época professores que, além de terem cursado direito, fizeram o curso de filosofia da Faculdade São Bento, como o professor e diretor da faculdade Agostinho Neves de Arruda Alvim (1897-1976), o eminente professor e primeiro diretor Alexandre Correia (1890-1984),[32][33] o professor André Franco Montoro (1916-1999), entre outros. Em 1969, a Universidade criou o primeiro curso de pós-graduação do país e, em 1971, entrou em funcionamento o Ciclo Básico no estudo de Ciências Humanas, proposta pioneira no Brasil.[34]
Ditadura militar e redemocratização |
Durante a época da Ditadura Militar, vários estudantes e professores da PUC-SP participaram de várias manifestações contra o regime, e o então Grão-Chanceler, Dom Paulo Evaristo Arns, admitiu professores de universidades públicas que tinham sido cassados pela ditadura. Nomes como Florestan Fernandes, Octávio Ianni, Bento Prado Jr., José Arthur Giannotti, Celso Furtado e Paulo Freire, perseguidos pela ditadura militar, passaram a fazer parte do quadro de docentes da universidade.[27] Em meados da década de 70, o curso de filosofia é ameaçado de extinção, sendo que em 1974, a reitoria chegou a anunciar o fechamento do curso.[35][36] O departamento de filosofia, através de elaboração de relatórios e reorganização administrativa, reage e consegue sustentar a existência do mesmo.[37]
Foi no campus sede da PUC-SP, em meados de 1977, que ocorreu a 29ª reunião da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), até então proibida.[38] Pouco tempo depois, em 22 de setembro de 1977, a instituição foi local da reunião de retomada da UNE - União Nacional dos Estudantes, outrora fechada pelo regime militar. Nesta mesma reunião com estudantes de diversas universidades brasileiras, como a Universidade de São Paulo (USP), Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Universidade Presbiteriana Mackenzie, a PUC-SP foi invadida por tropas militares comandadas pelo Secretário de Segurança Pública, Coronel Erasmo Dias,[27] onde centenas estudantes foram presos. O episódio ficou conhecido como "a invasão da PUC", como descrito pelo Diretório Central dos Estudantes (DCE) no Jornal Folha de Sâo Paulo. Na manhã seguinte ao fato, o então Cardeal-Arcebispo e Grão-Chanceler da PUC-SP, Dom Paulo Evaristo Arns, ao saber do ocorrido e voltando com urgência de Roma, manifestou a frase mais marcante do período:
“ | "Na PUC só se entra prestando exame vestibular, e só se entra na PUC para ajudar o povo, não para destruir as coisas."[39] | ” |
No começo dos anos 80, a PUC-SP tornou-se a primeira universidade brasileira a eleger o reitor e outros cargos administrativos via voto direto dos alunos, professores e funcionários.[27] Em 1984, dois incêndios (um em setembro e outro em dezembro, sendo o último supostamente criminoso[27]) danificaram o TUCA, Teatro da Universidade Católica.
Crise da PUC-SP |
Em 2001, a universidade teve um déficit de R$ 4 milhões, déficit esse que cresceu no decorrer dos anos, forçando a universidade a realizar empréstimos de bancos, dando origem a uma dívida de R$ 82 milhões em 2005.[40] Os resultados puderam ser observados no resto do ano e também na maior parte do ano seguinte: alguns cursos foram fechados por baixa demanda[41] e vários professores foram demitidos[42] (embora alguns deles tenham aceitado sofrer um corte parcial nos seus salários para evitar serem demitidos[43]), gerando protestos de alunos e professores.[44] No final de 2006, a PUC-SP teve seus primeiros meses não-deficitários.[45]
Em função da crise, o Cardeal Dom Cláudio Hummes, então Grão-Chanceler da universidade, nomeou dois sacerdotes como Secretários-Executivos da Fundação São Paulo, o Padre João Julio Farias Junior e o Padre José Rodolpho Perazzolo, que já exerciam a função de Procuradores da Arquidiocese de São Paulo. Eles foram os responsáveis pela segunda leva de demissões ocorridas entre 2006 e 2007, que resultaram num corte de 30% de professores e funcionários da universidade.[46]
Em 2012, pela primeira vez desde que o sistema de eleição foi implementado na Uiversidade, o candidato à reitoria mais votado (Dirceu de Mello, que já havia sido eleito em 2008) não foi nomeado quando a lista tríplice (contando com mais dois candidatos) seguiu para a ratificação do Cardeal-Arcebispo Dom Odilo Scherer, que indicou Profa. Dra. Anna Maria Marques Cintra, a terceira mais votada nas eleições.[47] Ela assumiu o cargo, mesmo tendo assinado um termo se comprometendo a só assumir se fosse a mais votada.[48] As decisões do Cardeal e de Anna Cintra foram recebidas com insatisfação por parte dos alunos, professores e funcionários, que entraram em greve e realizaram manifestações em resposta à nomeação de Anna Cintra[47] Dentre as manifestações, realizou-se um ato teatral, organizado pelo teatrólogo José Celso Martinez Corrêa,[49] no qual um boneco representando o Papa Bento XVI foi torturado, assassinado e esquartejado.[49] Em disputa judicial, o Tribunal de Justiça de São Paulo manteve, em setembro de 2013, Anna Cintra no cargo de reitora da universidade.[50] Em 21 de outubro de 2016, o Tribunal Superior do Trabalho (TST) reconheceu e reafirmou a ilegalidade da greve de 2012 promovida por alunos, professores e funcionários, caracterizando-a como uma paralisação de cunho político e abusivo.[51]
Ainda em 2015, a universidade entrou num processo de reestruturação, tendo já demitido 50 professores em dezembro de 2014 e criando contratos emergenciais visando compensar uma ação trabalhista de cerca de R$ 30 milhões, por causa de um dissídio não pago em 2005.[52] As transformações na gestão não são apenas contrárias aos direitos trabalhistas dos professores, mas também, como muitos defendem, são contrárias aos valores confessionais daqueles que administram a própria instituição (Fundação São Paulo), posto que se opõem à encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão XIII (aliás, que dá nome a um dos Centros Acadêmicos da PUC-SP). A encíclica defende, acima de tudo, um salário justo ao trabalhador.[53] Toda a situação de precarização dos contratos de professores e demissões, expõe a atuação tanto da nova reitora quanto da administração da Fundação São Paulo. O último anúncio dado à imprensa em 2015 foi referente à desativação do campus em Barueri, extinção de cursos com baixa demanda e fechamento de 1,3 mil vagas no vestibular até o ano de 2019.[52]
Todavia, em 2016, mesmo ano em que a PUC-SP completa 70 anos, os sucessivos ajustes nas contas que perduraram por pelo menos 10 anos obtiveram algum resultado. Pela primeira vez desde a década de 80 a universidade apresentou um balanço positivo,[54] ou seja, a dívida da entidade é menor do que a soma dos ativos. Além disso, a reitoria conquistou a aprovação do recebimento de crédito do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, que concedeu um empréstimo de R$ 27 milhões.[55] Obras foram anunciadas em diversos campus para os anos seguintes, como informa o Pe. José Rodolpho Perazzolo, Secretário-Executivo da Fundação São Paulo.
O planejamento de curto prazo inclui nova pintura, modernizações quanto a acessibilidade, novas salas de aula inteligentes, reforma de auditórios, renovação dos equipamentos de informática e ampliação no número de leitos do Hospital Santa Lucinda (Sorocaba), gerido pela PUC-SP, ademais de nova entrada e praça de alimentação para o campus Monte Alegre (Perdizes), sede da universidade.[56] De acordo com a mantenedora, não estão previstos novos cortes na instituição e é reforçada a certeza de que não ocorrerá nada tão drástico como foi preciso realizar no passado. Atualmente, segundo o sacerdote, a instituição está em vias de recuperar seu funcionamento usual.[57]
Estrutura Orgânica |
Administração |
Grão-chanceler: Cardeal-Arcebispo de São Paulo e Presidente da Fundação São Paulo - FUNDASP (Mantenedora da PUC-SP)- Reitoria
- Vice-reitoria
- Pró-reitoria de Graduação
- Pró-reitoria de Pós-Graduação
- Pró-reitoria de Educação Continuada
- Pró-reitoria de Planejamento, Desenvolvimento e Gestão
- Pró-reitoria de Cultura e Relações Comunitárias
Conselhos Superiores: Conselho de Administração - CONSAD e Conselho Universitário - CONSUN
Faculdades |
Faculdade de Engenharia Industrial - FEI (atualmente independente)
Faculdade de Ciências Exatas e Tecnologia - FCET
Faculdade de Ciências Humanas e da Saúde - FaCHS
Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde - FCMS
Faculdade de Ciências Sociais - FACSOC- Faculdade de Direito
Faculdade de Economia, Administração, Contábeis e Atuariais - FEA
Faculdade de Educação - FE
Faculdade de Filosofia, Comunicação, Letras e Artes - FAFICLA- Faculdade de Teologia
Coordenadorias |
- Coordenadoria Geral de Estágios - CGE
Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão - COGEAE- Coordenadoria de Vestibular e Concursos
- Coordenadoria de Educação a Distância - CEAD
- Coordenadoria de Estudos e Desenvolvimento de Projetos Especiais - CEDEPE
- Coordenadoria de Pesquisa - CPE
- Coordenadoria de Pastoral Universitária
Órgãos Suplementares |
Teatro da Universidade Católica - TUCA
Biblioteca e Videoteca Nadir Gouvêa Kfouri- Editora da PUC-SP - EDUC
- Televisão da PUC-SP - TVPUC
- Museu da Cultura
- Centro de Ex-alunos
Comissão da Verdade da PUC-SP- Coral da PUC-SP - CUCA
- Fundação Aniela Ginsberg
Juizado Especial Cível - JEC/PUC-SP- Instituto de Pesquisa Lingüísticas - IP/PUC-SP
- Centro de Documentação e Informação Científica - CEDIC
Atividades Acadêmicas |
Atividades de Ensino |
A PUC oferece atualmente, segundo seu site oficial, 47 cursos de graduação entre os Bacharelados, Licenciaturas e Tecnológicos e 28 cursos de pós-graduação.[58]
Atividades de Extensão |
A PUC-SP oferece alguns serviços à comunidade, como forma de exercer sua função social na qualidade de entidade filantrópica:
Empresa Júnior - PUC Jr. Consultoria
- Escritório Modelo "Dom Paulo Evaristo Arns"
- Hospital Santa Lucinda
- Clínica Psicológica "Ana Maria Poppovic"
- Brinquedoteca
- Núcleo de Trabalhos Comunitários
- Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação - DERDIC
Campi |
Perdizes |
O Campus de Perdizes, situado na rua Monte Alegre e sede da universidade, é o maior da PUC-SP, tanto em tamanho quanto em número de alunos. Nele estão a Reitoria e os principais serviços administrativos da Universidade divididos em dois complexos, o Edifício Cardeal Motta (antigo Convento Carmelita datado do século XIX), também chamado de Edifício Sede ou de Prédio Velho, e o Edifício Reitor Bandeira de Mello, conhecido como Prédio Novo. Ao lado da entrada principal do Edifício Sede está o histórico e emblemático Teatro da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, o TUCA. Além disso, o campus abriga o enorme acervo da Biblioteca Nadir Gouvêa Kfouri (5° Reitora da Universidade) e a Paróquia Imaculado Coração de Maria, apelidada de Capela da PUC.
Situa-se em Perdizes, na zona oeste da cidade de São Paulo.
Consolação |
O Campus da Consolação, na rua Marquês de Paranaguá, ocupa a área da antiga sede do Instituto Sedes Sapientae próximo a ao campus da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e abriga os cursos de ciências exatas e tecnologia, além de alguns programas de pós-graduação.
Santana |
Localizado na rua Voluntários da Pátria, a principal via do bairro paulistano de Santana, marca a nova expansão da PUC-SP para a zona norte da cidade. A Reitoria da PUC-SP, em parceria com a Cúria Metropolitana de São Paulo, estabeleceu em 2005 a Faculdade de Teologia Nossa Senhora de Assunção da Arquidiocese de São Paulo, onde situa-se o tradicional Colégio Luiza de Marillac, nela são ministrados os cursos da PUC-SP tanto em nível de graduação quanto de pós-graduação lato sensu e de extensão.
Sorocaba |
No Campus Sorocaba localiza-se a Faculdade de Ciências Médicas e da Saúde, que reúne os cursos de Medicina, Biologia e Enfermagem. A PUC-SP participa da administração do complexo hospitalar da região, e mantém o Hospital Santa Lucinda.
Ipiranga |
A Pontifícia Faculdade de Teologia Nossa Senhora da Assunção foi criada em 1949 por decreto da Congregação para a Educação Católica. Na época de sua criação, a Instituição pertencia à Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, da qual foi separada na prática no início dos anos 70. Contudo, em 2009, foi reintegrada à Universidade. Oferece cursos de Graduação, Pós-Graduação e Extensão em Teologia.
Barueri (extinto) |
Localizado na cidade de Barueri, o Campus marca a nova expansão da PUC-SP para outras cidades de São Paulo. A instalação do novo Campus se deu em julho de 2007, com a abertura de turmas da graduação para os cursos de Administração, Psicologia e Economia com ênfase em comércio internacional. Além desses cursos a PUC-SP oferecerá vagas para o Vestibular 2010 no curso de Fisioterapia, neste Campus. Em 2015, a prefeitura de Barueri comunicou o fim das operações da PUC-SP no campus já no próximo ano.[59]
Personalidades notáveis |
Grão-chanceler |
N° | Nome | Período |
---|---|---|
1° | Dom Carlos Carmelo de Vasconcelos Cardeal Motta | 1946 - 1964 |
2° | Dom Agnelo Cardeal Rossi | 1964 - 1970 |
3° | Dom Frei Paulo Evaristo Cardeal Arns | 1970 - 1998 |
4° | Dom Frei Cláudio Cardeal Hummes | 1998 - 2006 |
5° | Dom Odilo Pedro Cardeal Scherer | 2007 - atualidade |
Reitores |
N° | Nomes | Período |
---|---|---|
1° | Dom Paulo de Tarso Bispo Campo | 1946 - 1959 |
2° | Dom Antônio Maria Arcebispo Alves de Siqueira Campo | 1959 - 1963 |
3° | Dr. Oswaldo Aranha Bandeira de Mello | 1963 - 1972 |
4° | Dr. Geraldo Ataliba | 1973 - 1976 |
5° | Dra. Nadir Gouvêa Kfouri | 1977 - 1984 |
6° | Dr. Luiz Eduardo Wanderley | 1985 - 1988 |
7° | Dra. Leila Bárbara | 1989 - 1992 |
8° | Dr. Joel Martins | 1992 - 1993 |
9° | Dr. Antonio Carlos Caruso Ronca | 1993 - 2004 |
10° | Dra. Maura Pardini Bicudo Véras | 2004 - 2008 |
11° | Dr. Dirceu de Mello[60] | 2008 - 2012 |
12° | Dra. Anna Maria Marques Cintra[61] | 2012 - 2016 |
13° | Dra. Maria Amalia Pie Abib Andery[62] | 2016 - 2020 |
Corpo Docente |
Ver artigo principal: Lista de professores da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Corpo Discente |
Ver artigo principal: Lista de ex-alunos da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo
Referências
↑ «Fundação São Paulo». www.pucsp.br. Consultado em 14 de outubro de 2016
↑ «QS World University Rankings 2018». Top Universities. 5 de junho de 2017
↑ «Pontifícia Universidade Católica de São Paulo». Top Universities. 16 de julho de 2015
↑ «As 15 universidades brasileiras mais respeitadas no mundo | EXAME.com - Negócios, economia, tecnologia e carreira». exame.abril.com.br. Consultado em 10 de junho de 2017
↑ «QS World University Rankings 2018». Top Universities. 5 de junho de 2017
↑ «Exame e Você S/A destacam melhores universidades do mundo». Jornal PUC-SP
↑ «As 15 universidades brasileiras mais respeitadas no mundo | EXAME.com - Negócios, economia, tecnologia e carreira». exame.abril.com.br. Consultado em 10 de junho de 2017
↑ «Graduate Employability Rankings 2018». Top Universities. 7 de setembro de 2017
↑ «As melhores universidades do Brasil, de acordo com o MEC | EXAME». exame.abril.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2017
↑ «Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2017». ruf.folha.uol.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2017
↑ «Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2017». ruf.folha.uol.com.br. Consultado em 8 de outubro de 2017
↑ «Ranking de universidades - Ranking Universitário Folha - 2015». ruf.folha.uol.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2016
↑ «Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP) - Perfil de Universidades e Faculdades - Ranking Universitário Folha - 2015». ruf.folha.uol.com.br. Consultado em 5 de outubro de 2016
↑ «PUC-SP em Notícias #88». Consultado em 5 de outubro de 2016
↑ «Guia do Estudante: mais cursos de 5 estrelas». PUC-SP. Consultado em 5 de outubro de 2016
↑ «PUC-SP em Notícias #88». Consultado em 5 de outubro de 2016
↑ «Guia do Estudante: mais cursos estrelados». PUC-SP. Consultado em 5 de outubro de 2016
↑ «Relatório da Administração» (PDF). PUC-SP. 26 de março de 2014. Consultado em 1 de abril de 2015
↑ «Sobre a Universidade». PUC-SP. Consultado em 1 de abril de 2015
↑ http://www4.pucsp.br/calouros/conheca_puc/index.html
↑ Página Oficial da PUC-SP - "PUC-SP é a melhor universidade privada do Estado de São Paulo", 08/09/2008
↑ Página Oficial da ACP PUC-SP (Comissão Própria de Auto Avaliação) - Boletim nº 45, 2008
↑ «Empresas Mais 2016». Empresas Mais 2016
↑ «PUC-SP é destaque na pesquisa Empresas Mais». PUC-SP. Consultado em 29 de outubro de 2016
↑ «Empresas Mais 2016». Empresas Mais 2016
↑ http://www.tudoeste.com.br/?DS=ttl_academia-comemora%7CPub_3%7Csmfr_3%7CCodArt_15409%7Corgn_1
↑ abcde «Uma história da PUC-SP». Site oficial da universidade. Consultado em 22 de fevereiro de 2010
↑ «Sobre a Universidade». PUC-SP. Consultado em 14 de outubro de 2016
↑ Sobre os católicos e o ensino de Filosofia em São Paulo. In: Um Passado Revisitado. 80 Anos do curso de filosofia da PUC-SP. [S.l.: s.n.] 1992. ISBN 85-283-0032-3|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda)
↑ Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos. [S.l.: s.n.] 1992. ISBN 85-283-0032-3|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda)
↑ Francisco Viana. «Um século de Filosofia na PUC-SP». Terra Magazine. Consultado em 3 de fevereiro de 2015
↑ Ruy Barbosa Nogueira. «Revista da USP». Revista da USP. Consultado em 3 de fevereiro de 2015
↑ Alessandro Hirata. «Alexandre Correia e o direito romano no Brasil». Carta Forense. Consultado em 3 de fevereiro de 2015
↑ «Sobre a Universidade». PUC-SP. Consultado em 27 de outubro de 2016
↑ Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos. [S.l.]: EDUC. 1992. ISBN 85-283-0032-3|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda)
↑ Sobre os católicos e o ensino de Filosofia em São Paulo. In: Um passado revisitado: 80 anos do curso de Filosofia da PUC-SP. São Paulo: EDUC. 1992. ISBN 85-283-0032-3|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda)
↑ Um passado revisitado - O curso de Filosofia da PUC-SP: 80 anos. [S.l.: s.n.] 1992. ISBN 85-283-0032-3|nome1=
sem|sobrenome1=
em Authors list (ajuda)
↑ «Sobre a Universidade». PUC-SP. Consultado em 27 de outubro de 2016
↑ Celso Lungaretti. «D. Paulo Evaristo Arns, um imprescindível». Congresso em Foco. Consultado em 10 de fevereiro de 2015
↑ «Entenda a crise na PUC-SP». Folha Online. Consultado em 22 de fevereiro de 2010
↑ «PUC-SP cancela 7 de seus 10 cursos novos». Folha Online. 26 de julho de 2006. Consultado em 22 de fevereiro de 2010
↑ Takahashi, Fábio (30 de dezembro de 2005). «PUC-SP continuará a demitir docentes». Folha Online. Consultado em 22 de fevereiro de 2010
↑ Takahashi, Fábio (28 de dezembro de 2005). «Professores da PUC aceitam cortar salário para evitar demissões». Folha Online. Consultado em 22 de fevereiro de 2010
↑ Klinger, Karina (17 de fevereiro de 2006). «PUC anuncia mais demissões; alunos e professores protestam». Folha Online. Consultado em 22 de fevereiro de 2010
↑ Takahashi, Fábio (29 de outubro de 2006). «PUC acaba com déficit após seis anos». Folha Online. Consultado em 22 de fevereiro de 2010
↑ «Ministério Público cobra cortes na PUC». Folha Online. Consultado em 13 de maio de 2014
↑ ab 3ª mais votada em eleição, Anna Cintra é nomeada reitora da PUC-SP. Lordelo, Carlos; Nascimento, Cristiane; Dolzan, Marcio; Vieira, Luiza. O Estado de S. Paulo. 13 de novembro de 2012. Acessado em 13 de novembro de 2012.
↑ Nova reitora da PUC-SP descumpre promessa e assume cargo mesmo tendo sido a menos votada. Nascimento, Cristiane; Vieira, Luiza. O Estado de S. Paulo. 13 de novembro de 2012. Acessado em 13 de novembro de 2012.
↑ ab [1]. Florência, Olívia. Acessado em 10 de Março de 2013.
↑ http://www1.folha.uol.com.br/educacao/2013/09/1337123-justica-de-sao-paulo-decide-manter-anna-cintra-como-reitora-da-puc.shtml
↑ «Greve com motivação política é abusiva». PUC-SP. Consultado em 14 de novembro de 2016
↑ ab PUC-SP perde 361 alunos por ano e terá reestruturação. In: O Estado de S. Paulo, Caderno Metrópole, p. A24, Domingo, 29 de março de 2015.
↑ http://w2.vatican.va/content/leo-xiii/pt/encyclicals/documents/hf_l-xiii_enc_15051891_rerum-novarum.html Encíclica "Rerum Novarum" do Papa Leão XIII no site do Vaticano.
↑ «Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma». Edison Veiga
↑ «Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma». Edison Veiga
↑ «Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma». Edison Veiga
↑ «Com R$ 27 mi do BNDES, PUC-SP deve comemorar 70 anos sob reforma». Edison Veiga
↑ «AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL» (PDF). Comissão Própria de Avaliação da PUC-SP. 2016. p. 13
↑ «Campus da PUC em Barueri, Grande SP, será fechado.». G1 São Paulo. 25 de março de 2015. Consultado em 1 de abril de 2015
↑ «G1 > Vestibular e Educação - NOTÍCIAS - Novo reitor da PUC-SP é nomeado pelo cardeal dom Odilo Scherer». g1.globo.com. Consultado em 5 de setembro de 2016
↑ «3ª mais votada em eleição, Anna Cintra é nomeada reitora da PUC-SP - Educação - Estadão». Consultado em 5 de setembro de 2016
↑ «Psicóloga é nova reitora da PUC-SP - Notícias - UOL Educação». Consultado em 5 de setembro de 2016
Ligações externas |
Site Oficial da PUC-SP- Coordenadoria Geral de Especialização, Aperfeiçoamento e Extensão
- PUC-SP Campus Sorocaba
- Biblioteca