Companhia Estadual de Telefones da Guanabara
Companhia Estadual de Telefones da Guanabara - CETEL (posteriormente Companhia de Telefones do Rio de Janeiro), foi uma empresa pública criada em 1965 durante a gestão do governador Carlos Lacerda no extinto estado da Guanabara. Sua função foi a de instalar e operar em bairros dos subúrbios da Zona Norte, Zona Oeste e ilhas do Rio de Janeiro centrais telefônicas automáticas, em substituição à obsoleta rede de telefones manuais que era operada pela Companhia Telefônica Brasileira - CTB, a fim de permitir que setores industriais se instalassem nesses bairros, ou que a ocupação urbana fosse efetivada em regiões da Barra da Tijuca.
Inicialmente a CETEL instalou 17.000 terminais telefônicos, distribuídos por Bento Ribeiro -- (90) (que atendia Madureira, Vila Valqueire e Anchieta); Irajá - (91) (que atendia também Pavuna e Penha); Jacarepaguá (92); Bangu (93); Campo Grande (94); Santa Cruz (95); ilha do Governador (96); ilha de Paquetá (97); e Barra da Tijuca (99).
Embora houvesse ligações diretas entre os assinantes da CETEL e os da CTB, o mesmo não ocorria no sentido inverso, sendo necessário que fosse solicitado o auxílio da telefonista '106' para que as chamadas fossem completadas. Em 1969, as duas empresas passaram a compartilhar chamadas locais sem auxílio de telefonista.
Em 1975, com a fusão da Guanabara e do antigo Estado do Rio de Janeiro, com o estabelecimento do Estado do Rio de Janeiro, a CETEL teve sua denominação alterada para Companhia de Telefones do Rio de Janeiro, e passou a fazer parte das empresas do sistema Telebrás, com administração separada da TELERJ, que havia sucedido a antiga CTB.
Diversas expansões ocorreram com a criação de novos centros telefônicos na área de sua atuação. São Conrado; Jardim Carioca, na ilha do Governador; Guaratiba; Sepetiba; elevando para mais de 500.000 terminais telefônicos quando em 1998 após o leilão de privatização, a empresa foi absorvida juntamente com a TELERJ pela Telemar.