Light S.A.









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Light SESA

Light S.A.

Light Serviços Eletricidade.svg

Razão social
Light Serviços de Eletricidade S.A

Tipo


Empresa de capital aberto
Cotação

BM&F Bovespa: LIGT3
OTCQX: LGSXY
Atividade

Energia
Gênero

Sociedade Anônima
Fundação

9 de junho de 1904 (114 anos)
Sede

Rio de Janeiro,  Brasil
Locais

Rio de Janeiro
Proprietário(s)

CEMIG
Presidente
Ana Marta Horta Veloso
Pessoas-chave
Jerson Kelman, (CEO)
Empregados
3,735
Produtos

Energia elétrica

Valor de mercado

Baixa R$ 4,060 bilhões (Mai/2014)[1]

Lucro

Aumento R$ 587,3 milhões (2013)

LAJIR

Aumento R$ 1,697 bilhões (2013)
Faturamento

Aumento R$ 7,422 bilhões (2013)[2]

Website oficial

www.light.com.br/

A Light é uma empresa privada de geração, distribuição, comercialização e soluções de energia elétrica. [3] A Light SESA, uma das empresas do Grupo Light, é a empresa responsável pela distribuição de energia elétrica na cidade do Rio de Janeiro (seu maior pólo consumidor), além de boa parte da Baixada Fluminense (exceto o município de Magé). A Light é uma das três distribuidoras de energia elétrica no estado do Rio de Janeiro, juntamente com a Enel Rio e com a Energisa Nova Friburgo. A companhia é controlada pela CEMIG, sua maior acionista. O presidente da Light pode ser eleito por eleição e aquele que vencer a eleição, vai para indicação do governador do estado para ser sabatinado na Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro.


Sua presença ocorre em 31 municípios do Estado do Rio de Janeiro [3], abrangendo uma região com mais de 10 milhões de pessoas. Com sede na cidade do Rio de Janeiro, o Grupo Light é constituído pelas empresas Light S.A. (holding); Light Serviços de Eletricidade S.A. (Light SESA), de distribuição de energia; Light Energia S.A. (Light Energia), de geração de energia, Lightger S.A. (Lightger), responsável pelo empreendimento PCH Paracambi; Itaocara Energia Ltda. (Itaocara); Amazônia Energia Participações S.A. (Amazônia), para participação no projeto da UHE Belo Monte; Light Esco Prestação de Serviços S.A. (Light Esco) e Lightcom Comercializadora de Energia S.A. (Lightcom), ambas em comercialização; Light Soluções em Eletricidade Ltda. (Light Soluções); Energia Olimpica S.A. (Olímpica); Axxiom Soluções Tecnológicas S.A. (Axxiom), de serviços; Instituto Light.




Índice






  • 1 Área de concessão


  • 2 História


  • 3 Alteração de denominação


  • 4 Estatização


  • 5 Privatização


  • 6 Produção de energia


  • 7 Referências


  • 8 Ligações externas





Área de concessão |


A Light atua nos seguintes municípios fluminenses: Barra do Piraí, Barra Mansa, Belford Roxo, Carmo (abrangência parcial), Duque de Caxias (abrangência parcial), Engenheiro Paulo de Frontin, Itaguaí, Japeri, Comendador Levy Gasparian, Mendes, Mesquita, Miguel Pereira, Nilópolis, Nova Iguaçu, Paracambi, Paraíba do Sul (abrangência parcial), Paty do Alferes, Pinheiral, Piraí, Quatis, Queimados, Rio Claro, Rio das Flores, Rio de Janeiro, São João de Meriti, Sapucaia, Seropédica, Três Rios (abrangência parcial), Valença, Vassouras e Volta Redonda.[4][5][6]



História |




Subestação de Aldeia Campista da empresa concessionária de luz e eletricidade do Rio de Janeiro, a Light




Ficheiro:Vídeo TV Tupi 26.webmReproduzir conteúdo

Greve na Light, Rio de Janeiro, em 1964.


Os primeiros passos da Light começam em 7 de abril de 1899, em Toronto, no Canadá, onde foi fundada a São Paulo Tramway, Light and Power Company, que em 17 de julho do mesmo ano, foi autorizada, por decreto do presidente Campos Sales, a atuar no Brasil. Sua atuação em São Paulo começou no mesmo ano, através da construção da Usina Hidrelétrica Parnaíba, concluída em 1901, posteriormente passando a operar os serviços de geração e distribuição de energia elétrica e bondes elétricos do município de São Paulo.


A partir do sucesso da operação paulista, no dia 9 de junho de 1904, os mesmos sócios canadenses criaram no Canadá a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power, o primeiro nome da Light no Rio de Janeiro, que recebeu autorização governamental para funcionar no Rio de Janeiro em 30 de maio de 1905. Nesse mesmo ano a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power adquiriu o controle acionário da concessionária de iluminação a gás, a empresa belga Société Anonyme du Gás de Rio de Janeiro, serviço que foi controlado pela Light até 1969, quando foi transferido para o governo estadual.


Em 1905, o Brasil ainda não era um país industrializado e a Light dava início à construção da então maior e mais moderna usina hidrelétrica do país, a Usina de Fontes, situada no município de Piraí, no estado do Rio de Janeiro. Nas décadas seguintes, conforme o Rio de Janeiro crescia, entraram em operação outras usinas: Ilha dos Pombos (1924), de Fontes Nova (1940), Santa Cecília (1952), Vigário (1952), Nilo Peçanha (1953) e Pereira Passos (1962).


Em 1907, a Light adquiriu e unificou diversas companhias de bondes e carris urbanos que funcionavam na cidade, controlando o serviço até 1963, alargando a zona urbana do Rio de Janeiro, contribuindo para o surgimento de vários bairros como Leme, Copacabana, Ipanema e Leblon. Além dos bondes, em 1918 investiu no ônibus elétrico que percorria a avenida Rio Branco e circulou até 1927. Um ano antes, criou a Viação Excelsior, os modernos ônibus com cigarra e cobrador. Em 1928, surge o Imperial, ônibus de dois andares, logo apelidado de chope duplo pelo carioca, que utilizou a condução até 1948.


A Light adquiriu ainda, de um consórcio alemão, a concessão do serviço telefônico, passando a controlar as comunicações nas duas principais cidades do país, Rio de Janeiro e São Paulo, quando em 1966 passa o serviço para o governo federal.


A partir de 1912, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power passa a ser controlada pela holding também canadense Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. - Batraco, que também se transforma em controladora da Light de São Paulo.


Ao longo de quase cinquenta anos a vida e a aparência da cidade do Rio de Janeiro foi modificada pela empresa, que substituiu o bonde puxado a burro pelo elétrico, o lampião a gás pela luz elétrica, o fogão a lenha pelo gás canalizado, o mensageiro pelo telefone.



Alteração de denominação |


Em 1956, a holding Brazilian Traction Light and Power Co. Ltd. começa a atuar em inúmeros ramos, dentre os quais o imobiliário, hoteleiro, serviços de engenharia, agropecuária, entre outros e mudou de nome, passando-se a chamar Brascan - Brasil Canadá Ltda. A empresa São Paulo Tramway, Light and Power Company se funde com a Rio de Janeiro Tramway, Light and Power Company, numa única razão social, agora chamada de Light – Serviços de Eletricidade S/A, vinculada à Brascan Ltda. A partir daí, o nome Light, já popularizado e consagrado pela população dos dois estados, seria a razão social da empresa.



Estatização |


No final da década de 1970, o contrato de concessão da Light – Serviços de Eletricidade S/A com o governo federal, assinado no início do século e com validade de setenta anos seria encerrado, com a entrega dos ativos investidos pela empresa ao governo brasileiro. Porém em circunstâncias obscuras, principalmente no momento político vigente (regime militar), o então ministro das minas e energia Shigeaki Ueki, através da Eletrobrás, adquiriu o controle acionário da Light – Serviços de Eletricidade S/A e estatizou-a.


A justificativa oficial para a compra era a de que esta se fazia necessária, pois só tendo o governo como mediador a empresa conseguiria os empréstimos externos necessários aos investimentos na expansão de seus sistemas. Sem isso, o próprio desenvolvimento industrial das cidades do eixo Rio – São Paulo estaria em risco. A compra da Light marcou a conclusão do processo de nacionalização do setor de energia elétrica, iniciado em 1961 com a aprovação da lei que criou a Eletrobrás, consagrando a adoção da solução estatizante para o setor.


Na sequência, em 1981 o governo do estado de São Paulo adquiriu a parte paulista da Light e criou a sua própria empresa de energia, com o nome de Eletropaulo.


A parte fluminense da Light, por outro lado, virou uma empresa estatal federal voltada à holding estatal federal Eletrobrás, com a mesma denominação de antigamente, Light Rio ou Light, sendo uma das principais empresas estatais do estado, mantendo a responsabilidade pelo fornecimento de energia elétrica nas principais cidades da Região Metropolitana do Rio de Janeiro e do Vale do Paraíba Fluminense.



Privatização |


A Light foi privatizada pelo programa federal de desestatização através de leilão na Bolsa de Valores do Rio de Janeiro, em 21 de maio de 1996, onde os compradores da empresa foram as empresas/consórcios:




  • Rio Minas Energia Participações S.A. (RME) composta pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Andrade Gutierrez Concessões S.A. (AG Concessões), Pactual Energia Participações S.A. (Pactual Energia) e Luce Brasil Fundo de Investimentos em Participações (Luce);


  • AES Corporation, Reliant Energy e Companhia Siderúrgica Nacional;


  • EDF International, vinculada à empresa francesa Électricité de France - (EDF).


Estas empresas passaram a controlar cerca de oitenta por cento do capital da Light Rio, sendo os outros 20,6 por cento pertencentes acionistas minoritários.


Em fevereiro de 2002, foi concluído o processo de reestruturação societária, consolidando a EDF como principal acionista/acionista controladora da Light.


Para cumprimento da legislação vigente sobre o setor elétrico, em que as atividades de geração, transmissão e distribuição de energia elétrica precisam ser alocadas em empresas diferentes, foi efetuado o processo de desverticalização da Light em 2005, originando as seguintes empresas:



  • Light Energia S.A., responsável pela geração/transmissão;

  • Light Serviços de Eletricidade S.A., responsável pela distribuição,

  • Light Esco Ltda, comercializadora;

  • holding Light S.A., controladora das três operacionais.


Estas empresas formam, atualmente, o Grupo Light.


Em 28 de março de 2006, foi celebrado o Contrato de Compra e Venda de Ações entre a EDF International S.A (EDFI) e a Rio Minas Energia Participações S.A. (RME), sendo assim a empresa RME a única controladora das empresas do grupo, com 52.46% da Light.


Em Dezembro de 2009, a Companhia Energética de Minas Gerais comprou as ações da Andrade Gutierrez Concessões S.A. (AG Concessões), Pactual Energia Participações S.A. (Pactual Energia) e Luce Brasil Fundo de Investimentos em Participações (Luce)e tonou-se assim a única acionista da RME, com 52,46 por cento da Light S.A.


Atualmente, é administrada pela Companhia Energética de Minas Gerais.



Produção de energia |


A Light Rio, através da Light Energia S.A, tem uma estrutura que inclui cinco usinas hidrelétricas, com capacidade instalada de 852 MW. São elas: Fontes Nova, Nilo Peçanha e Pereira Passos, localizadas no complexo hidrelétrico de Lajes (em Piraí, no Sul Fluminense), Ilha dos Pombos, no município de Carmo (divisa com Minas), e Santa Branca, no município paulista de mesmo nome.


A empresa possui também duas usinas elevatórias, Santa Cecília, em Barra do Piraí, e Vigário, em Piraí, responsáveis pelo bombeamento das águas do rio Paraíba do Sul e do rio Piraí, que geram energia. As águas do rio Piraí, além de aproveitadas para gerar energia, são utilizadas para abastecimento de água para o Grande Rio através do sistema Guandu, operado pela CEDAE.


Entretanto, a Light não produz toda a energia elétrica que distribui a seus clientes, necessitando comprar energia adicional de outras usinas/empresas geradoras, tais como o complexo nuclear de Angra dos Reis, Furnas Centrais Elétricas e Itaipu.


Em julho de 2011 seis bueiros da empresa explodiram simultaneamente.[7] Segundo empresa, o acidente pode ter sido por uma falha no sistema de transmissão.[8][9]



Referências




  1. http://www.bloomberg.com/quote/LIGT3:BZ


  2. http://ri.light.com.br/ptb/3878/DFLightSA2013_Reapresentada_V2_12032014.pdf


  3. ab «Light vai à Justiça e pede falência da Supervia, no Rio». Agência Brasil + Folha de Pernambuco. 21 de dezembro de 2016. Consultado em 21 de dezembro de 2016. Cópia arquivada em 21 de dezembro de 2016 


  4. http://www.light.com.br/web/institucional/empresa/localizacao/telocalizacao_SA.asp?mid=8687942772267227


  5. http://sigel.aneel.gov.br/


  6. http://www.ampla.com/a-ampla/atendimento/lojas.aspx


  7. Explosão de bueiros


  8. Especialista: economia da Light está 'explodindo' sob cariocas


  9. Light poderá pagar R$ 100 mil a cada explosão de bueiro



Ligações externas |



  • Página oficial da Light Rio

  • Página de responsabilidade social da Light Rio

  • Página do Grupo Brascan, antigo controlador da Light


  • Contexto e História da Marca Light - PUC-Rio.

  • Projeto Conexão Light

  • Canal do Conexão Light no Youtube

  • Página do Conexão Light no Facebook










































































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