Caixa (instrumento musical)
Nota: Se procura pelo(a) outros sentidos do termo, veja Caixa (desambiguação).
A bateria |
1 Prato de condução | 2 surdo | 3 Tom-tom 4 Bumbo | 5 Caixa | 6 Chimbau |
Outros componentes |
Prato de ataque | Prato chinês | |
Caixa, tarola, tarol, caixeta clara ou, na designação original em inglês, snare drum é um tipo de tambor bimembranofone composto por um corpo cilíndrico de pequena seção, com duas peles fixadas e tensionadas por meio de aros metálicos, uma esteira de metal, constituída por pequenas molas de arame colocada em contato com a pele inferior, que vibra através da ressonância produzida sempre que a pele superior é percutida, produzindo um som repicado, característico das marchas militares.
Popularmente, distingue-se o tarol da caixa pelo formato do corpo. O tarol tem geralmente uma distância menor das membranas, algo em torno dos 10cm, e a caixa pode ter acima de 15cm.
De uma maneira geral, e dependendo dos modelos, a esteira pode ser afastada da pele inferior mediante uma alavanca, permitindo também a execução de ritmos sem a presença do som repicado.
Índice
1 Estilos musicais
2 Execução
3 Sons
3.1 Maracatu
3.2 Com esteira
3.3 Sem esteira
3.4 Tocar no aro
3.5 Abafando
3.6 Vassourinhas
4 Ver também
5 Ligações externas
Estilos musicais |
A caixa teve a sua origem na europa do século XV, onde a sua utilização básica surgiu com a marcação de ritmos em marchas militares.
Atualmente seu uso se estendeu a praticamente todos os estilos musicais ocidentais, sendo elemento essencial na bateria, onde é usada geralmente na marcação dos contratempos ou na execução de células rítmicas ou exercícios musicais mais complexos.
Seu uso é frequente no rock, pop e no jazz, sendo também presença habitual nas seções de percussão das orquestras.
O uso de estilos afro-brasileiros tem suas raízes nos desfiles militares portugueses, desempenhando seu papel principal nas marchas, batucadas, e outros estilos do carnaval, apesar de ser também incluída em diversas outras formas de música.
As caixas fazem parte integrante da escola de samba.
Execução |
O percussionista executa a caixa munido de duas baquetas, geralmente de madeira ou com pequenas escovas, também designadas por vassourinhas.
Nas bandas de marchas ou desfiles, é hábito apoiar a caixa ao ombro ou à cintura do percussionista com um talabarte (alça). Quando utilizada na bateria, é montada sobre um pedestal, geralmente, em forma de tripé.
Sons |
Maracatu |
Com esteira |
- O músico pode produzir vários tipos de sons. Com as esteiras encostadas à pele inferior o som é repicado e brilhante, como neste exemplo:
Sem esteira |
- Quando a esteira é solta pela alavanca, o som é brilhante (ressonante) mas sem a presença dos repiques:
- (ainda sem exemplo disponível)
Tocar no aro |
- O músico pode bater no aro metálico que fixa a pele, produzindo um som seco e metálico:
Abafando |
- É também possível utilizar um abafador que elimina totalmente a ressonância da pele inferior, tornando o som seco e curto.
Vassourinhas |
O som produzido muda drasticamente quando a caixa é tocada com o auxílio de vassourinhas. Neste caso os sons são mais suaves e o músico pode também raspar a pele produzindo um som de fricção. Este tipo de execução é muito comum no jazz.
- (ainda sem exemplo disponível)
Ver também |
- Bateria
- Baqueta
- Banda militar
- Orquestra
- Escola de samba
Ligações externas |
Vídeo mostrando Ivan Pacheco fazendo um solo nas caixas.