Oiapoque





Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Oiapoque (desambiguação).








































































































Município de Oiapoque

Centro de Oiapoque

Centro de Oiapoque











Bandeira de Oiapoque


Brasão de Oiapoque


Bandeira

Brasão


Hino
Fundação

23 de maio de 1945

Gentílico

oiapoquense

Padroeiro(a)

Nossa Senhora das Graças

Prefeito(a)
Maria Orlanda Marques Garcia (PSDB)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Oiapoque

Localização de Oiapoque no Amapá


Oiapoque está localizado em: Brasil


Oiapoque


Localização de Oiapoque no Brasil

03° 49' 29" N 51° 49' 05" O03° 49' 29" N 51° 49' 05" O

Unidade federativa

Amapá

Região intermediária

Oiapoque-Porto Grande IBGE/2017[1]



Região imediata

Oiapoque IBGE/2017[1]


Municípios limítrofes

Serra do Navio, Calçoene, Laranjal do Jari, Pedra Branca do Amapari e São Jorge do Oiapoque (Guiana Francesa)
Distância até a capital
550 km
Características geográficas

Área
22 625,286 km² [2]

Área urbana
2.43 km² estimativa Embrapa[3]

Distritos

Clevelândia do Norte, Oiapoque (sede) e Vila Velha[4]

População
25 514 hab. estatísticas IBGE/2017[5]

Densidade
1,13 hab./km²

Altitude
10 m

Clima

equatorial Am

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,658 (AP: 5º) – médio PNUD/2010[6]

Gini
0,41 estimativa IBGE/2003[7]

PIB

R$ 282 062 mil IBGE/2014[8]

PIB per capita

R$ 11 937,63 IBGE/2014[8]
Página oficial

Prefeitura

www.oiapoque.ap.gov.br

Câmara

www.oiapoque.ap.leg.br

Oiapoque é um município brasileiro no extremo norte do estado do Amapá, Região Norte do país. Sua população estimada em 2017 era de 25 514 habitantes[5] e a área é de 22 625,286 km².


Dentro do município encontra-se Clevelândia do Norte, uma colônia militar brasileira criada em 1919 e que antigamente era chamada de "Colônia Militar do Oiapoque". Situa-se na margem direita do rio Oiapoque, a cerca de 03 quilômetros da sede municipal.




Índice






  • 1 História


  • 2 Geografia


    • 2.1 Divisões Fisiográficas


    • 2.2 Hidrografia


    • 2.3 Clima e pluviosidade


    • 2.4 Subdivisões




  • 3 Economia


    • 3.1 Turismo


      • 3.1.1 Eventos Culturais






  • 4 Infraestrutura


    • 4.1 Acesso


    • 4.2 Educação




  • 5 Galeria


  • 6 Ver também


  • 7 Referências


  • 8 Ligações externas





História |


Durante o período colonial, Oiapoque era parte da Capitania do Cabo Norte. Nos primórdios do século XVI, os portugueses da América travaram lutas com outros europeus, para estabelecer domínio territorial ao sul do rio Oiapoque - na época conhecido como rio de Vicente Pinzón - e ao norte do rio Amazonas, para expandir os impérios colonizadores que cada grupo representava.


Os primitivos habitantes da região são antepassados dos povos Waiãpi, que ocupavam a extensão territorial do rio Oiapoque; dos Galibi e Palikur, concentrados no vale do rio Uaçá e seus afluentes. A palavra Oiapoque tem origem tupi-guarany, sendo uma derivação do termo "oiap-oca", que significa "casa dos Waiãpi".


O município de Oiapoque originou-se da morada de um mestiço, em data que não se pode precisar, de nome Emile Martinic, o primeiro habitante não-índio do município. Sabe-se que a localidade passou a ser conhecida como "Martinica"; e, ainda hoje, não é raro ouvir essa designação, notadamente de habitantes mais antigos. Em 1907, o Governo Federal criou o Primeiro Destacamento Militar do município, que servia de abrigo a presos políticos. Alguns anos depois, esse destacamento foi transferido para Santo Antônio, atual distrito de Clevelândia do Norte, com a denominação de Colônia Militar. Para consolidar a soberania nacional sobre as áreas limítrofes, face ao contestado franco-brasileiro, foi, então, erguido um monumento à pátria, indicativo do marco inicial do território brasileiro.


O município foi criado em 23 de maio de 1945, através da lei Nº 7.578.



Geografia |


O município de Oiapoque está localizado na parte mais setentrional do estado do Amapá. Limita-se ao norte com a Guiana Francesa, ao sul com os municípios de Calçoene, Serra do Navio e Pedra Branca do Amapari. Ao leste é banhado pelo Oceano Atlântico e a oeste faz fronteira com o município de Laranjal do Jari.


De acordo com a divisão do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística vigente desde 2017,[9] o município pertence às Regiões Geográficas Intermediária de Oiapoque-Porto Grande e Imediata de Oiapoque.[1] Até então, com a vigência das divisões em microrregiões e mesorregiões, o município fazia parte da microrregião de Oiapoque, que por sua vez estava incluída na mesorregião do Norte do Amapá.[10]



Divisões Fisiográficas |


Com altitude de 10 metros, o relevo do município é composto predominantemente por áreas de planícies. A vegetação compreende matas de terra firme; várzeas altas e baixas, que sofrem a influência direta dos períodos de cheia e vazante; campos com abundância de gramíneas (canarana) e matas litorâneas, que constituem os manguezais.



Hidrografia |


Bacia do Oiapoque pelos afluentes à margem direita. Este rio divide o Brasil da Guiana Francesa e corre de Oeste para o Norte, desaguando no oceano Atlântico.



Clima e pluviosidade |


Com clima quente úmido, a temperatura mínima é de 22º e a máxima de 34º centígrados. Possui precipitação com chuvas ocorrendo nos meses de dezembro a agosto, chegando a atingir cerca de 3.000mm. A estação seca vai de setembro a dezembro, mês em que se verifica temperatura mais alta.



Subdivisões |


É composto por uma sede municipal (Oiapoque) e dois distritos:[4]




  • Clevelândia do Norte (área de destacamento militar do exército)


  • Vila Velha (área de propriedades agroextrativas)


Outras localidades se distribuem na área geográfica municipal:



  • Ponte do Caciporé (área de intercessão da BR-156)


  • Rio Cassiporé - importante ponto de apoio tanto para o tráfego rodoviário da BR-156, quanto para o fluvial, principalmente para os pecuaristas e agricultores da região, e outros povoados menores (indígenas) como: Manga, Santa Isabel, Espírito Santo, Açaizal, Urucaura e Kumarumã.

  • Vila Brasil (serve de apoio aos garimpos infiltrados nas Guiana Francesa)

  • Taperebá (área de apoio aos pescadores da costa marítima).



Economia |


Sua renda concentra-se distribuida da seguinte forma:



  • Setor primário: destaca-se principalmente a criação dos gados bovino, bubalino e suíno. Na agricultura temos a cultura da mandioca, laranja, milho, cana-de-açúcar e outros.

  • Setor secundário: aqui pode-se citar a extração de ouro como fonte complementar de renda. Os recursos giram também em torno do artesanato, incluindo-se aí a fabricação de luxuosas jóias em ouro. Aliás, as pedras preciosas também são um ponto importante na economia do município, a cassiterita é uma delas. No setor moveleiro dispõe de algumas serrarias. As indústrias de panificação ajudam a fomentar a economia, que o município já está se preparando para expandir. Um passo neste sentido é a exportação do cacau beneficiado, através da Associação Agro-extrativista do Cassiporé para a França.

  • Setor terciário: possui pequenos estabelecimentos comerciais (mercearias) que se beneficiam do intercâmbio com Saint Georges (São Jorge – Caiena) e com a vila de Clevelândia do Norte, onde há bares, restaurantes, dentre outros.



Turismo |


Em 1943, ergueu-se neste município um monumento à pátria, indicativo do marco inicial do território brasileiro, onde figuram citações do hino nacional e uma placa indicativa com os dizeres: “Aqui Começa o Brasil”. O Oiapoque tem ainda como atrações turísticas a Cachoeira Grande, a Vila Brasil, que fica na cabeceira do rio Oiapoque, o Parque Nacional do Cabo Orange e a Serra do Tumucumaque.



Eventos Culturais |


O município presta sua homenagem no mês de agosto, precisamente no dia 15, à Nossa Senhora das Graças, padroeira da cidade. A programação, como mandam os costumes, compreende os lados sagrado e profano: missa, arraial e procissão. No mês de outubro, festeja-se a Padroeira de Clevelândia do Norte, Nossa Senhora de Nazaré. Há além disto, as festas juninas, animadas com quadrilhas e desfiles de miss caipira, onde valem a criatividade e a imaginação.



Infraestrutura |



Acesso |


Existe apenas uma via de ligação com a capital do estado, Macapá: a BR-156, com aproximadamente 600 km. Por Oiapoque pode-se ter acesso à Guiana Francesa pela Ponte Internacional sobre o Rio Oiapoque.



Educação |


Dentre os projetos do Plano de Desenvolvimento da Educação, vinculado ao Ministério da Educação, executado pelo INEP, Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, na Região Norte, Estado do Amapá, as Escolas Públicas Urbanas estabelecidas no Município de Oiapoque obtiveram os seguintes IDEB (Índice de Desenvolvimento da Educação Básica), em 2005:
























IDEB, escola e ranking estadual
Nota
Escola
Ranking
3,0
Escola estadual Joaquim Caetano da Silva
102º
5,2
Escola estadual Joaquim Nabuco
103º
3,9
Escola municipal Professora Maria Leopoldina A. Rodrigues
116º


Galeria |




Ver também |



  • Lista de municípios fronteiriços do Brasil

  • Lista de municípios do Amapá por população



Referências




  1. abc Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Base de dados por municípios das Regiões Geográficas Imediatas e Intermediárias do Brasil». Consultado em 6 de novembro de 2017 


  2. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (15 de janeiro de 2013). «Áreas dos Municípios». Consultado em 6 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2017 


  3. Embrapa Monitoramento por Satélite. «Amapá». Consultado em 30 de julho de 2008. Cópia arquivada em 20 de outubro de 2013 


  4. ab Enciclopédia dos Municípios Brasileiros (2007). «Oiapoque - Histórico» (PDF). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 29 de setembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 29 de setembro de 2013 


  5. ab Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (30 de agosto de 2017). «Estimativas da população residente no Brasil e unidades da federação com data de referência em 1º de julho de 2017» (PDF). Consultado em 6 de novembro de 2017 


  6. Atlas do Desenvolvimento Humano (29 de julho de 2013). «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Consultado em 9 de setembro de 2013. Cópia arquivada (PDF) em 8 de julho de 2014 


  7. Cidade Sat (2000). «Índice GINI». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 6 de agosto de 2011 


  8. ab Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2014). «Produto Interno Bruto dos Municípios - 2014». Consultado em 6 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2017 


  9. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (2017). «Divisão Regional do Brasil». Consultado em 6 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 6 de novembro de 2017 


  10. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1990). «Divisão regional do Brasil em mesorregiões e microrregiões geográficas» (PDF). Biblioteca IBGE. 1: 29. Consultado em 6 de novembro de 2017. Cópia arquivada (PDF) em 6 de novembro de 2017 



Ligações externas |
















Outros projetos Wikimedia também contêm material sobre este tema:

Wikisource

Textos originais no Wikisource

Commons

Imagens e media no Commons

Commons

Categoria no Commons



  • Commons

  • Commons

  • Wikisource




  • Página da Prefeitura Municipal

  • Povos Indígenas do Oiapoque

  • Oiapoque no WikiMapia








































































  • Portal do Brasil
  • Portal do Amapá



Popular posts from this blog

Monofisismo

Angular Downloading a file using contenturl with Basic Authentication

Olmecas