Região Metropolitana de Campinas

























































Região Metropolitana de Campinas (RMC)

Localização
Localização da Região Metropolitana de Campinas (RMC)

Landsat RM Campinas SP.JPG


Unidade federativa

 São Paulo

Lei
870
Data da criação

19 de junho de 2000

Número de municípios
20
Cidade-sede

Campinas
Regiões metropolitanas limítrofes

Jundiaí
Sorocaba
Piracicaba
Características geográficas

Área
3 791,910 km²[1]

População
3 224 443 hab. (10º) Estimativa Populacional IBGE/2018[2]

Densidade
850,35 hab./km²

IDH
0,792 (2º) – alto PNUD/2010[3]

PIB

R$ 142.301 milhões [4]

PIB per capita

R$ 48.332,79 Seade/2013[5]

A Região Metropolitana de Campinas, também conhecida como Grande Campinas, constituída por 20 municípios paulistas, foi criada pela lei complementar estadual 870, de 19 de junho de 2000.


A região é uma das mais dinâmicas no cenário econômico brasileiro e representa 1,8% do PIB (produto interno bruto) nacional e 7,81% do PIB paulista, ou seja, cerca de 105,3 bilhões de reais.[6] Além de possuir uma forte economia, a região também apresenta uma infraestrutura que proporciona o desenvolvimento de toda a área metropolitana.[7]


Conforme a estimativa populacional do IBGE em 2018, a Região Metropolitana de Campinas chegou a marca de 3,2 milhões de habitantes,[2] distribuídos em 3.791 km².[1] É a décima maior região metropolitana do Brasil e a segunda maior região metropolitana de São Paulo, faz parte do Complexo Metropolitano Expandido, uma megalópole que, já em 2008, compreendia 12% da população brasileira, ou cerca de 30 milhões de habitantes.[8]




Índice






  • 1 Economia


    • 1.1 Produto Interno Bruto (PIB)




  • 2 Geografia e demografia


    • 2.1 Área


    • 2.2 Aspectos demográficos




  • 3 Infraestrutura


    • 3.1 Transportes




  • 4 Municípios


  • 5 Referências


  • 6 Ver também


  • 7 Ligações externas





Economia |





REPLAN, a maior refinaria em produção de petróleo da Petrobrás.


Nos últimos 100 anos, a região de Campinas vem ocupando e consolidando uma importante posição econômica nos níveis estadual e nacional. Situada nas proximidades da Região Metropolitana de São Paulo, comporta um parque industrial abrangente, diversificado e composto por segmentos de natureza complementar. Possui uma estrutura agrícola e agroindustrial bastante significativa e desempenha atividades terciárias de expressiva especialização.[9]


Destaca-se ainda pela presença de centros inovadores no campo das pesquisas científica e tecnológica, bem como do Aeroporto de Viracopos – o segundo maior terminal aéreo de cargas do País,[10] localizado no município de Campinas. A RMC também conta com a Região do Polo Têxtil que compreende os municípios de Americana, Santa Bárbara d'Oeste, Sumaré, Nova Odessa e Hortolândia sendo o maior polo têxtil do Brasil, responsável por 85% da produção nacional de tecidos.[carece de fontes?]


Em 2012, Viracopos registrou um fluxo de cargas embarcadas e desembarcadas em voos internacionais de cerca de 246.219 toneladas.[10] De cada três toneladas de mercadorias exportadas e importadas, uma passa pelo aeroporto,[10] que também responde por 18,1% do fluxo aéreo total de cargas no Brasil. Em relação ao transporte de passageiros, o aeroporto campineiro ultrapassou a marca de 8,8 milhões de passageiros.[10] A REPLAN, maior refinaria da Petrobras em produção, encontra-se nessa região.



Produto Interno Bruto (PIB) |






Composição da economia (2011)[11]

















Comércio e Serviços

65,01 %


Indústria

34,45 %


Agropecuária

0,54 %





A produção industrial diversificada – com ênfase em setores dinâmicos e de alto input científico / tecnológico, notadamente nos municípios de Campinas, Americana, Paulínia, Sumaré, Indaiatuba, Santa Bárbara d'Oeste, e Jaguariúna – vem resultando em crescentes ganhos de competitividade nos mercados interno e externo.[12]


A região exibe um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 105,3 bilhões/ano.[6] Sua renda per capita é bastante significativa se comparada à do estado de São Paulo ou Brasil.




















Regiões Comparativas

PIB per capita[5]
'Região Metropolitana de Campinas'

R$ 37.183,64

Estado de São Paulo

R$ 32.454,91

Brasil

R$ 31.506,83


Geografia e demografia |





Mapa dos municípios integrantes da região metropolitana de Campinas.



Área |


Os 20 municípios abrangidos ocupam uma área de 3.791 km²,[1] o que corresponde a 0,04% da superfície brasileira e a 1,47% do território paulista.


Quando se iniciou a discussão da criação da Região Metropolitana de Campinas, Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim e Itapira estavam inseridas no contexto. Porém, por intermédio do então prefeito guaçuano Walter Caveanha (PTB), esses três municípios decidiram ficar de fora da nova região metropolitana. Caveanha explica que a decisão, à época, se deu porque a região da Baixa Mogiana tem características próprias, especialmente quanto ao meio ambiente, e não está ligada à região de Campinas, apesar da proximidade a esta.


Caveanha foi, a princípio, o único prefeito na época contrário à inclusão dos municípios vizinhos à RMC, convencendo os prefeitos mojimiriano e itapirense. Com a proposta de criação da primeira microrregião do país, envolvendo nove municípios da bacia do rio Moji-Guaçu, a Microrregião de Mogi-Guaçu. Caveanha entrou com esse projeto na Assembleia Legislativa de São Paulo em 1995, quando era deputado estadual. Mas a matéria parou nas comissões e está entravada até hoje. O projeto tramita atualmente na Alesp sob a tutela do deputado Campos Machado. O projeto da microrregião de Mogi-Guaçu tem caráter socioeconômico e ambiental voltado para Estiva Gerbi, Conchal, Lindoia, Águas de Lindoia, Serra Negra, Espírito Santo do Pinhal, além da própria Mogi-Guaçu, Mogi-Mirim e Itapira.[13]



Aspectos demográficos |





Gráfico da população da RMC por cidade.


A Região possui uma população de 3 224 443 habitantes, segundo dados da estimativa populacional do IBGE para 1º de julho de 2018.[2]


A malha viária permitiu uma densa ocupação urbana, organizada em torno de algumas cidades de portes médio e grande, revelando processos de conurbação já consolidados ou emergentes. As especificidades dos processos de urbanização e industrialização ocorridos na Região provocaram mudanças muito visíveis na vida das cidades. De um lado, acarretaram desequilíbrios de natureza ambiental e deficiências nos serviços básicos. De outro, geraram grandes potencialidades e oportunidades em função da base produtiva (atividades modernas, centros de tecnologia, etc.). Nesse cenário, cidades médias passaram a conviver com problemas típicos de cidades grandes. A proliferação de favelas, violência e pobreza revelam um padrão de crescimento bastante perverso, que aprofunda as desigualdades sociais.


Apesar dos problemas sociais, a Região Metropolitana de Campinas possui o melhor Índice de Desenvolvimento Humano entre as regiões metropolitanas do Brasil, segundo dados do PNUD.[3]



Infraestrutura |



Transportes |





Rodovia Dom Pedro I


A Região conta com amplo sistema viário, bastante ramificado, e que apresenta os seguintes eixos principais: a Rodovia dos Bandeirantes e a Rodovia Anhanguera, que ligam a cidade de São Paulo ao interior paulista, cortando RMC; a rodovia SP-304, rumo a Piracicaba, a Rodovia Santos Dumont, rumo a Sorocaba e a Rodovia Dom Pedro I, que faz a ligação com o Vale do Paraíba, entre outras. Entre as rodovias que servem de ligação entre as cidades da RMC, se destacam:




  • Rodovia Professor Zeferino Vaz (Campinas-Paulínia-Cosmópolis-Artur Nogueira-Conchal)


  • Rodovia Jornalista Francisco Aguirra Proença (Campinas-Hortolândia-Capivari)


  • Rodovia Prefeito José Lozano Araújo ou Rodovia 330-110 (Paulínia-Sumaré-Hortolândia)


  • Rodovia Adhemar de Barros (Campinas-Mogi Mirim-Mogi Guaçu)


  • Rodovia Doutor Roberto Moreira (Paulínia-Campinas)


  • Rodovia Miguel Melhado Campos (Vinhedo-Campinas)


  • Rodovia Miguel Noel Nascentes Burnier (Mogi-Mirim-Campinas)



Municípios |





Campinas





Indaiatuba





Americana





Santa Bárbara d'Oeste





Sumaré





Hortolândia



Ver artigo principal: Municípios da Região Metropolitana de Campinas





























































































































































Município

Área[1]

População
(2018)[2]

PIB
(2013)[6] (em mil)

IDH-M
(2010)[3][14]

Americana-bandeira.jpg Americana
133,93
237 112
R$ 9.890.709
0,811
Muito Alto

Bandeira Artur Nogueira.jpg Artur Nogueira
178,03
53 450
R$ 798.659
0,749
alto

Flag of Campinas.svgCampinas
794,43
1 194 094
R$ 51.347.711
0,805
Muito Alto

Cosmopolis-bandeira.jpg Cosmópolis
154,66
70 998
R$ 1.229.257
0,769
alto

Bandeira.engenheiro.coelho.jpg Engenheiro Coelho
109,94
20 284
R$ 351.645
0,732
alto

Bandeira de Holambra.jpg Holambra
65,58
14 579
R$ 603.033
0,793
alto

Bandeira Hortolandia SaoPaulo Brasil.svg Hortolândia
62,28
227 353
R$ 9.202.710
0,756
alto

Indaiatuba bandeira.jpg Indaiatuba
312,05
246 908
R$ 10.303.802
0,788
alto

Bandeira itatiba.png Itatiba
322,23
119 090
R$ 4.483.242
0,778
alto

Bandeira Jaguariuna.png Jaguariúna
141,40
56 221
R$ 6.163.748
0,784
alto

Bandeira Monte Mor.JPG Monte Mor
240,41
58 765
R$ 2.777.872
0,733
alto

Bandeira Morungaba.png Morungaba[15]
146,75
13 458
R$ 405.855
0,715
alto

Bandeira Nova Odessa.jpg Nova Odessa
74,32
59 371
R$ 2.404.550
0,791
alto

Bandeira de Paulínia Paulínia
138,72
106 776
R$ 12.153.539
0,795
alto

Bandeira pedreira sp.png Pedreira
108,59
47 361
R$ 941.568
0,769
alto

Bandeira SantaBarbaradOeste SaoPaulo Brasil.svg Santa Bárbara d'Oeste
270,90
192 536
R$ 5.129.706
0,781
alto

Bandeira de Santo Antônio de Posse-SP, Brasil.jpg Santo Antônio de Posse
154,00
23 085
R$ 687.017
0,702
alto

BandeiraSumare.png Sumaré
153,50
278 571
R$ 11.327.493
0,762
alto

Bandeira de Valinhos.PNG Valinhos
148,59
127 123
R$ 4.970.627
0,819
Muito Alto

Bandeira vinhedo.jpg Vinhedo
81,60
77 308
R$ 7.137.263
0,817
Muito Alto

Total

3.791,91
3 224 443

142.301.006
0,792


Referências




  1. abcd Seade (10 out. 2002). «Perfil Regional, Perfil da Região: Metropolitana de Campinas, Território e População, Área». Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). Consultado em 31 agos. 2014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)


  2. abcd Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (30 de agosto de 2018). «Estimativas da população residente nos municípios brasileiros com data referência em 1º de julho de 2018» (PDF). Consultado em 9 de outubro de 2018. Cópia arquivada em 30 de agosto de 2018 


  3. abc «Ranking decrescente do IDH-M das regiões metropolitanas do Brasil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 30 de maio de 2008 


  4. Seade (31 agost. 2014). «Perfil Regional, Perfil da Região: Metropolitana de Campinas, Economia, PIB (Em milhões de reais correntes)». Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). Consultado em 31 agos. 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)


  5. ab Seade (31 agost. 2014). «Perfil Regional, Perfil da Região: Metropolitana de Campinas, Economia, PIB per Capita (Em reais correntes)». Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados). Consultado em 31 agos. 2014  Verifique data em: |acessodata=, |data= (ajuda)


  6. abc Erro de citação: Código <ref> inválido; não foi fornecido texto para as refs de nome seade_2014_Pib


  7. «RMC» (PDF). Governo do Estado de São Paulo. Consultado em 30 de maio de 2008 


  8. Diego Zanchetta (3 de agosto de 2008). O Estado de S. Paulo, ed. «A primeira macrometrópole do hemisfério sul». Consultado em 12 de outubro de 2008 


  9. «DuPont tem preferência em fábricas». Investe SP. 9 de fevereiro de 2011. Consultado em 3 de fevereiro de 2011 


  10. abcd «Movimento nos Aeroportos». Infraero. Dezembro de 2007. Consultado em 30 de maio de 2008 


  11. «Perfil Municipal, Emprego e Rendimento - SEADE». 2011. Consultado em 31082014  Verifique data em: |acessodata= (ajuda)


  12. «Parque tecnológico e industrial de Paulínia vai receber 13 indústrias». EPTV. 17 de dezembro de 2010. Consultado em 12 de fevereiro de 2011 


  13. Discussão da Microrregião de Mogi-Guaçu


  14. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 31 de agosto de 2014 


  15. «Decreto estadual pela integração do município de Morungaba». Governo do estado de SP. 2014. Consultado em 16 de agosto de 2014 



Ver também |






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