Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
Ordem Militar da Torre e Espada | |
---|---|
Descrição | |
País | Portugal |
Outorgante | Presidente da República |
Criação | 1459 |
Tipo | Ordem Militar |
Motto | Valor, Lealdade e Mérito |
Elegibilidade | Por méritos excepcionalmente distintos em órgãos de soberania ou no comando de tropas em campanha; Heroísmo militar ou cívico; Abnegação e sacrifício pela Pátria ou pela Humanidade. |
Estado | Activa |
Organização | |
Grão-Mestre | Presidente Marcelo Rebelo de Sousa |
Chanceler | Jaime Gama |
Graus | Grande-Colar (GColTE) Grã-Cruz (GCTE) Grande-Oficial (GOTE) Comendador (ComTE) Oficial (OTE) Cavaleiro (CvTE) |
Agraciados | Relação de Membros Membros Titulares Membros Honorários |
Hierarquia | |
Inferior a | Banda das Três Ordens |
Superior a | Ordem Militar de Cristo |
Fita |
A Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito[1] (de seu nome completo Antiga e Muito Nobre Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito)[2][3] é a mais elevada Ordem Honorífica de Portugal, tendo sido criada pelo Rei D. Afonso V em 1459. Foi renovada por D. João VI, enquanto Príncipe-Regente, em 13 de Maio de 1808 e por D. Pedro IV, também enquanto Regente do Reino, em 28 de Julho de 1832. Foi a única ordem honorífica que se manteve sempre ativa, mesmo no período de 1910 a 1917-18 quando as restantes ordens militares foram extintas. Actualmente é concedida por Decreto do Presidente da República.[4]
A Ordem Militar da Torre e Espada é uma das Ordens Honoríficas mais antigas e exclusivas da Europa. Apenas pode ser outorgada por méritos excepcionalmente distintos em órgãos de soberania ou no comando de tropas em campanha; por heroísmo militar ou cívico; ou por abnegação e sacrifício pela Pátria ou pela Humanidade.[5]
A Ordem Militar da Torre e Espada tem 6 graus: Grande-Colar (grau especial), Grã-Cruz, Grande-Oficial, Comendador, Oficial e Cavaleiro. O grau de Grande-Colar é outorgado ex officio (isto é independentemente de agraciamento) aos Antigos Presidentes da República Portuguesa no fim do seu mandato e, excepcionalmente, a Chefes de Estado estrangeiros.[6]
O Grão-Mestre da Ordem é, tal como nas demais Ordens Honoríficas Portuguesas, por inerência o Presidente da República, cargo exercido desde 2016 pelo Presidente Marcelo Rebelo de Sousa.[7]
Índice
1 História
1.1 Origens
1.2 Cavaleiros Fundadores
1.3 Reformas
2 Motivos de concessão
3 Graus
4 Insígnias
4.1 Distintivo
4.2 Grande-Colar
4.3 Colar
4.4 Banda
4.5 Placa
4.6 Medalha
4.7 Miniatura e roseta
4.8 Uso de insígnias
5 Honras
6 Conselho
7 Membros Actuais da Ordem
7.1 Grão-Mestre
7.2 Membros Titulares
7.3 Membros Honorários
8 Grandes-Colares
8.1 Grão-Mestre
8.2 Grandes-Colares Titulares
8.3 Grandes-Colares Honorários
9 Lista de cidades agraciadas com a Ordem Militar da Torre e Espada
10 Ver também
11 Referências
12 Ligações externas
História |
Origens |
A Ordem da Torre e Espada ou simplesmente Ordem da Espada (posteriormente chamada Antiga e Muito Nobre Ordem da Torre e Espada) é uma ordem militar portuguesa fundada por D. Afonso V de Portugal em 1459, constituindo, desde o seu início, a mais alta Ordem de Cavalaria do Reino de Portugal.
Pretendia assemelhar-se à Mais Nobre Ordem da Jarreteira e à Ordem do Tosão de Ouro, pelo que se tornou a mais ilustre e importante ordem nacional. Assemelhava-se a estas e distinguia-se das demais, Ordem de Cristo, Ordem de Avis, Ordem de Santiago e Ordem de Malta por, ao contrário destas, não ser uma ordem territorial e senhorial[8], mas apenas uma ordem militar de cavalaria à antiga, com um carácter honorífico, como uma especial graça régia que aproximava os seus agraciados do poder real, tal como as suas contrapartes inglesa e borgonhesa.
Segundo o Dr. António do Valle-Domingues, esta ordem foi instituída por D. Afonso V de Portugal para condecorar os cavaleiros que fossem às conquistas ou cruzada do Norte de África e que estes seriam sempre apenas vinte e sete, correspondentes ao mesmo número de anos da sua idade de então.
Conta-se que a sua simbologia e mito teve origem na seguinte lenda:
"Havia na capital da Mauritânia, na cidade de Fez, uma torre em cujo capitel estava uma espada enterrada até metade e dizia-se que ela seria tirada por um príncipe, que a conquistaria, e que nesse dia tomaria para si toda a região e império"[9].
Cavaleiros Fundadores |
Aquando da criação em 1459 a Ordem da Torre e Espada teve 27 cavaleiros fundadores, o Rei como Grão-Mestre, o Príncipe Herdeiro e mais 25 cavaleiros:[10][11][12]
Rei D. Afonso V (Grão-Mestre)
Príncipe D. João, futuro Rei D. João II de Portugal
Infante D. Fernando, 2º Duque de Viseu e Mestre da Ordem de Santiago
Infante D. Henrique, 1º Duque de Coimbra e Mestre da Ordem de Cristo
D. Afonso, 1º Duque de Bragança
D. Fernando, 1º Marquês de Vila Viçosa e, após sucessão, 2º Duque de Bragança;
D. Sancho de Noronha, 1º Conde de Odemira
D. Pedro de Meneses, 3º Conde e futuro 1º Marquês de Vila Real
D. Fernando de Almada, 2º Conde de Abranches
- D. Vasco Fernandes Coutinho, 1º Conde de Marialva
D. Martinho de Ataíde, 2º Conde de Atouguia
D. Duarte de Meneses, Conde de Viana
D. Vasco de Ataíde, Prior do Crato
D. Fernando, futuro 1º Duque de Guimarães e, após sucessão, 3º Duque de Bragança
- D. Álvaro de Sousa, Mordomo-Mor
- D. Nuno Vaz de Castel-Branco, Almirante de Portugal
- D. Fernando Coutinho, Marechal do Reino
D. Pedro de Meneses, 5º Senhor e futuro 1º Conde de Cantanhede
D. João, futuro Marquês de Montemor
D. Álvaro de Castro, futuro Conde de Monsanto
D. Afonso, futuro Conde de Faro
- D. Afonso de Vasconcelos e Meneses, futuro Conde de Penela
D. Rodrigo Afonso de Melo, futuro Conde de Olivença
D. Leonel de Lima, futuro Visconde de Vila Nova de Cerveira
- D. Fernando de Meneses;
- Álvaro Pires de Távora;
- Vasco Martins Chichorro.
Reformas |
No sentido de agraciar os mais relevantes serviços, tanto dos seus vassalos como de ilustres estrangeiros, nomeadamente os ingleses e outros que, por não serem católicos, não podiam ser agraciados com as demais Ordens Militares, o Príncipe Regente D. João (futuro D. João VI), em nome de sua mãe a rainha D. Maria I de Portugal, em 13 de Maio de 1808, estando no Brasil, decide renovar esta Ordem para melhor servir a Casa Real Portuguesa.[13][14]
A Ordem foi mais tarde reformulada por D. Pedro IV, já como Regente em nome de sua filha, a Rainha D. Maria II, por Alvará de 28 de Julho de 1832, durante a Guerra Civil Portuguesa (1828-1834). Nesta reforma, a Ordem adquire o novo nome de “A antiga e muito nobre Ordem da Torre e Espada, do valor, lealdade e mérito” e uma vez mais se destacam, como motivos para obtenção da Ordem, “o merecimento pessoal, assignalado feito de armas, ou de coragem ou de devoção cívica”.[15]
Motivos de concessão |
A Ordem Militar da Torre e Espada apenas pode ser conferida em três casos:[16]
- Por méritos excepcionalmente distintos no exercício das funções dos cargos supremos dos órgãos de soberania ou no comando de tropas em campanha.
- Por feitos excepcionais de heroísmo militar ou cívico.
- Por actos ou serviços excepcionais de abnegação e sacrifício pela Pátria ou pela Humanidade.
Graus |
O Presidente da República é por inerência Grão-Mestre de todas as ordens honoríficas portuguesas. Os Presidentes da República, aquando do final do mandato, recebem ex officio (isto é sem necessidade de acto de agraciamento) o grau de Grande-Colar da Ordem Militar da Torre e Espada.[17]
Tal como nas restantes ordens honoríficas portuguesas, a Ordem Militar da Torre e Espada tem duas categorias de membros: titulares e honorários. São titulares os cidadãos portugueses agraciados com a Ordem, sendo honorários os cidadãos estrangeiros e as instituições e localidades nacionais ou estrangeiras condecoradas.[18]
A Ordem inclui seis graus, em ordem decrescente de preeminência:[6]
Grande-Colar (GColTE)
Grã-Cruz (GCTE)
Grande-Oficial (GOTE)
Comendador (ComTE)
Oficial (OTE)
Cavaleiro (CvTE) ou Dama (DmTE)
O grau de Grande-Oficial foi criado em 1896, sendo hierarquicamente alocado entre os graus de Grã-Cruz e Comendador. Posteriormente, em 1939, foi criado o grau de Grande-Colar, grau máximo da Ordem.[19]
Quando a condecoração se destine a galardoar feitos heróicos em campanha militar é concedida com palma.
Tal como nas demais ordens honoríficas portuguesas, o título de Membro-Honorário (MHTE) pode ser atribuído a instituições e localidades.[20]
Para além dos cidadãos nacionais também os cidadãos estrangeiros podem ser agraciados com esta Ordem.[21][22]
Durante um breve período, entre 26 de Setembro de 1917 e 6 de Dezembro de 1918, a Ordem esteve organizada em 4 graus: 1ª Classe, 2ª Classe, 3ª Classe e 4ª Classe. Com o retomar da hierarquia tradicional em 1918, por Decreto do Presidente Sidónio Pais, foi aplicada a seguinte correspondência: 1ª Classe – Grã-Cruz, 2ª Classe – Grande-Oficial, 3ª Classe – Oficial e 4ª Classe – Cavaleiro.[23][24]
Insígnias |
São insígnias da Ordem Militar da Torre e Espada o grande-colar, o colar, a banda, a placa e a medalha. São ainda insígnias da Ordem a miniatura e a roseta.[25]
Distintivo |
O distintivo da Ordem Militar da Torre e Espada é uma estrela de cinco pontas de esmalte branco perfilada de ouro, assente sobre uma coroa de carvalho de esmalte verde perfilada e frutada de ouro, tendo entre as duas pontas superiores uma torre de ouro e iluminada de azul, sendo a estrela carregada, ao centro, de um círculo de ouro com uma espada de esmalte azul, posta em faixa sobre uma coroa de carvalho de esmalte verde e realçada de ouro, tudo envolvido por coroa circular de esmalte azul filetada de ouro, com a legenda "Valor, Lealdade e Mérito", em letras maiúsculas de ouro. No reverso, ao centro e em campo de esmalte azul, o escudo nacional, circundado da legenda "República Portuguesa", em letras maiúsculas de ouro.
A cor da Ordem é o azul ferrete.
Grande-Colar |
Ao grau de Grande-Colar pertence um grande-colar formado, alternadamente, por torres de ouro e iluminadas de azul, e espadas de esmalte azul dispostas sobre coroas de carvalho de esmalte verde perfiladas e frutadas de ouro, suspensas em corrente dupla dourada. Ao centro, sobre duas espadas de esmalte azul cruzadas e suportada por dois dragões de ouro, uma torre do mesmo metal e iluminada de azul. O colar tem pendente o distintivo da Ordem, com a torre coberta.
Colar |
Aos graus de Grã-Cruz, Grande-Oficial, Comendador e Oficial cabe um colar de ouro esmaltado formado por espadas de esmalte azul, dispostas sobre coroas de carvalho de esmalte verde perfiladas e frutadas, e torres iluminadas de azul, encadeados alternadamente, tendo pendente o distintivo da Ordem, com a torre coberta.
Aos Cavaleiros e Damas cabe um colar de prata esmaltada, no restante idêntico aos colares dos graus de Grã-Cruz a Oficial.
Banda |
A banda, reservada aos graus de Grande-Colar e Grã-Cruz, é de seda azul ferrete, posta a tiracolo da direita para a esquerda, tendo pendente sobre o laço o distintivo.
Placa |
Aos graus de Grande-Colar, Grã-Cruz e Grande-Oficial cabe uma placa pentagonal de ouro, em raios abrilhantados, carregada de uma estrela da Ordem, com uma torre, coberta, de ouro e iluminada de azul, entre as duas pontas superiores.
Aos Comendadores é outorgada uma placa pentagonal de prata, no restante idêntica às dos graus superiores.
Medalha |
Os Oficiais e Cavaleiros usam uma medalha com o distintivo suspenso de fita azul ferrete, com fivela dourada. No caso dos Oficiais dispõe de uma roseta da cor da fita sobre a fivela.
As senhoras agraciadas usam laço em vez de medalha. O laço dispõe de roseta no nó para o grau de Oficial, sendo simples para as Damas.
Miniatura e roseta |
São ainda insígnias da Ordem a miniatura e a roseta.
A miniatura, idêntica para todos os graus, consta do distintivo em miniatura suspenso de uma pequena fita de seda azul ferrete.
A roseta, da cor da Ordem, tem as seguintes diferenças: roseta filetada interiormente de ouro para Grande-Colar, roseta com galão de ouro para Grã-Cruz, roseta com galão de ouro e prata para Grande-Oficial, roseta com galão de prata para Comendador, roseta singela para Oficial e fita sem roseta para Cavaleiro ou Dama.
Uso de insígnias |
Os condecorados com a Ordem Militar da Torre e Espada podem usar tantas insígnias quantos os graus que lhes tiverem sido concedidos.
Aos militares condecorados com a Ordem é permitido o uso das insígnias respectivas, em passeio, com qualquer uniforme.[26]
Honras |
Os agraciados com a Ordem Militar da Torre e Espada, sejam militares ou civis, têm direito às seguintes honras militares (se não tiveram outras superiores):[27]
- Grande-Colar e Grã-Cruz – General;
- Grande-Oficial – Coronel;
- Comendador – Tenente-Coronel;
- Oficial – Major;
- Cavaleiro ou Dama – Alferes.
Conselho |
Como Chanceler do Conselho das Antigas Ordens Militares, que inclui a Ordem Militar da Torre e Espada, foi nomeado em 2016 o antigo Presidente da Assembleia da República Jaime Gama.[28] Jaime Gama sucedeu ao Tenente-General Vasco Rocha Vieira, que exerceu as funções de Chanceler de 2011 a 2016.[29]
Membros Actuais da Ordem |
Actualmente a Ordem Militar da Torre e Espada tem, para além do Grão-Mestre, 16 membros titulares e 7 membros honorários.
Grão-Mestre |
Cargo | Titular | Posse |
---|---|---|
Grão-Mestre | Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República Portuguesa | 9 de Março de 2016 |
Membros Titulares |
Grau | Nome | Alvará | Outorgante |
---|---|---|---|
Grande-Colar | General António Ramalho Eanes, 16.º Presidente da República | 9 de Março de 1986 | ex officio |
Jorge Sampaio, 18.º Presidente da República | 9 de Março de 2006 | ex officio | |
Aníbal Cavaco Silva, 19.º Presidente da República | 9 de Março de 2011 | ex officio | |
Grã-Cruz | General José Lemos Ferreira | 29 de Maio de 1989 | Presidente Soares |
General Vasco Rocha Vieira | 18 de Dezembro de 2015 | Presidente Cavaco Silva | |
Oficial | Major-General José Ramos Lousada | 2 de Junho de 1969 | Presidente Américo Thomaz |
Coronel José Nogueira Ribeiro | 3 de Junho de 1970 | Presidente Américo Thomaz | |
General João de Almeida Bruno (com Palma) | 6 de Julho de 1973 | Presidente Américo Thomaz | |
Coronel António Ribeiro da Fonseca (com Palma) | 6 de Julho de 1973 | Presidente Américo Thomaz | |
Coronel Fernando Lobato de Faria (com Palma) | 6 de Julho de 1973 | Presidente Américo Thomaz | |
Major-General Heitor Hamilton Almendra | 15 de Março de 1985 | Presidente Ramalho Eanes | |
Hélder Costa Almeida | 22 de Julho de 1998 | Presidente Sampaio | |
Coronel Tirocinado Raúl Folques (com Palma) | 9 de Outubro de 2015 | Presidente Cavaco Silva | |
Cavaleiro | Tentente-Coronel Marcelino da Mata | 2 de Julho de 1969 | Presidente Américo Thomaz |
Sargento-Mor Manuel Martins Teixeira (com Palma) | 31 de Maio de 1971 | Presidente Américo Thomaz | |
Sargento-Mor António Ribeiro Pais | 28 de Junho de 1972 | Presidente Américo Thomaz |
Membros Honorários |
Grau | Nome | Alvará | Outorgante |
---|---|---|---|
Grande-Colar | Rainha Isabel II do Reino Unido | 27 de Abril de 1993 | Presidente Soares |
Rei D. Juan Carlos I de Espanha | 11 de Setembro de 2000 | Presidente Sampaio | |
Rei D. Filipe VI de Espanha | 28 de Novembro de 2016 | Presidente Rebelo de Sousa | |
Grã-Cruz | Príncipe Filipe, Duque de Edimburgo | 25 de Outubro de 1955 | Presidente Craveiro Lopes |
Fernando Collor de Mello, Presidente do Brasil | 2 de Julho de 1991 | Presidente Soares | |
Fernando Henrique Cardoso, Presidente do Brasil | 6 de Novembro de 2002 | Presidente Sampaio | |
Luiz Inácio Lula da Silva, Presidente do Brasil | 5 de Março de 2008 | Presidente Cavaco Silva |
Grandes-Colares |
O Grande-Colar é o mais alto grau da Ordem Militar da Torre e Espada e constitui a honra máxima outorgável no âmbito das Ordens Honoríficas Portuguesas. É reservado ex officio aos Antigos Presidentes da República Portuguesa. Foi ainda outorgado a título excepcional a Chefes de Estado estrangeiros.
Grão-Mestre |
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República (2016)
Grandes-Colares Titulares |
Almirante Américo Thomaz, 13º Presidente da República (1963)
General António Ramalho Eanes, 16º Presidente da República (1986)
Mário Soares, 17º Presidente da República (1991)
Jorge Sampaio, 18º Presidente da República (2006)
Aníbal Cavaco Silva, 19º Presidente da República (2011)
Grandes-Colares Honorários |
Generalíssimo Francisco Franco, Caudilho de Espanha (1939)
General Emílio Garrastazu Médici, Presidente do Brasil (1973)
Rainha Isabel II do Reino Unido (1993)
Rei Juan Carlos I de Espanha (2000)
Rei Filipe VI de Espanha (2016)
Lista de cidades agraciadas com a Ordem Militar da Torre e Espada |
As seguintes cidades portuguesas foram agraciadas com a Ordem Militar da Torre e Espada, reflectindo quase todas (excepto a das Caldas da Rainha, que mantém o brasão da Rainha D. Leonor) a homenagem no seu brasão municipal:
Brasão | Cidade | Grau | Alvará | Concessor |
---|---|---|---|---|
Angra do Heroísmo | Grã-Cruz | 12 de Janeiro de 1837 | D. Maria II | |
| Lisboa | Grã-Cruz | 3 de Junho de 1920 | António José de Almeida |
Comendador | 10 de Maio de 1919 | João do Canto e Castro | ||
| Aveiro | Oficial | 29 de Março de 1919 | João do Canto e Castro |
| Mirandela | Oficial | 29 de Março de 1919 | João do Canto e Castro |
| Bragança | Oficial | 26 de Abril de 1919 | João do Canto e Castro |
| Évora | Oficial | 26 de Abril de 1919 | João do Canto e Castro |
| Coimbra | Oficial | 26 de Abril de 1919 | João do Canto e Castro |
| Porto | Oficial | 26 de Abril de 1919 | João do Canto e Castro |
| Santarém | Oficial | 26 de Abril de 1919 | João do Canto e Castro |
| Elvas | Oficial | 3 de Fevereiro de 1930 | Óscar Carmona |
| Alcobaça | Dama | 26 de Abril de 1919 | João do Canto e Castro |
| Caldas da Rainha | Dama | 26 de Abril de 1919 | João do Canto e Castro |
| Ovar | Dama | 28 de Junho de 1919 | João do Canto e Castro |
| Amarante | Dama | 25 de Novembro de 1925 | Manuel Teixeira Gomes |
| Covilhã | Dama | 5 de Outubro de 1930 | Óscar Carmona |
Ver também |
- Membros da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
- Membros Titulares da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
- Membros Honorários da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito
Referências
↑ Portugal. «Lei das Ordens Honoríficas Portuguesas — Capítulo II: Antigas Ordens Militares». Grão-Mestre das Ordens Honoríficas Portuguesas. Consultado em 13 de dezembro de 2014
↑ Forjaz, Jorge Eduardo de Abreu Pamplona (2012). Mercês Honoríficas do Século XX (1900-1910). Lisboa: Guarda-Mor. p. 96. 634 páginas
↑ Portugal. «História da Ordem Militar da Torre e Espada, do Valor, Lealdade e Mérito». Grão-Mestre das Ordens Honoríficas Portuguesas. Consultado em 13 de janeiro de 2015
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «História da Ordem Militar da Torre e Espada»
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Ordem Militar da Torre e Espada»
↑ ab «Lei n.º 5/2011 : Lei das Ordens Honoríficas Portuguesas.» (pdf). Diário da República Electrónico, 1.ª série — N.º 43. 2 de Março de 2011. pp. 1254–1255. Consultado em 23 de maio de 2014
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Grão-Mestre»
↑ PINHO, António Brandão de (2017). A Cruz da Ordem de Malta nos Brasões Autárquicos Portugueses. Lisboa: Chiado Editora. 426 páginas. Consultado em 28 de agosto de 2017
↑ A Torre e Espada para o piloto Nascimento Costa, por António do Valle-Domingues, A Voz, 18 de Março de 1961
↑ Sousa, António Caetano, História Genealógica da Casa Real Portuguesa, Tomo III, pág. 7
↑ A Torre e Espada para o piloto Nascimento Costa, por António do Valle-Domingues, A Voz, 18 de Março de 1961
↑ “Era limitada a 27 pessoas. Os primeiros galardoados foram: o rei, o príncipe D. João; os duques de Beja, Viseu e Bragança; o marquês de Vila Viçosa; os condes de Odemira, Vila Real, Monsanto, Marialva, Atouguia e Viana; o prior do Crato, D. Vasco de Ataíde; D. Fernando (futuro duque de Guimarães e Bragança), D. João (futuro marquês de Montemor) e D. Afonso (futuro Conde de Faro); D. Afonso de Vasconcelos (futuro duque de Penela), sobrinho do rei: D. Pedro de Meneses (futuro conde de Cantanhede); O almirante D. Nuno Vaz de Castelo Branco|Nuno Vaz de Castel-Branco; O marechal D. Fernando Coutinho; Rodrigo Afonso de Melo (futuro Conde de Olivença); o mordomo-mor, D. Álvaro de Sousa; D. Fernando de Meneses; Álvaro Pires de Távora; Vasco Martins Chichorro; D. Fernando de Almada (futuro conde de Avranches); e Leonel de Lima (futuro visconde de Vila Nova de Cerveira). - Nova História de Portugal, Portugal na Crise dos Séculos XIV e XV, por A. H. de Oliveira Marques, Lisboa: Presença, 1987, 1987, p. 261.
↑ Olímpio de Melo. Ordens Militares Portuguesas e outras Condecorações. [S.l.]: Imprensa Nacional. 16 páginas
↑ «Decreto: Sendo da mais alta preeminencia dos augustos soberanos, reis, e imperadores a accão de crear novas ordens de cavallaria, com que possão remunerar os mais relevantes serviços, assim dos seus vassallos, como de illustres estrangeiros, que não tiverem outro premio, que lhes seja equivalente, senão o da honra.», Rainha D. Maria I, Impressão Regia Lisboa, Portugal, 1808
↑ Olímpio de Melo. Ordens Militares Portuguesas e outras Condecorações. [S.l.]: Imprensa Nacional. 16 páginas
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Ordem Militar da Torre e Espada»
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Grão-Mestre»
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Membros das Ordens»
↑ Diário do Governo (2 de Maio de 1939). «Decreto nº 29567»
↑ «Membros Honorários». Sítio oficial da Presidência da República Portuguesa. Consultado em 13 de Agosto de 2011
↑ «Cidadãos Nacionais Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado das buscas dos nomes indicados depois de seleccionada "Liberdade" na opção "Ordem". Sítio oficial da Presidência da República Portuguesa. Consultado em 23 de maio de 2014
↑ «Cidadãos Estrangeiros Agraciados com Ordens Portuguesas». Resultado das buscas dos nomes indicados depois de seleccionada "Liberdade" na opção "Ordem". Sítio oficial da Presidência da República Portuguesa. Consultado em 5 de maio de 2014
↑ Diário do Governo (26 de Setembro de 1917). «Decreto nº 3386»
↑ Diário do Governo (6 de Dezembro de 1918). «Decreto nº 5030»
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Distintivo e Insígnias da Ordem Militar da Torre e Espada»
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Ordem Militar da Torre e Espada»
↑ Chancelaria das Ordens Honoríficas Portuguesas. «Graus e Insígnias da Ordem Militar da Torre e Espada»
↑ Manuel Carlos Freire (14 de março de 2016). «Jaime Gama nomeado chanceler das ordens militares». Diário de Notícias. Consultado em 18 de março de 2017
↑ Maria Luiza Rolim; Agência Lusa (18 de julho de 2011). «Ferreira Leite nova chanceler do Conselho das Ordens Nacionais». Consultado em 19 de março de 2017. Cópia arquivada em 8 de outubro de 2012
Ligações externas |
Ordem Militar da Torre e Espada na página oficial da Presidência da República
Garrett no Porto e a Nova Ordem da Torre e Espada (5 MB)
Inéditos da Real Ordem Portuguesa da Torre e Espada (1808-1834) (5 MB)