Filosofia na Roma Antiga
Na filosofia, os romanos não produziram nenhuma corrente de pensamento original. Sua principal orientação voltou-se para a moral, com a adoção de valores éticos gregos e da filosofia helenística. Enquanto o povo romano se apegava aos mistérios da religião e à adoção de deuses estrangeiros, os homens cultos inclinaram-se para a filosofia.
Influenciada pelo estoicismo e pelo epicurismo, a filosofia romana não preponderou tanto quanto a grega que foi, sem sombra de dúvida, a grande inspiradora do pensamento ocidental.
É um conjunto de escolas e seitas filosóficas no período de transição do paganismo ao cristianismo. Seu elemento é a "Koiné" que realiza o sincretismo grego – romano – judaico – oriental. Destacamos:
O estoicismo – ascese cívica e política
O epicurismo - a busca da ataraxia e da aponia. O prazer é o fim da vida
Filósofos de destaque |
Dentre os principais filósofos destacam-se:
Sêneca (4 a 65 d.C) - natural de Córdoba, na Espanha, escreveu Cartas a Lucílio e traduziu Medéia. Foi professor de Nero que exigiu, posteriormente, que se suicidasse.
Epiteto - era escravo liberto e suas idéias foram depois condensadas no Manual de Epicteto.
Marco Aurélio - o grande imperador romano, que viveu e governou entre 161 e 180 d.C., escreveu Pensamentos, destacando-se assim no campo da filosofia.
Apuleio - Apuleio nasceu em Madaura, pequena mas importante colônia romana.
A partir deles, a filosofia teve poder em Roma.
Roma apenas modificou a filosofia já existente na Grécia, adotando-a e, em seu ponto de vista, melhorando-a.
Ver também |
- Filosofia bizantina
- Filosofia cristã
- Filosofia da Grécia Antiga
- Filosofia greco-romana