Concílio de Clermont
O Concílio de Clermont-Ferrand, inaugurado pelo Papa Urbano II em novembro de 1095, foi um concílio não-ecuménico ou sínodo católico que incluiu entre suas decisões a de conceder a indulgência plenária aos que fossem ao Oriente para defender os peregrinos, cujas viagens tornavam-se cada vez mais perigosas.[1]
A repercussão popular da medida tornou-se patente quando o papa, ao anunciá-la, foi aclamado por uma multidão. Ao pregar e prometer a salvação a todos os que morressem em combate contra os pagãos (sendo a maior parte muçulmanos), o Papa Urbano II criou uma nova etapa da História e deu início às cruzadas.[2] Com a campanha "salvação a todos os mortos em combate (sem arma) contra os infiéis", o Papa não estava só garantindo um grande exército, mas também um novo foco bélico às forças que se batiam em lutas internas perturbando a paz na Europa.[3]
Ver também |
- Concílios nacionais, regionais ou plenários
Referências
↑ García-Guijarro Ramos (1997). La Primera Cruzada, novecientos años después: el Concilio de Clermont y los orígenes del movimiento cruzado. [S.l.]: J. L. García-Guijarro. 252 páginas. 84-605-6964-0 (em castelhano).
↑ Max Altman (27 de novembro de 2009). «Hoje na História: 1095- Papa Urbano II incita a Guerra Santa e dá início às Cruzadas». Opera mundi. Consultado em 12 de julho de 2018
↑ Mundo Estranho (18 de abril de 2011). «O que foram as Cruzadas?». Superinteressante. Consultado em 12 de julho de 2017