Oceanografia









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Oceanografia




Circulação termoalina, do campo de estudo da oceanografia física.
Origem do nome
ὠκεανός e γράφω, grego
Outros nomes
Oceanologia, ciências do mar
Influências

química, geologia, matemática, física, astronomia, ecologia, meteorologia, climatologia, hidrologia, paleontologia
Divide-se em

Oceanografia física, oceanografia química, oceanografia biológica, oceanografia geológica, oceanografia social

A Oceanografia (do grego ὠκεανός e γράφω significando oceano e grafia, respectivamente), também conhecida como Oceanologia ou Ciências do Mar, é uma ciência do ramo das geociências que se dedica ao estudo dos oceanos e zonas costeiras sob todos os aspectos, desde sua descrição física até a interpretação dos fenómeno que neles se verificam e de sua interação com os continentes e com a atmosfera, bem como também no que diz respeito aos processos que atuam nestes ambientes.[1]


A oceanografia se divide em cinco áreas, sendo elas: oceanografia física, oceanografia química, oceanografia biológica, oceanografia geológica e oceanografia social. Nas subáreas destacam-se a paleoceanografia, a biogeoquímica marinha, a ecotoxicologia marinha, entre outros.




Índice






  • 1 Etimologia


  • 2 História


  • 3 Divisões


    • 3.1 Oceanografia física


    • 3.2 Oceanografia química


    • 3.3 Oceanografia biológica


    • 3.4 Oceanografia geológica




  • 4 Oceanógrafo


    • 4.1 Importantes oceanógrafos




  • 5 Ver também


  • 6 Referências





Etimologia |


A origem etimológica do nome "oceanografia" é derivada do grego Ωκεανογραφία (oceano + grafia), caracterizando assim a oceanografia como a ciência que descreve os oceanos,[2] e acredita-se que tenha sido usada pela primeira vez na língua francesa, em 1584.[3] Atualmente, a palavra "oceanologia" (λογος - logos - estudo) vem sendo usada na área, já que a oceanografia não apenas descreve o oceano, mas o estuda.



História |


O mar sempre representou uma inesgotável fonte de mistérios e desafios para o homem. Os povos primitivos viam-no como um universo repleto de seres fantásticos e monstruosos, difícil de enfrentar e de conhecer. Aristóteles, em 380 a.C., foi o primeiro pensador a estudar o oceano utilizando uma metodologia mais científica. No entanto, apesar do início tão precoce, passaram-se cerca de dois mil anos até que a ciência oceanográfica viesse efetivamente a existir.[4]


Com o passar do tempo muitas informações importantes a respeito da origem e comportamento dos oceanos foram sendo estudados e divulgados. Teorias como a espiral de Ekman que relaciona o comportamento de correntes marítimas com os ventos, em 1902, a deriva continental que explica a separação dos continentes e a abertura de oceanos (como o Atlântico), em 1912 e o aperfeiçoamento de técnicas de estudo dos oceanos contribuíram para o nascimento da ciência.[5]


O começo da oceanografia como uma ciência propriamente dita se dá em 1872, quando C. W. Thomson e John Murray (oceanógrafo) fizeram a expedição Challenger (1872-76). Foi por volta desta época que várias nações concluíram que se devia investir no estudo dos oceanos (vendo o oceano como rota comercial). Várias nações enviaram expedições (assim como alguns indivíduos e instituições privadas), e institutos dedicados ao estudo da oceanografia foram criados[6].


Os dois institutos oceanográficos mais conhecidos nos Estados Unidos são o Scripps Institution of Oceanography e o Woods Hole Oceanographic Institution. Na Grã-Bretanha, uma grande e nova instituição de pesquisa é a Southamptom Oceanography Centre. No Brasil, a instituição de oceanografia mais antiga e tradicional é o Instituto Oceanográfico, da Universidade de São Paulo. O primeiro curso de graduação em Oceanografia no Brasil foi implantado em 1971 na Fundação Universidade Federal de Rio Grande. Atualmente, encontram-se em funcionamento quatorze cursos de graduação em Oceanografia no Brasil.



Divisões |


A oceanografia como ciência multidisciplinar se divide em quatro grande áreas:



Oceanografia física |


Estuda os processos físicos nos oceanos e suas relações, não só com a atmosfera, mas também com a litosfera. A oceanografia física ocupa-se das características das massas de água e pesquisa fenômenos como: correntes marinhas, marés, ondas, vórtices e outros.[7]



Oceanografia química |


Estuda a composição dos ambientes marinhos e as interações das espécies químicas com a atmosfera. Analisa, também, os poluentes na água e no sedimento, permitindo identificar poluição marinha.[8][9]



Oceanografia biológica |


Estudo das inter-relações dos organismos vivos com os ambientes (marinhos, costeiros e de transição) que habitam, com ênfase nas relações ecológicas.[10] Difere da biologia marinha por estudar os organismos marinhos com um enfoque mais ecológico, relacionando com a física, a química e a geologia do oceano.[7]



Oceanografia geológica |


Também conhecida como "Geologia Marinha" ou "Oceanografia Abiótica", estuda a sedimentologia, a geomorfologia, a geofísica e os processos morfodinâmicos marinhos e costeiros.[11] É a parte da oceanografia que estuda a faixa de praia e a interação destas com o mar e o processo de erosão marinha.



Oceanógrafo |


Oceanógrafo é o profissional, bacharel em curso de Oceanografia ou Oceanologia, com formação técnico-científica direcionada ao conhecimento e à previsão do comportamento dos oceanos e ambientes transicionais sob todos os seus aspectos. A profissão é regulamentada pela Lei nº 11.760, de 31 de julho de 2008.[12]


O Dia do Oceanógrafo é comemorado no dia 8 de junho, juntamente com o Dia Internacional dos Oceanos.[13]



Importantes oceanógrafos |




  • Robert Ballard

  • V. Walfrid Ekman

  • Walter Munk

  • Henry Stommel

  • Harald Sverdrup

  • Mary Sears

  • Wladimir Besnard

  • Charles Wilkes

  • Hamed Gohar

  • Fridtjof Nansen


  • Paulo Moreira da Silva, fundador do Instituto de Estudos do Mar Paulo Moreira - IEAPM.


  • Jacques-Yves Cousteau: Apesar de não ser oceanógrafo no sentido literal, Cousteau foi um grande popularizador da oceanografia através de seus conhecidos documentários de televisão.

  • Charles David Keeling


  • Eliezer de Carvalho Rios, fundador do Museu Oceanográfico da Cidade do Rio Grande, foi um dos maiores oceanógrafos do Brasil, com importantes estudos acerca de moluscos marinhos.




Ver também |


Oceanos:



  • Oceano Atlântico

  • Oceano Pacífico

  • Oceano Ártico

  • Oceano Índico

  • Oceano Antártico


Disciplinas relacionadas:




  • Física

  • Biologia

  • Geologia

  • Química

  • Matemática

  • Ecologia

  • Aquacultura

  • Geografia



Outros:


  • Associação Brasileira de Oceanografia


Referências




  1. «"Oceanografia"». AOCEANO. Consultado em 26 de setembro de 2015 


  2. «"Significado de 'oceanografia' no dicionário português online"». Dicionário Michaelis. Consultado em 26 de setembro de 2015 


  3. «"Oceanografia"». Bússola Escolar. Consultado em 26 de setembro de 2015 


  4. «"Histórico da Oceanografia"». AOCEANO. Consultado em 26 de setembro de 2015 


  5. «"História e Origem da Oceanografia"». InfoEscola. Consultado em 26 de setembro de 2015 


  6. Dias, J. A. (2000) “Introdução à Oceanografia. 2. História da Oceanografia” no site da Faculdade de Ciências do Mar e do Ambiente da Universidade do Algarve, Portugal acessado a 2 de julho de 2009


  7. ab «"Oceanografia física, química e biológica"». Portal Educação. Consultado em 27 de setembro de 2015 


  8. «"Oceanografia Química"». UERJ. Consultado em 27 de setembro de 2015 


  9. «"Estudos da oceanografia química"». Mundo Educação. Consultado em 27 de setembro de 2015 


  10. «"Oceanografia Biológica"». UERJ. Consultado em 27 de setembro de 2015 


  11. «"Oceanografia Geológica"». UERJ. Consultado em 27 de setembro de 2015 


  12. Lei nº 11.760, de 31 de julho de 2008. Dispõe sobre o exercício da profissão de Oceanógrafo.


  13. «"8 de junho - Dia do Oceanógrafo"». AOCEANO. Consultado em 27 de setembro de 2015 





  • Portal da ciência
















































































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