Denis Mandarino








































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































































Denis Mandarino

Denis Mandarino self portraite.jpg
Autorretrato do artista (2006), acrílico sobre tela, 70 x 50 cm.
Informação geral
Nome completo
Denis Garcia Mandarino
Nascimento

7 de maio de 1964 (54 anos)
Origem

São Paulo São Paulo, SP
País

Brasil Brasil

Gênero(s)

Música brasileira, Clássico, World music, Experimental, Blues-rock, Instrumental
Ocupação(ões)

Artista plástico,[1]compositor,[2]escritor

Instrumento(s)

violão, guitarra, baixolão, mandolin[2]
Modelos de instrumentos

Variax, Sugiyama, Yamaha, Godin, Tagima de 12 cordas, iGuitar Brian Moore, Fender e Ibanez.

Extensão vocal

Baritenor
Período em atividade

1983 - presente
Outras ocupações

Professor universitário, arranjador[3] e Produtor multimídia[4]

Gravadora(s)

Independente[5]
Afiliação(ões)

Versatilismo, figurativismo[6]arte contemporânea[7]
Página oficial

http://www.denismandarino.com

Mandarino assinatura.jpg

Denis Mandarino (São Paulo, 7 de maio de 1964) é um compositor, escritor, artista plástico e geômetra brasileiro.[5]


Escreveu em 1995 a Teoria da Percepção Quadridimensional,[8] na qual afirma que os conceitos por detrás da perspectiva renascentista envolvem quatro dimensões, em vez da tridimensionalidade que comumente lhe é atribuída.[9]


Desenvolveu, em 1997, a perspectiva quadridimensional,[1] na qual representa-se a visão panorâmica de um observador em movimento.


Em 2007, propôs o versatilismo[10] por meio de um manifesto literário.[4]




Índice






  • 1 Biografia


  • 2 Versatilismo


  • 3 Literatura


    • 3.1 Princípios estéticos


    • 3.2 Poesias




  • 4 Artes plásticas


    • 4.1 Exposições e prêmios




  • 5 Percepção quadridimensional


  • 6 Perspectiva quadridimensional


  • 7 Geometria


    • 7.1 Superfície capazoide




  • 8 Produção musical


    • 8.1 Discografia




  • 9 Artigos


  • 10 Publicações


  • 11 Análises acadêmicas


  • 12 Galeria multimídia


    • 12.1 Modelos vivos


    • 12.2 Guardiões




  • 13 Referências


  • 14 Ligações externas





Biografia |


Descendente de espanhóis por parte de mãe '(Diva Garcia)' e de italianos por parte de pai '(Dino Mandarino)',[11] estudou violão clássico no Conservatório Musical Maraiza (1978-1983).[2][12] Cursou o Bacharelado em Pintura e Licenciatura em Artes Plásticas na Belas Artes de São Paulo (1984-1989).[6] Estudou regência coral e estética com o maestro e compositor Hans-Joachim Koellreutter.[2] Concluiu o mestrado e o doutorado na Universidade Mackenzie (1995)[6] na área de Comunicação e artes.[13] Leciona desde 1987.[14]



Versatilismo |




Logotipo versatilista



Ver artigo principal: Manifesto Versatilista

Em 2007, propôs o versatilismo,[15] um movimento artístico, por meio de um manifesto literário,[16] com a intenção de libertar o artista das análises especializadas e promover a prática da arte como forma de autoconhecimento[17] e aprimoramento espiritual.


No corpo do texto estão presentes os seguintes princípios estéticos e proposições:



  1. a vida eterna, a existência de Deus e do espírito

  2. a desvinculação da prática artística do mercado de arte e do egocentrismo

  3. a busca de expressões artísticas que promovam o homem e a sociedade, respeitando o presente nível de consciência do artista

  4. a alteração constante do nível de consciência e a aprendizagem como processo infinito

  5. a ausência de concursos de arte[18]

  6. o questionamento do papel do crítico de arte, pela impossibilidade de o homem avaliar o seu semelhante de forma isenta e atemporal.[19]



Literatura |




Trilogia de contos (2007-2009).


Escreveu a trilogia de contos versatilistas,[20] composta por:



  • I) A Busca de Cada Um (2007),[21]

  • II) Encontro Com o Destino (2008) e[22]

  • III) Além do Quarto Elemento (2009).[23]


E o romance:


  • O Messias (2010)[4]


Princípios estéticos |


No segundo livro da trilogia, Encontro Com o Destino, estão presentes princípios estéticos que se mostram consonantes com o conjunto de ideias do versatilismo. Como os conceitos são proferidos por um dos personagens (Harton), não é possível afirmar categoricamente que sejam ditames morais compartilhados pelo autor.
Tais princípios podem ser entrevistos na cena 55 do citado:



  • Ao longo do processo de desenvolvimento artístico, o indivíduo vê sua produção próxima dos contornos vagos e metafóricos, para numa segunda etapa se voltar para o exato e o conciso, buscando num terceiro momento a união desses elementos, aparentemente, imiscíveis, não importando a ordem em que ocorram;

  • A aclamação popular é vista como posição a ser tratada com seriedade e cautela, por não ser fácil ao homem comum manter-se como modelo de conduta, enfatizando-se ainda que uma maior visibilidade gera um maior compromisso social;

  • A notoriedade pública é considerada como um meio para que o indivíduo tenha acesso a muitos e, desse modo, possa influenciá-los de maneira positiva. Como explicação para o significado de "maneira positiva", o personagem diz que se o artista levar os seus seguidores para escolhas de sofrimento e desespero, seria melhor que este nada tivesse realizado nesse campo; o que se afina com uma máxima sobrevinda do pensamento cristão;[24]

  • O texto exibe uma preocupação premente com o conteúdo da mensagem, sem que se abandone o esmero da forma. É possível entender tal zelo depois da explanação de que o domínio da técnica pode gerar o belo, para o bem ou para o mal.



Poesias |


Em análise estrita, as poesias do autor são voltadas às suas músicas. Há a preeminência da prosa sobre o verso. Parte da produção, como livros, pinturas e composições musicais, é homônima, evidenciando correlação intencional entre as linguagens. As canções têm letras de conteúdo: romântico, político, humorístico,[25] educativo, surreal, duplo sentido, medieval, espiritualista etc., o que dificulta um enquadramento estilístico.[26]


Das músicas publicadas, quatro letras foram escritas originalmente em inglês, sendo elas: You Can Live (Você Pode Viver), Meeting With Destiny (canção homônima do livro Encontro Com o Destino), Another One (Um Outro) e Four Minutes (Quatro Minutos).



Artes plásticas |




Série: Cenas Urbanas, acrílico sobre tela.


Nas artes plásticas, a produção abrange: o desenho, a pintura e a arte digital (pintura digital,[27]modelagem 3D,[28]ilustração vetorial[29] e digigravura). O figurativismo é uma característica que pode ser encontrada com frequência nos retratos, naturezas mortas, paisagens e nús artísticos. Segundo a Modern Art Community, depois de passar quatro anos escrevendo a Teoria da Percepção Quadridimensional, Mandarino desenvolveu um processo de perspectiva de quatro dimensões, onde o observador não é um elemento estático.[1][30]





Retrato da irmã do artista. 200 x 120 cm, óleo sobre tela.





Avó do artista (detalhe), 50 x 70 cm, óleo sobre tela.



Exposições e prêmios |



  • A pintura A Chuva foi premiada com medalha de ouro na Pinacoteca Camargo Freire de Campos do Jordão em 1991.[6][14]

  • A pintura Rua Deserta foi premiada com medalha de ouro na Imprensa Oficial do Estado de São Paulo em 1992.[6][14]

  • Exposição permanente nas salas VIPs Diners dos aeroportos em 1993.[31]

  • Exposição individual no Espaço Cultural Telesp em 1994.[6]

  • Exposição coletiva no Espaço Cultural Citibank em 1996.[6]

  • Exposição de arte contemporânea em Braga (Museu dos Biscaínhos), em 2016.[32]



Percepção quadridimensional |





Figura 1. A projeção central, que foi a base da perspectiva renascentista, faz com que um observador fixo "enxergue" retas paralelas em tamanho reduzido (no quadro).


A teoria da percepção quadridimensional, escrita em 1995, sob o título de O Tempo na Arte Pictórica, desenvolve-se no capítulo Crítica da Teoria das Projeções. Mandarino argumenta[33] que o observador pontual fixo, postulado na perspectiva renascentista, sugeria ser possível representar algo próximo da visão humana (figura 1), mas que na realidade tais processos deveriam ter gerado desenhos curvilíneos, parecidos com as imagens produzidas por uma máquina fotográfica (figura 2).[34]





Figura 2. Um ponto fixo de visão deveria projetar, no quadro, retas paralelas no formato de curvas, pois tudo diminui à medida que se afasta do observador (como nas fotografias).


Em Novas Interfaces em Comunicação e Audiovisual lê-se: "Vale acrescentar, como um exemplo que sempre afetou os nossos álbuns de família, que uma imagem fotográfica, por se aproximar do ponto fixo, arredonda o que está sendo retratado, fazendo com que uma pessoa pareça maior do que realmente o é."[35]





Figura 3. A percepção humana se dá no tempo (observador em movimento), portanto o quadro de visão será curvo, para uma distância focal constante.


O fato de que tudo diminui, ao se afastar do observador, implica que as perspectivas centrais não poderiam ter as verticais e horizontais como retas paralelas entre si.[36] Junto com outros fatores fisiológicos e psicofisiológicos, somente a observação no espaço-tempo é capaz de produzir imagens naturalistas. Em se considerando uma distância focal constante, o quadro de projeção deixaria de ser plano e se tornaria curvo (figura 3). Na última página do referido capítulo[33] encontra-se a seguinte afirmação: "A intenção da representação gráfica dos períodos compreendidos entre o Renascimento e o final do século XIX era tridimensional, porém, inconscientemente, eles (os artistas) trabalharam com o tempo em suas representações."


Em resumo: "Conclui-se que o sistema de perspectiva surgido no Renascimento foi uma manifestação inconsciente da quadridimensão e que a representação tridimensional teria um caráter curvilíneo e, portanto, totalmente diferente do que comumente se lhe atribui."[37]



Perspectiva quadridimensional |



Ver artigo principal: Perspectiva quadridimensional

O processo de perspectiva quadridimensional, criado com base na teoria da Percepção quadridimensional, foi usado pela primeira vez no quadríptico "Observação no Tempo", de 1997,[38] que é a representação plana de um tipo de realidade aumentada, ou seja, uma cena com diferentes pontos de vista, que são "capturados" por um observador móvel (o desenhista) e que pode ser feita em superfície plana ou curvilínea.[1]


A terminologia foi dada pelo próprio autor:







[39] Apesar da semelhança entre os nomes, os textos tratam de assuntos diferentes.[40]




Quadríptico: Observação no tempo (1997), acrílico sobre tela, 240 x 160 cm. Processo de perspectiva quadridimensional.[40]


Ao ser analisada, com o auxílio do computador, a pintura Observação no Tempo exibe as seguintes particularidades:[40]



1. a representação tem vários pontos de fuga, resultado que só pode ser conseguido por alguém que rotacione a cabeça, ou que se movimente de um lado para o outro durante o processo de observação (na paisagem fictícia há 9 pontos de fuga);

2. a possibilidade de existir diversas linhas de horizonte, o que indica que o observador movimentou-se também no sentido vertical, alterando a sua altura em relação ao chão (linha de terra);

3. o desenho pretende ter a abrangência de uma objetiva grande-angular, sem as curvaturas provocadas por esse tipo de lente fotográfica;

4. além das telas planas tradicionais, esse tipo de perspectiva permite a utilização de suportes curvos (cilindros, esferas, calotas e etc.).




Estudo da perspectiva com 9 pontos de fuga. O nono ponto está fora dos limites da tela.[38]


Ainda segundo o autor, todos os processos de perspectiva, desde o Renascimento, são artificiais e não passam de diferentes formas de representação. A perspectiva 4D é tão somente mais um sistema com vantagens em algumas situações e desvantagens em outras.


Em O Processo no Desenho Projetivo, de (1995), lê-se:







[41]



Geometria |



Superfície capazoide |


Em 2011, fora do âmbito do desenho projetivo e da perspectiva, classificou a superfície capazoide como um elemento da geometria espacial, a qual, à época, ainda não havia sido catalogada.[42] Trata-se de um lugar geométrico tridimensional, cujos pontos são capazes de "enxergar" um segmento de reta num determinado ângulo. Esse segmento é o eixo de revolução de um arco capaz, origem da nomenclatura. Num caso extremo, quando o capazoide é de 90º, ele assume a forma de uma superfície esférica, excetuando-se os pontos extremos do segmento observado, que não pertencem ao capazoide.



Produção musical |


Multi-instrumentista de cordas,[2]compositor e arranjador, venceu por duas vezes o Concurso Nacional de Violão Isaías Sávio.[43] Estudou estética e regência coral com o maestro Hans-Joachim Koellreutter[44] e especializou-se no instrumento com Toninho Ciardulo, no Centro Livre de Aprendizagem Musical - CLAM, depois de se formar em violão clássico no Conservatório Musical Maraiza.[5]




Capa do álbum Volume 1 (2003).


É autor de 12 álbuns com a participação dos músicos:




  • Bateria: Sandro Haick,[45] Valter Cândido,[46] Ademir Dancona,[47] Rafael Blekic e Raul Fischer;


  • DJ e sequenciamento rítmico: Robson Romano;[48]


  • Teclado: Lilian Blessa e Augusto Pizzolato;


  • Guitarra, Moog e Violoncelo: Joel Doc Oliveira;


  • Baixo: Fabio Matano, Leonardo Marcondes e Maurício Brotinho;


  • Gaita: Rodrigo Gouveia;


  • Cajon: Eduardo Ramos;


  • Violão: Gabriel Mandarino;


  • Vozes: Samia Stuart Fakih, Roberto Labate,[47] Olga Giudice Brañas, Anelyse Brañas,[47] Cibele Luko,[49] Lauro Capellari, Juliana Andrade e Nestor Panetta.





Retrato da cantora Samia, acrílico sobre tela.





Sala de concerto, acrílico sobre tela.


Na área musical podem ser encontrados princípios do versatilismo, pois cada álbum tem a sua história e, nos opus de autoria, as músicas não aparentam um vínculo entre si; o que levou o compositor a dizer: "Proponho a revisão constante de conceitos. Vario tanto que muitas vezes não sou reconhecido nem pelo meu próprio público." [2] Essa liberdade de expressão remete às suítes barrocas[50] cujas danças se sucediam sem a necessidade, ou intenção, de inter-relacionarem-se. No Renascentieval, álbum temático, as peças lembram os estilos renascentistas ou medievais, seja pela poesia, pela melodia, pela harmonia, pelos instrumentos ou pelo arranjo, mas não formam uma unidade estilística dentro do conjunto, sendo peças individuais. Como essa característica se repete ao longo do trabalho, reafirmam-se as intenções, de liberdade, dispostas no Manifesto Versatilista.[18] Em 2017, foi o artista brasileiro mais ouvido, na Number One Music, no gênero experimental (https://www.numberonemusic.com/denismandarino).



Discografia |


Álbuns autorais e de arranjas:[51]




  • Volume 1 (2003)


  • Tributo (2004)


  • Peças para Violão (2005)


  • Instrumental (2006)


  • Musa (2007)


  • Renascentieval (2008)


  • A Sociedade do Rei e o Xadrez (2009)


  • Um Toque de Humor (2009)


  • Improvisos, Variações, Releituras... (2010)


  • Reconstruções (2011)


  • Tributo 2 (2012)


  • Versátil (2013)



Artigos |




  • Percepção quadridimensional (1995), página visitada em 30 de maio de 2012.[34]


  • Perspectiva quadridimensional (1997), página visitada em julho de 2012.[40]


  • Superfície capazoide (2012), página visitada em 29 de junho de 2012.[52]


  • A divisão áurea por detrás do olhar de Mona Lisa (2011), página visitada em 30 de maio de 2012.


  • Escolhas feitas por prazer (design dos iPhones 4 e 5 (2012), publicado em 2012, página visitada em 21 de dezembro de 2012.[53]


  • Ensaio sobre o estado da arte da pintura (2016), página visitada em junho de 2016.



Publicações |




Modelado em Rhinoceros 3D, materiais e iluminação com Flamingo.[28]



  • Atelier: Comunicação & Arte (1993)[54]


  • Desenho projetivo e Geometria descritiva (1996)[55]


  • Desenho geométrico: construções com régua e compasso (1997)[56]


  • Expressão gráfica: normas e exercícios (1997)[57]


  • Desenho técnico (2003)[58]


  • Curso de modelagem digital em Rhinoceros 3D e renderização em 3ds MAX, Vol. 1 e 2 (2009)[59]


  • CAD - Exercícios técnicos e criativos (2010)[60]

  • Novas interfaces em comunicação e audiovisual (2011),[61] entre outros.[62]



Análises acadêmicas |



  • Luko, C. S.: Reflexões sobre o Manifesto Versatilista: O artista e sua consciência. Tese/dissertação/monografia, USP: 2011.

  • Androniki, Katiki: Artigo do livro Featured Artists Volume IV que aborda a perspectiva quadridimensional. Mediaplan, Winchester, 2013



Galeria multimídia |










Ilusão na noite (fragmento: dois violões)







Querubim e o mandolim (fragmento: violão e percussão)







Imprevisível (fragmento: cravo e violão)







Indelével (fragmento de composição serial)






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Produtor na área de multimeios,[4] desenvolveu projetos de Internet art[7] e trilhas sonoras.[63] Como professor,[64] foi divulgador[53] de métodos de comunicação não-verbal,[65] técnicas para o desenvolvimento da criatividade,[66]psicologia da percepção, fundamentos matemáticos do belo[67] e formas de manipulação subliminar.[68] Através de oficinas de computação gráfica[69][70] e edição audiovisual destacava a importância da interdisciplinaridade entre as linguagens.[66]



Modelos vivos |




Guardiões |




Referências |






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  • Design 24 Horas. «Manifesto Versatilista (entrevista)». Podcast. Consultado em 20 de agosto de 2013 


  • Entrevista concedida a Elisabete Almeida, editora do portal Alô Artista, página visitada em 13/09/2012. (em português)

  • Marta Macho-Stadler, La perspectiva cuatridimensional de Denis Mandarino, Universidade do País Basco (2014), página visitada em 20 de maio de 2014. (em castelhano)


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