Diario de Pernambuco
Diario de Pernambuco | |
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Capa do exemplar para assinante em 15 de fevereiro de 2014 | |
S.A. Diario de Pernambuco | |
Periodicidade | Diário (Aos domingos, a edição é disponibilizada aos assinantes nos dispositivos digitais e vendida como complemento da super edição) |
Formato | Standard |
Sede | Recife - PE, Brasil Avenida Marquês de Olinda, 133 - Bairro do Recife Praça da Independência, 12 - Santo Antônio (sede do ClassiLíder) |
Preço | R$ 2,50 (segunda a sexta) R$ 4,00 (super edição) R$ 2,50 (complemento aos domingos) |
Assinatura | Sim |
Slogan | O jornal mais antigo em circulação na América Latina O grande jornal dos pernambucanos |
Fundação | 7 de novembro de 1825 (193 anos) |
Fundador(es) | Antonino José de Miranda Falcão |
Presidente | Alexandre Rands |
Editora | Grupo R2 |
Diretor | Guilherme Machado |
Editor | Paula Losada Paulo Goethe Lydia Barros |
Editor-chefe | Vera Ogando |
Editor de notícias | Lydia Barros Maria Carolina Santos Luciana Morosini Edilson Segundo |
Editor de esportes | Marcel Tito Filipe Assis José Gustavo |
Editor de fotografia | Teresa Maia Annaclarice Almeida |
Idioma | (português brasileiro) |
Circulação | Estado de Pernambuco |
Publicações irmãs | Aqui Pernambuco |
Página oficial | www.diariodepernambuco.com.br |
Diario de Pernambuco é um jornal publicado no Recife, no estado de Pernambuco, Brasil. É o mais antigo periódico em circulação da América Latina, fundado em 7 de novembro de 1825 pelo tipógrafo Antonino José de Miranda Falcão.[1] Quando o Diario de Pernambuco foi fundado, o Recife ainda não era a capital do estado, fato que só ocorreu um ano e três meses depois.
Índice
1 História
2 Número 1
3 Ver também
4 Referências
5 Ligações externas
História |
O Diario foi fundado na casa de seu criador, na rua Direita nº 256, e primeiramente era impresso numa única folha, como um caderno de anúncios de imóveis, achados e perdidos, leilões, etc, ao custo de 40 réis. Em 1903, o jornal mudou-se para seu endereço mais famoso, na Praça da Independência, conhecida do povo do Recife como a Pracinha do Diario, onde permaneceu por 101 anos, até 2004.[1] Estabeleceu-se na Rua do Veiga, 600, no bairro de Santo Amaro de 2004 até 2016, quando se mudou para sua atual sede, na Avenida Marquês de Olinda,133, próxima à Praça do Marco Zero. Desde 1931 pertence ao consórcio Diários Associados.[2]
No dia de seu centenário, em 1925, comemorado por toda a sociedade pernambucana, o Diario circulou com 60 páginas, trazendo em sua capa uma ilustração de autoria do pintor Manuel Bandeira.[1]
Durante sua longa trajetória, o Diario sofreu severa censura em várias ocasiões, com o empastelamento de suas rotativas, jornais queimados e rasgados, depredações da sede, e deixou de circular por alguns dias nos anos de 1911, 1912, 1931 e 1945. Um dos fatos mais marcantes de sua história foi o assassinato do estudante universitário Demócrito de Souza Filho, na sacada do prédio do jornal, pela polícia política de Getúlio Vargas, em março de 1945.[1]
Em 19 de janeiro de 2015, o jornal teve 57,5% das suas ações compradas pelo Sistema Opinião de Comunicação, de propriedade de Cândido Pinheiro, que passou a ser sócio majoritário em relação aos Diários Associados, que agora passavam a responder por apenas 42,5% das ações. O mesmo ocorreu com várias empresas do grupo no Nordeste do Brasil.
[3] Em 2016, as edições de sábado e domingo do jornal foram unificadas e transformadas numa "super edição" impressa aos sábados, seguindo exemplo de jornais como o Zero Hora e Diário Catarinense. A edição dominical passou a ser disponibilizada on line para os assinantes das versões impressa e digital.
Após o Sistema Opinião de Comunicação ter sido comprado pelo grupo Hapvida, o Diario de Pernambuco passou a pertencer ao Grupo R2, do empresário Alexandre Rands, atual presidente do jornal.
Número 1 |
Em seu primeiro número, como apresentação e sob o título de Introducção, o editor assim justificou a sua publicação (grafado de acordo com a grafia usada àquela época):
“ | Faltando nesta cidade assaz populosa um Diario de Annuncios, por meio do qual facilitassem as transacções e se communicassem, ao publico noticias que a cada um em particular podem interessar, o administrador da Typographia de Miranda e Companhia se propoz a publicar todos os dias da Semana excepto os domingos somente o presente Diario, no qual debaixo dos titulos de Compras- / vendas - Leilões - Alugueis - Arrendamentos - Aforamento - Roubos - Perdas - Achados - fugidas e Aprehensões de escravos - Viagens - Afretamentos - Amas de leite etc., tudo quanto disser respeito a taes artigos; para o que tem convidado a todas as pessoas, que houverem de fazer estes ou outros quaesquer annuncios, aos levarem a mesma Typographia que lhes serão impressos gratis, devendo ir assignados. | ” |
Ver também |
- Diários Associados
Referências
↑ abcd Gaspar, Lúcia. «Diario de Pernambuco (Jornal)». Fundação Joaquim Nabuco. Consultado em 16 de junho de 2011
↑ Diários Associados
↑ Fernandes, Teresa (19 de janeiro de 2015). «Hapvida controla holding no Nordeste». O Povo. Consultado em 21 de janeiro de 2015
Ligações externas |
- Sítio oficial
Pernambuco.com (portal)
Diário de Pernambuco no Portal da Biblioteca Nacional, digitalizado com pesquisa nas palavras da imagem.- Nascimento, Luíz do. História da Imprensa de Pernambuco (1821/1954), Vol. I: Diario de Pernambuco, Imprensa Universitaria, Universidade Federal de Pernambuco, Recife 1968
- História
- Digitalizadas a partir de microfilme