Alto da Boa Vista (Rio de Janeiro)















































Alto da Boa Vista


  Bairro do Brasil  


Alto da Boa Vista.svg


Distrito

Grande Tijuca
Criado em
23 de julho de 1981
Área
- Total
3149,57 ha (em 2003)

População
- Total
9 343 (em 2 010)[1]
- IDH

0,926[2](em 2000)
Domicílios
3 234 (em 2010)
Limites

São Conrado, Gávea, Jardim Botânico, Humaitá, Tijuca, Rio Comprido, Grajaú, Santa Teresa, Itanhangá, Jacarepaguá[3]

Subprefeitura

Grande Tijuca

Fonte: Não disponível


Alto da Boa Vista é um bairro da Zona Norte do município do Rio de Janeiro, no Brasil. Abriga o mundialmente famoso Monumento do Cristo Redentor.[4] Está localizado no topo do Maciço da Tijuca, que divide a cidade em zonas Norte, Sul, Oeste e Central. Possui, ainda, como locais de interesse, o Parque Nacional da Tijuca, a Gávea Pequena (residência oficial do prefeito do município) e a Vista Chinesa.[4]


O bairro de Alto da Boa Vista abriga cerca de 20 000 habitantes, pertencendo à região administrativa da Tijuca. Localiza-se em seu território o sub-bairro da Usina, onde foi ambientada parte da telenovela A Força do Querer, da Rede Globo.




Índice






  • 1 Geografia


    • 1.1 Principais acessos


    • 1.2 Parque Nacional da Tijuca


    • 1.3 Clima




  • 2 Cultura


    • 2.1 Cinema e televisão




  • 3 Atualidade


  • 4 Novas perspectivas


  • 5 Ver também


  • 6 Referências


  • 7 Ligações externas





Geografia |



Principais acessos |


Seu acesso pode se dar pela Avenida Edson Passos, para quem vem da Zona Norte pela Tijuca e Usina; pela Estrada das Canoas e pela Estrada da Gávea Pequena, de quem vem da Zona Sul por São Conrado; pela Estrada do Horto de quem vem também da Zona Sul pelo Jardim Botânico e Horto; pela antiga Estrada de Furnas de quem vem da Barra da Tijuca e do Itanhangá; pela Estrada das Paineiras de quem vem do Cosme Velho e Laranjeiras e também pela Rua Amado Nervo, próximo à Praça Afonso Viseu, para quem vem do Centro, de Santa Teresa ou da Estrada do Sumaré.



Parque Nacional da Tijuca |




Vista do Parque Nacional da Tijuca.


O Parque Nacional da Tijuca, que guarda e preserva uma das maiores florestas urbanas do mundo, ocupa grande parte de seu território. A beleza da floresta, bem como os grandes terrenos de que dispunha no passado, fizeram surgir ali amplas residências, grandes chácaras e suntuosas mansões, outrora das classes mais altas da sociedade, que, desde o século XIX, ocuparam a região, especialmente entre as décadas de 1960 e de 1970.



Clima |




























































Maiores acumulados de precipitação em 24 horas registrados
no Alto da Boa Vista por meses (01/06/1966-presente)[5]
Mês
Acumulado
Data
Mês
Acumulado
Data
Janeiro
245,2 mm
09/01/1998
Julho
182,5 mm
29/07/2007
Fevereiro
310,7 mm
12/02/1998
Agosto
140 mm
26/08/2003
Março
327,2 mm
12/03/1998
Setembro
136,8 mm
02/09/1985
Abril
241,5 mm
02/04/1977
Outubro
169,5 mm
10/10/2009
Maio
168,2 mm
24/05/2006
Novembro
182,3 mm
06/11/2002
Junho
213,8 mm
21/06/2017
Dezembro
285 mm
24/12/2001

No bairro registram-se as menores temperaturas do município do Rio de Janeiro, em todas as épocas do ano. Seu clima ameno, em comparação com o restante do município, deve-se tanto ao fato de estar situado a uma altitude média de trezentos metros acima do nível do mar, quanto ao fato de estar totalmente cercado pela Mata Atlântica.[carece de fontes?] Segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), desde 1966 a menor temperatura registrada no Alto da Boa Vista foi de 6,7 °C em 28 de junho de 1994,[6] e a maior atingiu 38,5 ºC em três ocasiões: 30 de agosto de 1993, 2 de dezembro de 2002 e 14 de outubro de 2005.[7]


No mesmo período, de acordo com o mesmo instituto, o maior acumulado de precipitação em 24 horas atingiu 327,2 milímetros (mm) em 12 de março de 1998. Outros acumulados iguais ou superiores a 200 mm foram 310,2 mm em 12 de fevereiro de 1998, 285 mm em 24 de dezembro de 2001, 284 mm em 26 de fevereiro de 1971, 245,2 mm em 9 de janeiro de 1998, 241,5 mm em 2 de abril de 1977, 230 mm em 3 de dezembro de 1981, 226,2 mm em 2 de janeiro de 2004, 223,8 mm em 14 de dezembro de 2007, 221,2 mm em 18 de abril de 2006, 213,8 mm em 21 de junho de 2017, 204,8 mm em 6 de abril de 2010, 201,8 mm em 13 de fevereiro de 1996 e 200,5 mm em 13 de março de 2016.[5]






















































































































Dados climatológicos para Alto da Boa Vista
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez
Ano
Temperatura máxima recorde (°C)
37,5
36,5
36,8
34,8
33
32,9
32,7
38,5
37,5
38,5
37,1
38,5
38,5
Temperatura máxima média (°C)
30,1
30,6
29,1
27,7
25,2
24,3
24,1
24,7
24,7
25,9
27,3
28,7
26,9
Temperatura mínima média (°C)
20,7
20,9
20,2
18,8
16,8
15,3
14,8
15,3
16,1
17,3
18,6
19,8
17,9
Temperatura mínima recorde (°C)
12
15,2
14,5
11,5
10,2
6,7
7,3
8,7
8,1
10,5
11,4
10,2
6,7

Precipitação (mm)
209,1
174,8
215,7
203,3
188,5
132,7
182,3
141,9
223
203,7
217
273,8
2 365,8
Dias com precipitação (≥ 1 mm)
11
8
11
9
10
7
8
9
12
12
12
13
122

Fonte: Instituto Nacional de Meteorologia (normal climatológica de 1981-2010;[8] recordes de temperatura: 01/06/1966-presente)[6][7]


Cultura |



Cinema e televisão |


O Alto da Boa Vista apresenta paisagens e avistamentos do mar, riachos e cachoeiras, praças de onde se podem admirar animais nativos e colher frutos silvestres, além da floresta e das tradicionais residências que compõem o bairro. Este conjunto de características o fez ser utilizado, muito frequentemente, como locação externa de diversas produções cinematográficas e televisivas nacionais. Personagens da ficção, tais como o empresário assassinado Salomão Hayala, da novela O Astro, o armador Aristides Vilhena, da por duas vezes editada Selva de Pedra, a promoter Maria Clara Diniz de Celebridade e muitos outros mais misturaram-se, ao longo das décadas de 1960 a 1980, a Raymundo Ottoni de Castro Maya, Drault Ernanny, Antonio Jorge Menezes, Arthur Sendas e outros personagens da vida real carioca que lá residiram.



Atualidade |































A partir das décadas de 1980 e de 1990, o bairro experimentou acentuado esvaziamento, especialmente por parte de seus habitantes mais abastados (constatam-se diversas mansões vazias, à venda, ou, em última instância, transformadas em casas para grandes festas e eventos), assim como elevado grau de desvalorização imobiliária, atribuída sobretudo ao processo ainda pequeno de favelização das encostas, levando assim, as autoridades locais a começarem a rediscutir os atuais termos de uso do solo, que, até então, preveem novas construções somente em terrenos que integrem no mínimo 10 000 metros quadrados de área.


Tal legislação incentiva apenas edificações tais como as lá presentes até o momento: grandes propriedades unifamiliares, tipicamente de famílias muito abastadas e que, nos tempos atuais, pelo menos em sua maioria, não querem mais lá residir.


Outro motivo para a desvalorização do bairro foi o crescimento de bairros próximos, como a Barra da Tijuca, que oferecem melhor infraestrutura geral (comércio, transportes, segurança e outros).



Novas perspectivas |


Consta que já se iniciaram alguns projetos de desocupação das encostas, especialmente por conta da preservação necessária da natureza local.[carece de fontes?] No entanto, uma nova legislação urbanística ainda se faz necessária, para efeito do bairro voltar a atrair novos investimentos e empreendimentos imobiliários, que eventualmente possam conter o processo de ocupação irregular de suas áreas de preservação. Estuda-se a construção de um túnel que fara a ligação rápida entre a Tijuca e a Barra da Tijuca.



Ver também |



  • Regiões administrativas do Rio de Janeiro

  • Estado do Rio de Janeiro

  • Rio de Janeiro (cidade)



Referências




  1. Dados


  2. Tabela 1172 - Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDH), por ordem de IDH, segundo os bairros ou grupo de bairros - 2000


  3. Bairros do Rio


  4. ab http://archive.is/20120927201933/http://www.armazemdedados.rio.rj.gov.br/arquivos/1721_breve%20relato%20sobre%20a%20forma%C3%A7%C3%A3o%20das%20divis%C3%B5es%20administrativas%20na%20cidade%20do%20rio%20de%20janeiro.PDF


  5. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - precipitação (mm) - Alto da Boa Vista». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de junho de 2015 


  6. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura mínima (°C) - Alto da Boa Vista». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de junho de 2015 


  7. ab «BDMEP - série histórica - dados diários - temperatura máxima (°C) - Alto da Boa Vista». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 20 de junho de 2015 


  8. «NORMAIS CLIMATOLÓGICAS DO BRASIL». Instituto Nacional de Meteorologia. Consultado em 24 de março de 2018 



Ligações externas |



  • Site oficial: Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro

  • Bairros Cariocas - Diretoria de Informações Geográficas

  • Artigo da JusBrasil Notícias

  • Artigo da Veja Rio

  • Vídeo do RJ TV sobre episódio ocorrido no bairro
















































  • Portal da cidade do Rio de Janeiro
  • Portal do Rio de Janeiro
  • Portal do Brasil



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