Ricardo Kanji
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Ricardo Kanji | |
---|---|
Informação geral | |
Nome completo |
Ricardo Kanji |
Nascimento |
1948 (71 anos) |
Origem |
São Paulo |
País |
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Gênero(s) |
Música de câmara |
Instrumento(s) |
Flauta |
Outras ocupações |
Professor |
Afiliação(ões) |
Rosana Lanzelotte |
Ricardo Kanji (São Paulo, 1948) é um flautista, maestro e luthier brasileiro. Professor, durante doze anos, do Conservatório Real de Haia, é membro fundador da Orquestra do Século XVIII,[1] e do coro e orquestra Vox Brasiliensis.
Índice
1 Biografia
2 Referências
3 Ver também
4 Ligações externas
Biografia |
Iniciou os seus estudos musicais com Tatiana Braunwieser, prosseguindo-os com Lavínia Viotti, com quem teve o primeiro contacto com a flauta doce. Aos quinze anos começou a estudar flauta transversal com João Dias Carrasqueira e, dois anos mais tarde, ingressou na Orquestra Filarmônica de São Paulo (já extinta) e na Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo.
Em 1966, depois de um período de estudos nos Estados Unidos, fundou o conjunto Musikantiga. Em 1969, foi estudar flauta transversal no Peabody Institute of Music, em Baltimore. [2]
Kanji especializou-se na interpretação da música barroca e clássica ao longo dos 25 anos em que permaneceu nos Países Baixos. Estudou no Conservatório Real de Haia, onde foi aluno de Frans Brüggen e de Frans Vester, entre 1970 e 1972, obtendo então seu Solist Diploma. Em 1970 foi premiado no I Concurso Internacional de Flauta Doce, em Bruges, na Bélgica. Foi professor do Conservatório Real, de 1973 a 1995. Foi também diretor artístico da Orquestra Concerto Amsterdam, de 1991 a 1996 . Participou das mais importantes orquestras especializadas em instrumentos de época na Holanda e criou o Ensemble Philidor. Retornou ao Brasil em 1995, continuando a atuar como concertista, regente, professor e luthier.
Foi diretor artístico do projeto História da Música Brasileira, [3] que resgatou, com uma série de programas de televisão e CDs, a rica e pouco conhecida produção musical do Brasil Colônia. Por esse trabalho foi premiado como o melhor regente de 1999, pela APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte).[4]
Em novembro de 2006 regeu a ópera Don Pasquale, de Donizetti, na Holanda, Bélgica e Polônia, com direção cênica de Walter Neiva, numa produção do Opera Krakowska (Teatro de Ópera de Cracóvia). [5] O CD “Neukomm no Brasil”, realizado por Ricardo Kanji e Rosana Lanzelotte, recebeu o Prêmio Bravo de 2009 pela melhor gravação do ano.[6]
Mais recentemente, Ricardo Kanji tem se dedicado a difundir a música colonial do Brasil e das Américas, atuando como regente convidado no Brasil e na Europa.
Referências
↑ Orchestra of the Eighteenth Century. Frans Brüggen 1934 - 2014
↑ Conjunto Musikantiga de São Paulo (vol 1), 1967.
↑ Áudio: História da música brasileira: periodo colonial v. 1 e v.2. Orquestra e Coro Vox Brasiliensis. Regência de Ricardo Kanji. Pesquisa musicológica: Paulo Castagna. São Paulo: Eldorado, [1998]. CD 946137. v.2
↑ «Gulbenkian Música OBE». . Biografias. Fundação Calouste Gulbenkian. 12 de janeiro de 2009. Consultado em 16 de outubro de 2010
↑ (em polonês) Opera Krakowska. Aktualności
↑ Página de Ricardo Kanji no site da Escola de Música do Estado de São Paulo - Tom Jobim
Ver também |
- Sigismund von Neukomm
- Cavaleiro Neukomm Criador da Música de Câmara no Brasil
Ligações externas |
- Vídeo: História da Música Brasileira. Documentário apresentado por Ricardo Kanji.
Produzido por Ricardo Kanji, Ricardo Maranhão, Paulo Castagna e Reinaldo Volpato. São Paulo: Telebrás, Cepec, 1999.
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