Engenho Central de Pindaré-Mirim

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Engenho Central de Pindaré-Mirim
Tipo

edifício
Geografia
Cidade

Pindaré-Mirim
País

Brasil

[edite no Wikidata]


O Engenho Central de Pindaré-Mirim ou Engenho Central de São Pedro é um edifício histórico localizado na cidade de Pindaré-Mirim, no Maranhão. Também foi reformado para abrigar uma unidade vocacional do Instituto Estadual do Maranhão (IEMA).[1]



Histórico |


O Engenho Central de Pindaré-Mirim é um dos mais expressivos exemplares dos engenhos centrais brasileiros. Foi inaugurado em 1884, sendo um importante um exemplar arquitetônico açucareiro do século XIX, e símbolo histórico do processo econômico agroindustrial do estado.[2]


Ao longo da história, a produção de cana-de-açúcar no Maranhão não recebeu tantos investimentos, como os que a Companhia Geral do Comércio do Grão-Pará e Maranhão dava ao algodão e ao arroz, sendo de pequena quantidade. Somente no século XIX, em especial na segunda metade, a produção açucareira assume nova dinâmica na província, recebendo investimentos e espalhando-se pelas margens dos rios Itapecuru, Mearim, Grajaú e Pindaré. Nesse período, chegou a superar a produção de algodão, com uso de mão-de-obra escrava, de técnicos e máquinas da Inglaterra, e de trabalhadores livres, além da construção de engenhos modernos como o Engenho d'Água (em Caxias) e o Engenho de São Pedro, em Pindaré-Mirim, que chegou a produzir 2,2 toneladas por dia de açúcar. [3]


Construído no auge da produção açucareira maranhense, tornou-se um propulsor do desenvolvimento tecnológico. A primeira ferrovia maranhense, com extensão de 13 km, ligava o engenho central ao porto terminal dos canaviais, conhecido por Santa Filomena. Em 1883, por iniciativa da empresa, foi instalado um sistema de iluminação elétrica para os habitantes da região, em situação pioneira no Brasil. O engenho funcionou até 1914, quando a indústria açucareira maranhense entrou em decadência.[2]


O prédio foi inaugurado com forma retangular. Possui 1,8 mil m² de área construída em três pavimentos, paredes externas em alvenaria aparente de tijolos maciços e uma chaminé com a altura de cem pés ingleses, cerca de 30 metros. A firma inglesa Fawcett, Preston & Cia, de Liverpool, foi responsável pela estrutura metálica, o maquinário e a aparelhagem, a construção do Engenheiro e da ferrovia.[1]


O prédio foi tombado pelo IPHAN em 1998.[1]



IEMA |


O imóvel passou por uma série de reformas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 2018, passando por adaptações para receber um Centro Vocacional Tecnológico (CVT) do IEMA, para a realização de cursos e oficinas na área de cultura, voltados para confecção de instrumentos, vestimentas, entre outros elementos do Bumba meu boi. O município já dispõe de uma unidade plena (ensino integral) do IEMA.[2]


Foram construídos um auditório com 154 lugares, biblioteca, salas de aula e laboratórios. Também foi planejada uma área central livre destinada a eventos e outros espaços necessários às atividades complementares.[1]



Referências




  1. abcd Emir, Aquiles. «Reformado pelo Iphan, o Engenho Central de Pindaré abrigará Centro Vocacional Tecnológico | Maranhão Hoje | Portal de notícias e entretenimento de São Luís do Maranhão». Consultado em 19 de dezembro de 2018 


  2. abc «Pindaré-Mirim ganha nova paisagem com praças reformadas, engenho...». Maranhão de Todos Nós. 4 de julho de 2018. Consultado em 19 de dezembro de 2018 


  3. Botelho, Jean (2008). Conhecendo e Debatendo a História do Maranhão. São Luís: Fort Com. pp. 113–116 








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