Clindamicina






























































Estrutura química de Clindamicina

Clindamicina
Star of life caution.svg Aviso médico


Nome IUPAC (sistemática)

(2S,4R)-N-((1R)-2-chloro-
1-((3R,4R,5S,6R)-3,4,5-trihydroxy-
6-(methylthio)-tetrahydro-2H-pyran-2-yl)propyl)-
1-methyl-4-propylpyrrolidine-2-carboxamide


Identificadores

CAS

18323-44-9

ATC

J01FF01

PubChem

29029

DrugBank

APRD00566

Informação química

Fórmula molecular

C18H33N2ClO5S 

Massa molar
424.98 g/mol

Farmacocinética

Biodisponibilidade
90% (oral)
4–5% (tópico)

Metabolismo
Hepático

Meia-vida
2–3 horas

Excreção
Renal

Considerações terapêuticas

Administração
Oral, IV, tópico, vaginal

DL50
?

O Cloridrato de Clindamicina é um fármaco da classe das lincosamidas, que age inibindo a síntese proteica bacteriana. Atua como um agente bacteriostático, penetra no meio intracelular, inibindo a síntese de proteínas. Tem bom custo-benefício (cerca de U$2,7 a dose). A clindamicina também facilita a digestão de bactérias pelos glóbulos brancos ao tornar bactérias mais vulneráveis à opsonização e fagocitose.[1] Está na Lista de Medicamentos Essenciais da Organização Mundial de Saúde.




Índice






  • 1 Nomes comerciais


  • 2 Administração


  • 3 Indicações


  • 4 Contra-indicada


  • 5 Farmacocinética e metabolismo


  • 6 Efeitos adversos


  • 7 Precauções





Nomes comerciais |


Cleocin e Dalacin.



Administração |


Maiores de 12 anos, IV: 1,2 a 2,7 g/dia divididas em 2 a 4 doses, dose máxima: 4,8 g/dia.
Maiores de 12 anos, comprimido: 150 a 450 mg/dose cada 6 a 8h, dose máxima: 1,8 g/dia.



Indicações |


É um antibiótico e antiparasitário que pode ser usado no tratamento de[2]:




  • Acne, combinado com peróxido de benzoíla ou adapaleno;


  • Infecções com bactérias gram-positivas, especialmente Streptococcus ou Staphylococcus, incluso os SARM. Porém, não serve contra enterococcus. Pode ser usado em pacientes com alergia a penicilina.


  • Infecções com bactérias bacilares anaeróbicas, como Bacteroides, Fusobacterium, ou Prevotella.

  • Algumas infecções por protozoários como Malária, toxoplasmose e babesiose, associada a quinina.


  • Não serve contra gram-negativas, exceto Capnocytophaga canimorsus, no qual é a melhor opção.[3]

  • Infecção por Pneumocystis jirovecii, um fungo que causa pneumonia em imunocomprometidos.


  • Síndrome do choque tóxico, inibindo as toxinas dos staphylococcus;


  • Vaginose bacteriana em grávidas, prevenindo partos prematuros.


A clindamicina é bastante ativa contra: Corynebacterium diphteriae, Campylobacter jejuni, Anaeróbios da microbiota bucal e orofaríngea.



Contra-indicada |


Hipersensibilidade a lincosaminas. Lactância. Insuficiência hepática. Não apresenta atividade contra gram-negativos como: Meningococo, Gonococo, Enterococo, Pseudomonas, Bordetella pertussis, Moraxella catarrhalis, Mycoplasma pneumoniae, Haemophilus influenzae, Chlamidia trachomatis, Clostridium difficile.



Farmacocinética e metabolismo |


É absorvida por via oral e parenteral. Pode ser ingerida concomitantemente com os alimentos, sem prejuízo à sua absorção. Distribui-se amplamente pelos tecidos. Não atravessa satisfatoriamente a barreira hematoencefálica. Atravessa a barreira placentária em pequenas quantidades, sem causar efeitos em humanos (categoria A no segundo e terceiro trimestre).[4] Apresenta elevada concentração no tecido ósseo e articular. Atravessa as membranas celulares atingindo elevadas concentrações no meio intracelular. É metabolizada no fígado. Excretada em bile e urina com meia-vida de 2 a 4h.



Efeitos adversos |



  • Mais comuns: Náusea, vômitos, diarreia, dor abdominal e colite pseudo-membranosa.

  • Relacionados com a hipersensibilidade: Rash, reação anafilática e raramente eritema multiforme e síndrome de Steven-Johnson.

  • Locais: Eritema e tromboflebite

  • Outros possíveis efeitos adversos: Elevação da bilirrubina, fosfatase alcalina, TGO e TGP, leucopenia, neutropenia, eosinofilia, trombocitopenia e icterícia.


A reação adversa mais severa da clindamicina é a diarreia associada ao Clostridium difficile (a causa mais comum de colite pseudomembranosa). Embora este efeito adverso ocorre em quase todos os antibióticos, incluindo os betalactâmicos, ele é mais provável com o uso da clindamicina.



Precauções |



  • Evitar a toma no caso de alergia à clindamicina e lincomicina,

  • Lactantes não devem tomar este antibiótico,

  • Devem ser tomadas precauções no caso de insuficiência hepática ou renal grave,

  • Interromper seu uso em caso de diarreia aquosa ou com sangue! É um sintoma de colite pseudomembranosa.




































































  • Portal da farmácia



  1. Gemmell CG, O'Dowd A (1983). "Regulation of protein A biosynthesis in Staphylococcus aureus by certain antibiotics: its effect on phagocytosis by leukocytes". J Antimicrob Chemother 12 (6): 587–97. doi:10.1093/jac/12.6.587. PMID 6662837


  2. Gold, Howard S.; Robert C. Moellering, Jr. (1999). "Macrolides and clindamycin". In Root, Richard E.; Francis Waldvogel, Lawrence Corey, Walter E. Stamm. Clinical infectious diseases: a practical approach. Oxford: Oxford University Press. pp. 291–7. ISBN 0-19-508103-X. Retrieved January 19, 2009 through Google Book Search.


  3. Jolivet-Gougeon A, Sixou JL, Tamanai-Shacoori Z, Bonnaure-Mallet M (April 2007). "Antimicrobial treatment of Capnocytophaga infections". Int J Antimicrob Agents 29 (4): 367–73. doi:10.1016/j.ijantimicag.2006.10.005. PMID 17250994.


  4. Lamont RF (2005). "Can antibiotics prevent preterm birth". BJOG 112 (Suppl 1): 67–73. doi:10.1111/j.1471-0528.2005.00589.x. PMID 15715599.







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