Ted Kennedy
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Edward Kennedy | |
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Senador dos Estados Unidos por Massachusetts | |
Período |
7 de novembro de 1962 a 25 de agosto de 2009 |
Antecessor |
Benjamin A. Smith II |
Dados pessoais | |
Nascimento |
22 de fevereiro de 1932 Boston, Massachusetts Estados Unidos |
Morte |
25 de agosto de 2009 (77 anos) Hyannis Port, Massachusetts Estados Unidos |
Alma mater |
Universidade de Harvard (BA) Universidade de Virgínia (BL) |
Cônjuge |
Joan Bennett (c. 1958; div. 1983) Vicki Reggie (c. 1992) |
Filhos |
3 (Kara, Edward Jr. e Patrick) |
Partido |
Democrata |
Profissão |
Advogado, político |
Assinatura |
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Edward Moore "Ted" Kennedy (Boston, 22 de fevereiro de 1932 — Hyannis Port, 25 de agosto de 2009)[1] foi um político estadunidense do Partido Democrata, reeleito por sete vezes senador por Massachusetts.[2] Ficou conhecido como o "leão do Senado".[1]
Índice
1 Primeiros anos
2 Candidatura à presidência
3 Legislador
4 Referências
Primeiros anos |
Era o mais novo dos nove filhos de Joseph P. Kennedy, um homem de negócios[1] e ex-embaixador americano de origem irlandesa. Oriundo de uma família rica, Ted formou-se em Direito na Universidade Harvard, em 1956, tendo sido anteriormente expulso da mesma universidade por fraudar exames. Seu primeiro mandato como senador foi obtido após o adiamento de eleições, o que permitiu que tivesse a idade mínima (30 anos) necessária para o cargo, na vaga deixada pelo seu irmão, eleito presidente, gerando acusações de favorecimento.[2][1]
Candidatura à presidência |
![](http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/e/ec/Hermanos_Kennedy.jpg)
Os irmãos John, Robert e Edward Kennedy.
Integrante da mais destacada dinastia política dos Estados Unidos, Ted concentrou tanto defeitos como virtudes da família. Tendo um irmão que chegou à presidência, John Kennedy (assassinado durante o mandato em 1963), e outro, Robert Kennedy, que disputava a indicação para o cargo ao ser assassinado, em 1968, esperava-se que Ted se candidatasse ao posto, mas não teve ambição suficiente.
Contribuiu também para frear suas pretensões políticas a morte, em julho de 1969, de uma ex-secretária, Mary Joe Kopechne, de 28 anos devido a um acidente automobilístico em que Ted dirigia um carro que caiu na água, mas conseguiu salvar-se, ao mesmo tempo em que não prestou nem pediu socorro para sua acompanhante, que teria morrido horas depois afogada. Ted assumiu a culpa mas declarou-se em estado de choque, sendo condenado a dois meses de prisão condicional, ao mesmo tempo em que nunca houve maiores investigações sobre a veracidade de sua versão.[2]
Ted também recebia bilhetes com ameaças: "Não se candidate a presidente e nem a vice, ou será morto a tiros também". As ameaças geralmente vinham de grupos radicais, como a Ku Klux Klan.
Evitando concorrer à presidência nos pleitos de 1972 e 1976, apenas por ocasião da eleição presidencial de 1980 tentou a indicação pelo Partido Democrata, mas perdeu para o candidato à reeleição, Jimmy Carter.[2]
Legislador |
Túmulo de Edward Kennedy no Cemitério Nacional de Arlington.
Voltou-se, então, para a defesa de causas liberais, apoiando, mesmo sendo de família católica, o aborto e o casamento entre pessoas do mesmo sexo. Também foi um defensor de direitos dos imigrantes e do controle de armas. No âmbito externo, condenou a ditadura militar do general chileno Augusto Pinochet, o regime de apartheid na África do Sul, a guerra do Vietnã e a guerra do Iraque, além de participar de esforços de paz na Irlanda do Norte. Em 2006, a revista Time o citou como um dos dez melhores senadores americanos, devido a todo seu histórico. Para muitos analistas, seu legado em décadas de lutas legislativas foi mais profícuo que o deixado por seus irmãos.[2] Ficou conhecido por sua habilidade em tratar com os republicanos. Ainda que o partido tenha combatido muitas de suas ideias, seus projetos sempre contavam com apoio de políticos desse partido.[1]
Eleito ao todo oito vezes senador, permaneceu mais de quarenta anos no cargo, sendo o segundo mais longevo (atrás apenas do democrata Robert Byrd). Recebeu de Barack Obama, em 2009, a mais alta condecoração civil, a Medalha Presidencial da Liberdade, pelo seu trabalho como agente de mudanças.[1]
“ |
Por cinco décadas, praticamente toda legislação importante no avanço dos direitos civis, saúde e bem-estar econômico do povo americano ficou marcada pelo seu nome e resultou de seus esforços. |
” |
Representou em 20 de janeiro de 2009 os Kennedy na posse de Barack Obama, estando em cadeira de rodas devido a uma cirurgia a que se submeteu. Morreu no dia 25 de agosto do mesmo ano devido a um câncer de cérebro.[3] Ele está sepultado no Cemitério Nacional de Arlington.
Referências
↑ abcdef Massachusetts Sen. Ted Kennedy dead at 77
↑ abcdef Estadao.com.br (26 de agosto de 2009). «Câncer põe fim a trajetória do 'último Kennedy'». Consultado em 26 de agosto de 2009
↑ Senador Ted Kennedy morre aos 77 anos, diz imprensa dos EUA
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