Moáuia I
Nota: Para outros significados, veja Moáuia.
Moáuia I | |
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1º Califa Omíada | |
Dracma de estilo sassânida de Moáuia I | |
Reinado | 661 — 680 |
Antecessor(a) | Ali (Haçane ibne Ali para os xiitas) |
Sucessor(a) | Iázide I (Abdulá ibne Zubair também se declarou califa) |
Herdeiro | Iázide I |
Dinastia | Omíada |
Título(s) | Governador do al-Sham (Síria ou Levante) |
Nome completo | ʾAbū ʿAbd Ar-Raḥmān Muʿāwiya ibn ʾAbī Sufyān |
Nascimento | 602 |
| Hejaz |
Morte | 6 de maio de 680 (78 anos) |
| Damasco |
Pai | Abu Sufiane ibne Harbe |
Mãe | Hind bint Utbah |
Religião | Islão |
Abu Abdal Ramane Moáuia ibne Abi Sufiane (ʾAbū ʿAbd Ar-Raḥmān Muʿāwiya ibn ʾAbī Sufyān) ou Moáuia ibne Saquir ibne Harbe ibne Abdal Xemece ibne Abdal Manafe Coraixe Omaida (Mu'awiya ibn Sakhr ibn Harb bin Abd Shams ibn Abd Manaf Al Qurashi Umayyad), mais conhecido somente como Moáuia ibne Abi Sufiane (em árabe: معاوية ابن أبي سفيان; transl.: Muʿāwiyah ibn ʾAbī Sufyān) ou Moáuia I[1] (Hejaz, 602 — Damasco, 6 de maio de 680), foi o primeiro califa omíada de Damasco. Era cunhado de Maomé e foi seu escriba. Durante os reinados do primeiro e segundo califas, Abu Baquir e Omar, combateu nos exércitos muçulmanos com os bizantinos na Síria.
Moáuia era filho de Hind bint Utbah, filha de Utba ibne Rabia, um líder tribal coraixita (Quraysh), e de Abu Sufiane ibne Harbe, outro líder coraixita de Meca. Tanto pai como a mãe, além do avô materno, foram ativistas da guerra que a sua tribo moveu contra Maomé e os seus seguidores. A irmã de Moáuia, Ramla binte Abi Sufiane, casou com Maomé em 623 (ano 1 da Hégira), depois depois de se ter divorciado de Ubaidalá ibne Jaxe, um dos primeiros convertidos do Islão, que depois se converteu ao Cristianismo.[carece de fontes]
Quando Otomão ibne Afane (Otomão), primo de Moáuia, se tornou o terceiro califa, nomeou-o governador da Síria. No entanto, quando Ali ascendeu a califa, o quarto e último dos califas ortodoxos, Moáuia foi destituído, o que não foi aceite por Moáuia, que se rebelou. A revolta teve algum apoio dos sírios, entre os quais o governador destituído era popular.[2] Ali apelou a que Moáuia fosse combatido militarmente, e apesar da classe política de Medina, a capital Ortodoxo, não mostrar muito entusiasmo, Ali acabaria por marchar sobre Damasco e travar a batalha de Siffin com os partidários de Moáuia entre 26 e 28 de julho de 657, a qual foi inconclusiva. O filho de Ali, Haçane ibne Ali, acordou tréguas com Moáuia e retirou-se para Medina, abandonando a vida pública. Moáuia estabeleceu então o Califado Omíada, fundando a dinastia homónima, que governou a partir de Damasco, na Síria, em vez de Medina, na Arábia.[3][4][5][6]
Moáuia é uma personagem mal amada pelos xiitas por várias razões, nomeadamente pelo seu envolvimento na batalha de Siffin contra Ali, para quem os xiitas era o verdadeiro sucessor de Maomé. Além disso, acusam-no de ter rompido o acordo que fez com Haçane ibne Ali ao ter nomeado como seu sucessor o filho Iázide ibne Moáuia (Iázide I), e de ter responsabilidades no assassinato de Haçane por ter convencido a mulher deste, Jada binte Asas,[nt 1] a envenenar o marido. Moáuia é também acusado de estar por detrás da morte de vários companheiros do Profeta (Sahaba).[7][8][9][10][11][12][13][14]
Índice
1 Primeiros anos
2 Governador da Síria
3 Conflito com Ali
4 Reinado como califa
5 Notas
6 Referências
7 Bibliografia
Primeiros anos |
Moáuia ibne Abi Sufiane nasceu em 602 na região do Hejaz, na Arábia Ocidental, no seio do clã dos omíadas, um ramo do clã Banu Abdal Xemece, da tribo dos coraixitas (Quraysh). Os coraixitas controlavam a cidade de Meca (atualmente parte da Arábia Saudita) e os Banu Abdal Xemece um dos clãs mais influentes entre eles. Moáuia e a sua família eram oponentes dedicados dos muçulmanos antes da ascensão de Maomé.
Em 630, Maomé e os seus seguidores conquistaram Meca e a maior parte dos habitantes da cidade, incluindo o clã Abdal Xemece, aceitaram formalmente Maomé e o Islão. Moáuia e o seu pai Abu Sufiane converteram-se então ao Islão, quando a resistência aos muçulmanos se tornou claramente impossível.[15][16] Alguns estudiosos são de opinião que Moáuia se converteu depois do pai, tendo este convencido o filho a fazê-lo.[carece de fontes]
Maomé acolheu os seus antigos oponentes, integrou-os no seu exército e atribuí-lhes cargos importantes no que viria a ser o Califado. Depois da morte do Profeta em em 632, Moáuia serviu no exército islâmico enviado contra as tropas bizantinas na Síria, detendo um posto elevado no exército comandado pelo seu irmão Iázide ibne Abi Sufiane.[carece de fontes]
Governador da Síria |
O califa Omar (Omar ibne Alcatabe) nomeou Moáuia governador da Síria (al-Sham) em 640, em substituição do irmão deste, Iázide, que morreu em consequência de uma epidemia de peste. O novo governador foi gradualmente consolidando o seu controlo sobre a sua província, estendendo o controlo sobre áreas menos submissas e incutindo um sentimento notável de lealdade pessoal entre as suas tropas e o povo da região. Em 647, Moáuia já tinha criado um exército sírio suficientemente poderoso para repelir um ataque bizantino e nos anos seguintes, tomar a ofensiva contra os bizantinos em campanhas que resultaram na conquista do Chipre em 649 e de Rodes em 654.[nt 2][carece de fontes]
Em 655, a armada muçulmana criada por Moáuia e Abdulá ibne Saade e comandada por este último infligiu uma derrota arrasadora à então todo-poderosa marinha bizantina na batalha dos Mastros (de Phoenix nos registos bizantinos e Dhat al-sawari nos registos árabes), travada ao largo da costa de Fênico, na Lícia.[17][18] Durante esses anos, Moáuia lançou expedições militares terrestres periódicas nos territórios bizantinos no interior da Anatólia.[carece de fontes]
Todas estas campanhas pararam quando Ali ascendeu a califa, o que marcou o início de uma nova fase decisiva da carreira de Moáuia.
Conflito com Ali |
Moáuia promoveu uma longa campanha contra Ali, alegadamente por querer que se fizesse justiça sobre o assassinato do califa Otomão. Aixa (Aixa binte Abu Baquir), viúva de Maomé, Talha ibne Ubaide Alá e Zubair ibne Alume concordavam com Moáuia que os assassinos de Otomão deviam ser levados à justiça. No entanto, Ali alegava que não era capaz de prender e punir os assassinos por temer infiltrações rebeldes entre as altas patentes muçulmanas. Esta situação levou a que Moáuia se recusasse a reconhecer Ali como califa. Moáuia não participou na campanha de Aixa, Talha e Zubair contra Ali que acabou na batalha do Camelo (ou de Baçorá), que se saldou numa vitória de Ali e na morte de Talha e Zubair. Ali perdoou Aixa e mandou-o sob escolta para Medina.[19]
Depois disso, Ali virou a sua atenção para a Síria, onde Moáuia continuava a opor-se-lhe abertamente. Marchou para o Eufrates e enfrentou as tropas de Moáuia na famosa batalha de Siffin em 657. Os registos históricos do conflito são contraditórios, mas aparentemente nenhum dos lados saiu realmente vitorioso, pois os sírios pediram que o conflito fosse arbitrado, argumentando que a guerra civil iria encorajar os bizantinos.[20] Segundo uma das versões da história da batalha, o exército de Moáuia adornou as pontas das suas espadas com páginas do Alcorão, afim de confundir as tropas de Ali e impedi-las de ganhar o combate. Em resultado disso, os soldados de Ali pararam de lutar para não fazerem mal ao Alcorão. Moáuia propôs um cessar-fogo e Ali concordou, tendo-se decidido acabar com o conflito através de negociações pacíficas.[carece de fontes]
Entretanto, surgiram divisões no campo de Ali, devido aos seus anteriores apoiantes, posteriormente conhecidos como carijitas, encararam as negociações com Moáuia como uma traição por parte de Ali. Este retirou-se para reprimir os carijitas. Sensivelmente ao mesmo tempo, no Egito começou a fermentar alguma agitação. O governador local, Cais, foi chamado de volta e substituído por Maomé ibne Abacar, irmão de Aixa e filho do primeiro califa Abu Baquir. A nomeação do novo governador aumentou ainda mais a agitação no Egito, onde a rebelião se espalhou.
Pressentindo que revolta contra Ali no Egito poderia ser aproveitada a seu favor, Moáuia tinha-se aproximado de Amir ibne Alas, convidando-o para ir para Damasco, a sua capital. Amir tinha comandado a invasão muçulmana do Egito,e tinha sido o primeiro governador muçulmano da região, onde ainda tinha alguma influência. Amir tinha-se ressentido de ter sido demitido do seu cargo de governador por Otomão e especula-se se não teria estado envolvido, pelos menos indiretamente, no seu assassinato, mas ficou desiludido por Ali o ter preterido, primeiro em favor de Cais e depois em favor de Muhammad bin Abu Baquir, o que deve ter contribuído para se tornar apoiante de Moáuia. Seguindo as ordens deste, Amir invadiu então o Egito.
Quando Ali foi assassinado em 661, como comandante do maior exército do Império Muçulmano, Moáuia era o pretendente a califa mais bem posicionado. O filho de Ali, Haçane ibne Ali assinou tréguas com ele e retirou-se da vida pública em Medina. Moáuia disse depois: «Nunca lutei contra Ali, mas pela morte Otomão.»[21]
“ | Na guerra [...] Quando encontramos pessoas de al-Sham, parece que o nosso deus é um, o nosso profeta é o mesmo, o nosso chamamento é o mesmo, e ninguém é mais crente que o outro acerca de crer em Alá ou no Profeta. Os mal entendidos são acerca do sangue de Otomão, e nós não temos nada a ver com isso. | ” |
| — al-Sharif al-Radi [22]. |
Os conflitos que culminaram na ascensão de Moáuia a califa ficaram conhecidos como "Primeira Fitna" ou "Primeira Guerra Civil Islâmica".
Reinado como califa |
Em 661, Moáuia foi coroado como califa numa cerimónia em Jerusalém.[23] O império muçulmano estendia-se então do Egito, a ocidente, até ao Irão ao oriente. Moáuia transferiu a capital do califado para Damasco e fortaleceu o poder dos seus aliados nos territórios recém-conquistados. Colocou vários cristãos em altos cargos da administração governamental emergente. Alguns desses cristãos pertenciam a famílias que tinham servido a administração bizantina. O emprego de cristãos fez parte de uma política mais genérica de tolerância religiosa que era necessária devido às numerosas populações cristãs nas províncias conquistadas, especialmente na própria Síria. Esta política aumentou-lhe a popularidade e a base de poder.
De forma semelhante às práticas administrativas bizantinas, Moáuia instituiu vários departamentos governamentais, chamados divã, para o apoiarem no seu governo e na centralização do califado e do império. As fontes muçulmanas mais antigas atribuem a Moáuia a criação de dois divãs em particular: o Divã do Catam (Diwan al-Khatam), responsável pela chanceleria, e o Divã do Baride (Diwan al-Barid), responsável pelo serviço postal; ambos melhoraram consideravelmente as comunicações dentro do império.
De acordo com o historiador árabe do século XIV ibne Catir:
“ | No auge da tensão, quando os combates estavam prestes a entrar em erupção em Siffin entre o Imã Ali e Moáuia, este foi informado que o imperador bizantino[nt 3] tinha reunido um enorme exército e andava perto das fronteiras do estado muçulmano. Ele escreveu-lhe avisando claramente, "Por Deus, se não parares com os teus desígnios não voltares para o teu lugar, eu acabarei a minha disputa com o meu primo e expulsar-te-ei de toda o território que governas, até fazer a terra muito apertada para ti." O imperador bizantino ficou apavorado e e abandonou os seus planos. | ” |
| — Ibn Kathir, al-Bidayah wal-Nihayah. |
No entanto, outros académicos contrapõem que ele simplesmente aplacou o imperador bizantino com ofertas de terras, ouro e escravos.[24][25][26][27][28][29]
Durante o seu governo, Damasco foi muito embelezada e desenvolveu uma corte que pretendia rivalizar com a de Constantinopla. As fronteiras foram expandidas, numa ocasião chegando a aproximar-se da capital bizantina, mas os fizeram-no recuar e Moáuia não logrou conservar nenhum território na Anatólia. Os muçulmanos sunitas atribuem-lhe a salvação da titubeante nação muçulmana da anarquia do pós-guerra civil, enquanto que os xiitas o acusam de ser um dos instigadores dessa guerra civil, de ter enfraquecido a nação muçulmana e de ter divido a Umma (comunidade), inventando heresias para se auto-engrandecer[30], caluniar a família do Profeta,[31] e até chegou a vender como escravos aos bizantinos muçulmanos que o criticavam.
Moáuia morreu a 6 de maio de 680, alegadamente devido a um ataque cardíaco causado pelo seu peso excessivo. Foi sucedido pelo seu filho Iázide I. Moáuia tinha conservado a coesão do seu império em expansão pela força da sua personalidade e através de alianças pessoais, ao estilo dos xeques árabes tradicionais. No entanto, a sua tentativa de fundar uma dinastia falhou porque tanto o seu filho Iázide como o seu neto Moáuia II morreram prematuramente e o califado acabou por ir parar às mãos de Maruane I, um descendente de outro ramo do clã de Moáuia.
Notas |
- Este artigo foi inicialmente traduzido do artigo da Wikipédia em inglês, cujo título é «Muawiyah I», especificamente desta versão.
↑ Jada binte Asas era filha de Asas ibne Cais, um chefe tribal iemenita e de Um e Farua, a irmã de Abu Baquir.
↑ Segundo o cronista bizantino Teófanes, o Confessor, após ter conquistado Rodes, Moáuia vendeu os restos do Colosso de Rodes a um mercador de Edessa (atual cidade turca de Şanlıurfa). O comprador mandou despedaçar a estátua e transportou os bocados de bronze para a sua cidade em 900 camelos. Os pedaços do colosso continuaram a aparecer à venda durante muitos anos, depois de serem descobertos ao longo da rota da caravana.
↑ Constante II
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