Jequitaí


















































































Município de Jequitaí

Polje da Lagoinha

Polje da Lagoinha











Bandeira indisponível


Brasão indisponível


Bandeira indisponível

Brasão indisponível


Hino

Aniversário

27 de dezembro
Fundação

27 de dezembro de 1948 (70 anos)

Gentílico

jequitaiense

Prefeito(a)
Joaquim Izidoro (PR)
(2017 – 2020)
Localização

Localização de Jequitaí

Localização de Jequitaí em Minas Gerais


Jequitaí está localizado em: Brasil


Jequitaí


Localização de Jequitaí no Brasil

17° 14' 09" S 44° 26' 45" O17° 14' 09" S 44° 26' 45" O

Unidade federativa

Minas Gerais

Mesorregião

Norte de Minas IBGE/2008 [1]

Microrregião

Pirapora IBGE/2008 [1]
Municípios limítrofes

Várzea da Palma, Claro dos Poções, Francisco Dumont,São João da Lagoa, Lagoa dos Patos
Distância até a capital
400 km
Características geográficas

Área
1 268,279 km² [2]

População
8 010 hab. Censo IBGE/2010[3]

Densidade
6,32 hab./km²

Clima

Não disponível

Fuso horário

UTC−3
Indicadores

IDH-M
0,705 alto PNUD/2000 [4]

PIB

R$ 65 251,287 mil IBGE/2008[5]

PIB per capita

R$ 7 974,98 IBGE/2008[5]

Jequitaí é um município do estado de Minas Gerais, no Brasil.




Índice






  • 1 História


  • 2 Etimologia


  • 3 Atrações


  • 4 Geografia


  • 5 Referências





História |


Inicialmente habitado por índios, o atual município de Jequitaí tem sua história ligada ao ciclo do ouro. A riqueza mineral da região foi descoberta no ano de 1872, já no final do Império do Brasil, por viajantes que faziam o trajeto da Vila de Formigas (hoje, Montes Claros) para a Vila Nossa Senhora do Bom Sucesso e Almas da Barra do Rio das Velhas (hoje, Barra do Guaicuí, distrito pertencente a Várzea da Palma).


Ao atravessarem um rio, no lugar denominado Porto Inhay, eles encontraram diamantes de qualidade apreciável e ali se estabeleceram.
Depois, prosseguindo em sua viagem, chegaram à fazenda do major Cipriano de Medeiros, mais tarde Barão de Jequitaí, a quem venderam os diamantes. O major, por sua vez, os comercializou em Diamantina. A notícia do descobrimento das preciosas pedras se espalhou, trazendo, às margens do referido rio, gente de toda a parte. Mais ou menos 500 garimpeiros acamparam em choças de palha e capim e formaram um arraial.
A maior parte desses garimpeiros era procedente de Diamantina e, em homenagem a eles, hoje existem, na cidade, algumas ruas com os nomes: Diamantina, Mendanha, Inhay etc.


Pela Lei Provincial nº 1 996, de 14 de novembro de 1873, a povoação foi elevada à categoria de Vila de Jequitaí, com sede no Arraial do Senhor do Bonfim, no então município de Montes Claros. Dois anos depois, a Lei nº 2 145 transformou a Vila de Jequitaí em distrito pertencente a Montes Claros.
Pela Lei Provincial nº 2 810, de 4 de outubro de 1881, foi, a sede, transferida para o Arraial de Nossa Senhora da Conceição de Jequitaí. Pela Lei Provincial nº 3 276, de 30 de outubro de 1884, foi elevada à condição de "cidade de Jequitaí", época esta de notório desenvolvimento, motivado pela lavoura e, em grande parte, pela extração de seus diamantes. 
No entanto, o povo de Jequitaí gozou as regalias de cidade por pouco tempo, já que a Lei nº 44 de 17 de abril de 1890 reduziu a cidade a um simples distrito, passando a denominar-se Vila Nova de Jequitaí e sofrendo um grande revés, voltando a pertencer a Montes Claros.
Em 1948, foi proclamada a independência político-administrativa de Jequitaí, sendo elevada novamente à categoria de cidade pela Lei nº 336 de 27 de dezembro de 1948, constituída somente pelo distrito da sede.



Etimologia |


Existem pelo menos duas explicações quanto à origem do nome da cidadeː



  • Como o alimento básico de que os garimpeiros que povoaram a cidade se serviam era o peixe, eles armavam um balaio (Jequi), no meio das pedras (Ita) dentro do rio (Hy), onde nasceu o nome Jequitaí, que até hoje se conserva, devido a sua origem e significado.

  • o tupinólogo Eduardo Navarro sugere que "Jequitaí" surgiu do termo da língua geral meridional îekytá'y, que significa "rio dos jequitás[6] (Desmoncus rudentum)".[7]



Atrações |


Na região, está situada a Lapa Pintada, que constitui importante sítio arqueológico. Outros atrativos são o Curral de Pedras, refúgio de pássaros e animais silvestres, e a catarata do Sítio, que forma uma piscina natural.



Geografia |


Sua população estimada em 2004 era de 8 444 habitantes.



Referências




  1. ab «Divisão Territorial do Brasil». Divisão Territorial do Brasil e Limites Territoriais. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 1 de julho de 2008. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  2. IBGE (10 de outubro de 2002). «Área territorial oficial». Resolução da Presidência do IBGE de n° 5 (R.PR-5/02). Consultado em 5 de dezembro de 2010 


  3. «Censo Populacional 2010». Censo Populacional 2010. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 29 de novembro de 2010. Consultado em 11 de dezembro de 2010 


  4. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil». Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2000. Consultado em 11 de outubro de 2008 


  5. ab «Produto Interno Bruto dos Municípios 2004-2008». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 11 de dezembro de 2010 


  6. NAVARRO, E. A. Dicionário de tupi antigo. São Paulo. Global. 2013. p. 581.


  7. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 987.





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