Confraria
Nota: Para outros significados, veja Confraria (desambiguação).
Confraria, irmandade ou fraternidade é um grupo de pessoas que se associa em torno de interesses ou objetivos comuns, seja o mesmo ofício, a mesma profissão, modo de vida ou religiosos ou espirituais.
O termo origina-se da Idade Média, a referir-se a associações religiosas ou laicas, que se reuniam com a dupla finalidade - espiritual e assistencial. Muitas confrarias medievais instituíram pequenos hospitais que, naquela época, não passavam de modestas casas (ou albergarias) para o recolhimento de peregrinos[1].
Hoje é comum o uso do termo confraria para associações de pessoas com interesses comuns, como as confrarias gastronômicas, confrarias do vinho ou da cerveja ou ainda outros objetivos.
Confrade/confreira, correligionário/correligionária, ou simplesmente irmão/irmã são os vocábulos utilizados para se referir aos membros de uma confraria de qualquer religião ou política.
Índice
1 Confrarias religiosas
1.1 Confrarias católicas
2 Confrarias laicas
3 Referências
Confrarias religiosas |
As confrarias cristãs consistem em grupos de leigos que se associam voluntariamente para promover trabalhos de caridade ou piedade. Estas associações religiosas são mais comuns entre os católicos romanos, luteranos, anglicanos e ortodoxos ocidentais. No Brasil, as confrarias de negros originárias do Brasil Colônia estão na origem do sincretismo religioso dos cultos afro-brasileiros como o Candomblé.
Estas organizações estão na base do Islamismo. Ao entrar para a religião islâmica, o fiel agrega-se a outros para fortalecer a sua fé e os vínculos religiosos, traduzido em apoio e compromisso mútuo.
Confrarias católicas |
Ver artigo principal: Confraria (catolicismo)
Confrarias laicas |
As confrarias laicas ou corporativas eram associações que tinham como finalidade a assistência mútua dos associados e a defesa dos interesses comuns, a assistência em caso de pobreza, doença e velhice, bem como o sepultamento e sufrágio das almas dos confrades.
Referências
↑ Frei Rosa Viterbo Elucidário, 1798