Operação Tarja Preta




Operação Tarja Preta foi o nome da ação e investigação deflagrada pelo Ministério Público Estadual de Goiás no dia 15 de outubro de 2013 com 38 mandados de prisão, 37 de condução coercitiva e 48 mandados de busca e apreensão, buscando desarticular uma quadrilha que negociava a venda de medicamentos superfaturados em 20 prefeituras goianas.[1]




Índice






  • 1 Investigações e modo de operação


  • 2 Detidos


    • 2.1 Prefeitos detidos




  • 3 Ver também


  • 4 Referências





Investigações e modo de operação |


As investigações começaram em 2012, com a quadrilha suspeita de formação de cartel, peculato, corrupção, indevida dispensa de licitação, falsificação de documentos e de lavagem de dinheiro.[1] O esquema criminoso teria levado a prejuízos de 15 milhões de reais.


A base da quadrilha era formada por seis empresas do ramo de medicamentos sediadas em Goiânia, que faziam uma espécie de loteamento de licitações em Goiás para a venda de produtos superfaturados. [2] Em troca do financiamento de campanha, os futuros prefeitos garantiam exclusividade às empresas, a própria quadrilha montava o edital e definia critérios que restringiam os concorrentes, além de operar em casos de emergência, quando era dispensada de licitação.[2]



Detidos |


No grupo consta a participação de doze prefeitos, secretários municipais, empresários e advogados.[2]



Prefeitos detidos |


Os doze prefeitos tiveram mandatos de prisão temporária expedidos para cinco dias e levados para o núcleo de custódia de Goiânia:[2]



  • Aurélio Mendes (PSDB) de Aragarças

  • Delson José Santos (PSDB) de Carmo do Rio Verde

  • Zilmar Alcantâra (PTB) de Inaciolândia

  • Janduhy Diniz (PSDB) de Rialma

  • Glimar do Prado (PP) de Uruana

  • Romário Vieira da Rocha (PR) de Corumbaíba

  • Marcos Roger Garcia Reis (PMDB) de Cromínia

  • Neldes Beraldo Costa (PT) de Perolândia

  • Sinomar José do Carmo (PMDB) de Aloândia

  • Fausto Brito Luciano (PSDB) de Araguapaz

  • Otair Teodoro Leite (PSDB) de Piranhas.


Em Pires do Rio foi efetuada a prisão do ex-prefeito Luiz Eduardo Pitaluga da Cunha (PSD), que havia sido cassado em 17 de setembro do mesmo ano.[2]


Em maio de 2014, o processo continuava contra 59 pessoas, mas somente um dos prefeitos continuava afastado da prefeitura: o prefeito de Uruana, Glimar do Prado.[3] Todas as compras de medicamento haviam sido suspensas e os bens dos envolvidos bloqueados.[3]



Ver também |


  • Lista de escândalos de corrupção no Brasil


Referências




  1. ab Resende, Paula (15 de outubro de 2013). «MP desarticula grupo suspeito de fraudar venda de remédios em Goiás». G1.com. Consultado em 10 de abril de 2016 


  2. abcde Borges, Fernanda (15 de outubro de 2013). «Presos 12 prefeitos suspeitos de fraudar licitação de remédios em GO». g1.com. Consultado em 10 de abril de 2016 


  3. ab «Apenas um dos 11 prefeitos presos na Operação Tarja Preta segue afastado». g1.com. 15 de maio de 2014. Consultado em 10 de abril de 2016 








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